02 — Jantar.

1626 Words
Eu acordo com o som da porta abrindo e vejo uma senhora de cabelos brancos aparece, usando um vestido preto e tinha olhos num violeta bem único: — Que bom que acordou, desculpe por isso... Ela vem até mim e me solta, nem fugi apenas sentei na cama segurando meu pulso sentindo ele doer: — Prazer, meu nome é Victória sou a serviçal de Enrique e vim ajuda — la a se preparar — Ela fala docemente. — Enrique? — É a única coisa que eu falo. — Sim meu mestre — Ela fala. — Ah, quem me comprou do i****a do meu tio, eu não vou jantar com ele. A mulher deixa cair o vestido que pegava do armário: — Mas tem que ir, Por favor o mestre não é um homem r**m tente conhecer ele melhor — Victória falava tentando me convencer. Ela me deu um longo vestido azul e branco, eu não queria mas ela acabou me convencendo, prendi o cabelo no alto e a acompanhei até a sala de jantar. Entrei e vi a mesa cheia de coisas deliciosas, um verdadeiro banquete de dar água na boca de qualquer um, me sentei mas não vi nada de Enrique eu olhava para o teto e via as pinturas feitas a mão: — Anjos — ouço. Eu abaixo a cabeça depressa e o vejo novamente me olhando, fiquei calada e ele se sentou do outro lado da mesa em minha frente. Jantava calada percebendo que ele me olhava: — Não vai comer nada — Pergunto o encarando. A expressão muda e ele fica sério: — Eu não falei que só falasse comigo se eu me dirige-se a você — Ele fala. Eu fico calada e ele levanta e pega uma garrafa no armário perto da lareira, eu aproveitei e peguei uma faca da mesa e escondi no meu vestido: — Vinho — Ele fala me entregando uma taça. Eu seguro e cheiro de leve: —Tem veneno? Ou algum tipo de dopante? — Falo afastando a taça sem beber. — Não faria sentido te matar ou qualquer outra coisa — Ele fala. Eu levo a meus lábios e bebo um gole, desce queimando minha garganta e tossi levemente: — Porque? — Falo. Ele levanta a sobrancelha e esperando algo tentando entender: — Porque me mantém aqui eu não sou nada para que precisa de mim? Ele se aproxima e para perto de mim me olhando e recuo um pouco na cadeira: —Acho que é hora de ir para seu quarto — Fala. O relógio de repente toca são oito horas, e u continuo parada ele soca a mesa me assustando eu levanto e corro para meu quarto e fecho a porta assustada. Eu me deito na cama e suspiro como se nada mais eu pudesse fazer, tentando dormir deixando a faça presa ao meu vestido caso ele entre aqui. (......) Acordo ouvindo um barulho eu vejo no relógio quase meia—noite, me levanto e abro uma brecha da porta e ando para fora vendo uma luz em uma brecha de uma porta. Me aproximo ouvindo alguns sons e espio em silêncio, vejo Enrique e uma mulher semi nua, ele a colocou contra a parede beijando seu pescoço, quando de repente presas aparecem e ele ataca o pescoço da mulher que grita se debatendo por alguns minutos mas logo cai no chão sem vida com seu corpo tendo últimos espasmos. Ele abaixa e eu vejo seus lábios se moverem ele disse "Perdão", sinto lágrimas escorrerem e tento me acalmar, ando para trás quando esbarro numa mesa e deixo um vaso cair, eu ouvi ele levantar andando até a porta. Corro depressa tentando fugir saio pela porta da frente e passo pelo jardim em desespero: "Ele vive em um castelo" Tento sair mais sou de derrubada e sinto ele me virar eu tento me soltar em desespero me debatendo enquanto ele me segura: — Agora que você sabe o que eu sou talvez passe a me obedecer — Ele fala segurando meus pulsos sobre o chão me impedindo de levantar. — Eu quero ir pra casa — Grito. — Essa é sua casa agora — Ele fala. — Você é um monstro! — Grito. Ele levanta e agarra meu braço me arrastando para dentro, eu me desespero imaginando aquela mulher morta. Agora eu seria a próxima? Ele me joga no chão do meu quarto, eu me levanto e me encosto de frente para um espelho: — Oque você quer de mim — Pergunto o encarando com raiva. — Não te interessa — Ele fala. — Vai me matar agora como matou a outra — Grito. Ele avança e fecho os olhos esperando o ataque e protegendo meu pescoço e rosto com os braços. Ouço barulho de algo quebrar, abro os olhos me vejo entre os braços dele e o espelho quebrado, com ele de cabeça