Sinto meu estômago embrulhado, uma vontade absurda de vomitar, sei que é por conta do meu desespero. O carro começa a andar mais devagar, meu corpo inteiro fica rígido e meu desespero aumenta. Passamos por um portão onde tem vários homens vestidos de preto e uma casa linda, digna de filmes. Reparo que o trajeto que o carro faz não é para a casa e sim para uma pequena casa que tem aos fundos desse terreno, meu medo vai ficando cada vez maior, meu coração bate descompassado, sinto minhas mãos suarem, meu corpo está todo tremendo. — Desce — Ele fala assim que o carro para. Por milésimos de segundos eu ponderado se desço ou não, apesar de saber que não tenho saída. Desço do carro com dificuldade, pois meu corpo todo está tremendo, tenho dificuldade até de ficar em pé. Ele segura em meu