baixa. — Me mate logo ou me deixe ir, não quero ficar presa aqui — Falo. Ele me olha e se aproxima de mim deixando o espaço entre meu pescoço e seus dentes menor afastando meus braços. Ele se aproxima e sinto sua respiração sobre minha pele, ele para e dá um beijo de leve me arrepiando. Eu o empurro e pego a faca presa ao meu vestido, ele vem na minha direção e no medo enfio a faca em seu peito fazendo ele dar alguns passos para trás sangrando um pouco. Ele tira a faca com um puxão e vejo o sangue pingar no chão e cubro minha boca: — Oque é você? — É tudo o que falo. Ele me encara e sinto um tipo de pânico me fazendo se apoiar na cômoda e trêmula e ele vira o rosto saindo: — Vai ficar presa aqui até deixar de me desafiar — Ele fala. — Não! — Falo assustada. — Você pediu por isso Angeline — Ele fala indo até a porta. — Enrique, por favor — Imploro assustada. Ele para e me olha e notei seus olhos brilharem levemente por ter dito seu nome: — Enrique — Falo. Ele baixou o olhar perdido e sai do quarto trancando a porta, eu bato na porta gritando até cansar e acabo sentando no chão irritada esfregando meu rosto me impedindo de chorar. Eu agora sei que logo logo eu seria o banquete, Afinal fui vendida para um monstro, um demônio....um Vampiro. — Aonde fui me meter. Pov Enrique. — Essa garota sabe como esfaquear alguém — Falo para Victória enquanto olhava o sangue na camisa agora na cômoda. — Senhor de tempo com certeza ela não sabia sobre sua vida e está assustada — Ela responde. Eu penso enquanto Victória sai terminando de limpar a ferida e fico sozinho com meus pensamentos, admito cometi um deslize não trancando a porta dela. Agora ela me acha um monstro, oque era de se esperar, mas eu não quero mata—la isso é o que ela não entende. Quando disse meu nome no quarto tive que me controlar para não avançar em cima dela. Seja como for ela é muito agressiva e energética como minha querida Evangeline, eu perdi ela a séculos e essa garota é exatamente o retrato dela. Oque me irrita por ser tão medrosa, eu não quero que ela me odeie, mas estou fazendo por merecer já que não consigo me controlar. "Evangeline" Eu percebo que tudo se aquietou então vou ver minha hóspede ando pelo corredor mas a porta não abre e imagino que ela bloqueou a passagem e reviro os olhos. "Tem mais de uma forma para eu entrar nesse quarto" (......) Chego a janela da varanda do quarto e a vejo no chão dormindo, eu entro e a observo com os raios da lua contra seu rosto maravilhoso. Eu a pego devagar e a coloco na cama a cobrindo e sento ao lado dela a observando, fico quieto e ouço sua respiração calma e acaricio seu rosto de leve. Ela se encolhe e eu me afasto, sentando numa poltrona acendendo a lareira, senti algo estranho ao vela mas não sei se é isso que devia sentir, por alguém que quase tentou me matar: — Não que fosse morrer por uma facada — Murmuro baixo rindo. Eu fico quieto e acabo dormindo na poltrona. (.....) Acordo com o sol batendo em mim eu vou pra sombra com um grito e cubro a boca me calando depressa e a vejo se mexer e virar na cama. Eu empurro o armário que barrava a porta facilmente quando abaixo evitando ser atingido por um frasco de perfume que ela tinha alcance na cômoda e bufo: "Que bom dia..." — Não bastou a faca, agora isso — Falo me virando para ela. Eu a vejo em pé e tento desviar o olhar, ela estava com uma camisola transparente e cabelo caindo como ondas, uma beleza única que realmente não havia notado ontem pela minha raiva: — Me mate de uma vez ou seja mais educado não invadindo meu quarto — Ela grita. Eu fico frente a frente com ela, que encolheu assustada andando para trás: — Eu não quero te matar, eu não gosto mas sou obrigado a fazer isso — Falo Senti meu rosto arder e virar depressa e percebo que ela me deu um tapa e a olho tenta se afastar de mim. Eu seguro seu braço quando noto a marca de minha mão onde a segurei ontem e ela me encara assustada e eu a solto. — O café está na mesa — Falo saindo e paro na porta — Se arrume...Por favor. Ela se esconde com a coberta percebendo como estava e noto ela corar antes de sair: — "Um anjo e eu um Demônio"
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD