Good Times Wayne´s part 2

3599 Words
O que vim fazer nesse bar hoje? A música era agitada, mas foi só pisarmos ali que trocou para uma mais lenta. Ótimo, tudo o que eu precisava agora. Justin parou em minha frente e me olhou com um leve sorriso no rosto, eu não estava nada confortável com isso, e acho que ele notou. Suas mãos vieram ao encontro da minha cintura e me puxaram gentilmente para mais perto, conseguia sentir a respiração dele bater em meu rosto. Ele pegou em uma de minhas mãos, e a mão livre eu entrelacei em seu pescoço, encaixando a minha cabeça próximo dali. Não queria ter que olhá-lo nos olhos, me sentia envergonhada demais pra isso. - É só acompanhar meus passos. – ouvi sua voz baixa em meu ouvido. Assenti. Ele começou a se mover, e a me mover junto a ele. Eu acompanhei, no inicio parecia meio confuso mas logo me localizei. Apoiei meu queixo em seu ombro, prestando a atenção na melodia que era tocada. O som suave do violão começou baixo, e logo a voz do vocalista começou. Ele cantava Say Something, e essa música nunca me pareceu tão linda como agora. A luz do bar parecia mais baixa agora, e ao nosso redor haviam vários casais dançando também. Não havia conversa, não havia risadas. Tudo o que era possível se ouvir era o violão e a voz, tudo parecia paralisado pra mim naquele momento. Justin apertou ainda mais a minha cintura, me fazendo me aproximar mais dele. Abracei seu pescoço mais forte. Enquanto observava Jen, não tão distante dali, abraçada com o mesmo carinha, eles dançavam também. Quando nossos olhares se cruzaram, ela sorriu e eu retribui. Ela levantou uma das mãos e fez um joinha. Estava feliz por me ver enfim se divertindo. A música já estava chegando ao fim, e eu não queria aquilo, aquele momento estava bom demais pra ser interrompido. Cantarolei o final dela baixo, acompanhando o vocalista. E quando enfim, acabou. Justin me soltou, nos afastamos um pouco e ele me olhou. - Não foi tão r**m assim né? – a pouca luz que havia ali refletia bem em seus olhos. Fazendo eles brilharem mais que o normal. - Não. – sorri. - Era esse sorriso que eu queria ver. – ele apontou e sorriu também. Desviei meu olhar dele, completamente constrangida. Logo começou a tocar uma música do Ed Sheeran, se eu não me engano o nome dela é Galway Girl. Que era uma música bem agitada, o som do violão era mais alto e seu ritmo era mais rápido, ele estava sendo acompanhado por outros instrumentos, que eu não fazia ideia de quais eram os nomes. As pessoas começaram a dançar agitadas, e a luz aumentou. Justin pegou na minha mão e me levou mais próxima dos outros, ele começou a mexer seu corpo animadamente, enquanto me olhava esperando que eu fizesse o mesmo. Não demorei muito para acompanhá-lo, mesmo achando que aquilo era uma cena ridícula para quem estivesse vendo, mas pra mim eu realmente estava indo bem. Quando a música chegou no refrão eu dei umas puladas, me esquecendo por um momento onde estava, só queria me divertir. Fechei os meus olhos e prestei a atenção apenas na música, mexendo meu corpo conforme ela tocava, ninguém iria perder tempo me olhando. - My pretty little Galway Girl. – cantarolei essa parte, ouvindo o Justin cantar junto. O que só foi possível porque ele estava perto. Quando a música acabou todos aplaudiram. Olhei para o palco com um sorriso que m*l cabia em meu rosto, fazia muito tempo que não me sentia bem assim. Quando olhei para o louro ao meu lado ele parecia estar me admirando, quando nossos olhares se cruzaram ele sorriu. E pela segunda vez naquela noite parecia que o mundo tinha parado. O que estava acontecendo comigo afinal? - Temos uma presença especial aqui, e gostaria de saber se ele gostaria de cantar uma música comigo! – a voz do vocalista soou animada pelo microfone. Justin desviou o olhar de mim o olhando, me fazendo ter a mesma atitude. Todos os olhares estavam direcionados a nós. Justin me olhou brevemente, me fazendo dar um tapinha em seu ombro, eu queria que ele fosse. E ele entendeu isso, no segundo seguinte começou a caminhar em direção ao palco. Fazendo todos em volta aplaudirem, pelo visto não era apenas eu que gostaria de ouvi-lo essa noite. Ele subiu no palco e cumprimentou todos da banda, ele e o vocalista pareciam decidir que música iriam cantar. Entregaram um violão para o Justin, e posicionaram um microfone em sua frente. Olhava atentamente. A primeira nota saiu do violão do vocalista, que eu precisava urgentemente saber o nome. A melodia era desconhecida por mim, Justin começou a acompanhá-lo. Me fazendo adorar o som que saía de ambos, apesar de tocarem a mesma música, tocavam notas diferentes. Tornando tudo mais agradável. Vi quando Justin acenou com a cabeça pra ele, fazendo o cara de imediato começar a cantar. Me aproximei mais do palco, parando ao lado de Jen que olhava admirada na direção do Justin. Entrelacei meu braço ao dela, vendo ela me olhar por um momento e segurar em minha mão. Voltando seu olhar para o palco. Justin se posicionou melhor em frente ao microfone e aproximou sua boca dele, soltando a primeira estrofe. But did you know that I loved you, or were you not aware? (Mas sabia que eu te amava, ou não estava ciente?) – me surpreendi com a sua voz. Era tão suave e rouca. As pessoas gritaram um pouco, mas logo pararam. You’re the smile on my face. (Você é o sorriso no meu rosto.) And I ain’t going nowhere. (E eu não vou a lugar nenhum.) I’m here to make you happy, i’m here to see you smile. (Estou aqui para te fazer feliz, estou aqui para te ver sorrir.) – seu olhar cruzou com o meu bem nessa parte, e ele deu um leve sorriso. I've been wanting to tell you this for a long while. (E eu venho querendo te dizer isso há muito tempo.) Eles entraram no refrão juntos, Justin como primeira voz. E depois eles foram revezando até o final da música. Eu ainda estava chocada com a voz do Justin, como ele era talentoso. Conseguia ser ainda melhor ao vivo. Meu olhar era de admiração pura. - Só não vale babar. Fecha essa boca, Lucy. – Jen disse divertida. Eu realmente estava de boca aberta, a fechei e olhei para a minha amiga sorrindo. - Ele canta muito, Jen. - Agora você entende o porquê de eu ter ido no show. Ele é realmente bom! - Demais. Quero ir em um show também. – disse animada. - Justin conseguiu fazer o que venho tentando fazer desde que te conheço. – franzi a testa. – Ele fez você se divertir. – ela sorriu. - Mas eu me divirto com você. - Eu sei disso. Mas nunca foi nessa intensidade. Apenas a olhei e neguei com a cabeça. Em algum momento eu devo ter me divertido dessa forma, só não me recordo agora. O acompanhante de Jen a chamou, ela se desvencilhou de mim e foi até ele, se sentando na mesa em que ele estava. Olhei para o palco, vendo o Justin descer dele, algumas pessoas o cumprimentaram enquanto ele agradecia e vinha em minha direção. Parando em minha frente. - E ai, o que achou? – é sério que isso realmente importava pra ele? - Achei demais! Você canta muito! – eu estava eufórica, não tinha nem como disfarçar. Ele gargalhou. - Como você está animada, nem parece a mesma garota que estava sentada com uma garrafa de cerveja na mão, no início da noite. - Não começa em. – apontei pra ele. – Posso voltar a ser ela em segundos. - Não está mais aqui quem falou. – ele ergueu as mãos em sinal de rendição. - Aquela música que cantou, é sua? – eu nunca tinha ouvido ela em minha vida. - Sim. O nome dela é Fall, é mais antiga, por isso não conhece. - Você sabe que não conheço nem as novas, né? - Sim, eu sei. Mas quero acreditar que você procurou pra ouvir. Eu procurei, mas ele não precisava mesmo saber. - Hoje eu te dei mais um motivo para ouvir as minhas músicas. - Mais um? E quais são os outros motivos? – cruzei os braços e fiquei o observando. - Esse meu rosto incrivelmente lindo e angelical. – ele apontou para o próprio rosto enquanto falava, me causando uma gargalhada. – O fato de eu ser gente boa.. - Ei, ainda não concordei com essa parte. – o interrompi. - Na verdade, você já concorda com ela à bastante tempo, só não quer admitir. – ele piscou. - Você é bem convencido. - Não é isso. Eu só estou dizendo a verdade, que está escrita bem aqui. – ele colocou o dedo indicador em minha testa. Me fazendo bufar. - Sonha. - Já é realidade. Aceita. Revirei os meus olhos. E antes que pudesse bolar uma resposta a altura, ele me puxou pelo pulso me levando novamente para perto das pessoas dançando. Ele segurou em minhas duas mãos e começou a me balançar. Eu parecia uma bonequinha em suas mãos e por mais que não quisesse fazer aqueles movimentos não conseguia evitar. Comecei a gargalhar daquilo, porque era ridículo. E ele me acompanhou nas risadas. Dançamos por um bom tempo, e só parei quando meu pé começou a doer, eu deveria ter colocado um tênis. Fui até uma mesa e me sentei, vendo o Justin se sentar em minha frente no segundo seguinte. Tirei a minha jaqueta, já que estava sentindo muito calor e me abanei um pouco com as mãos, tentando diminuir o suor. Os olhos de Justin foram direto ao meu cropped. - Isso é um sutiã? – ele me parecia um pouco surpreso. - Não. – respondi rápida. – É um cropped. Apesar de sua total surpresa o cropped não era nem um pouco vulgar. Ele era preto e continha renda, não aparecia nada que não deveria, apenas mostrava um pouco da minha barriga e meu b***o. Só que seu material lembrava muito o de um sutiã. - É lindo! – ele disse e desviou os olhos. - Obrigada, eu acho. Ele levantou uma de suas mãos, parecia querer sinalizar pra alguém. Vi quando um garçom parou ao nosso lado, e entendi tudo. - Trás uma porção de batatas grande. E dois refrigerantes. – Justin disse. No inicio achei que fosse uma zoeira de sua parte, mas quando vi o garçom anotando o pedido e saindo dali, me surpreendi. É sério que aqui vende porção de batata e refrigerante? Que bar é esse? - Você não costuma frequentar muitos bares né? – ele mantinha seu olhar fixo em mim. - Está tão óbvio assim? – ele assentiu. - As pessoas não costumam só beber, elas sempre querem comer algo e eles oferecem algumas opções, nada muito extravagante. É sempre algo simples e que engane um pouco o estômago. - Mas refrigerante? - Sim. Por que não? Existem pessoas que vem ao bar e não bebem. Apenas assenti. Eu precisava mesmo sair mais. Os nossos pedidos chegaram, ataquei as batatas causando risadas no Justin. - Por que não me disse que estava com fome? - Só percebi isso agora! - falei enquanto abria uma latinha de refrigerante e dava um gole. Refrescante! Justin começou a comer as batatas também e olhava em volta. - Por que as pessoas aqui não ficam te olhando? – eu realmente me sentia curiosa quanto á isso. Ninguém encarou o Justin nessa noite. - Me encararam sim, você que não notou. – ele sorriu. – A maioria aqui já está bem acostumada com a minha presença, pra eles eu sou apenas um cara, não sou alguém famoso. - Então as pessoas que frequentam esse lugar são sempre as mesmas? - De certa forma, sim. Aparece um ou outro de diferente, mas em modo geral são sempre os mesmos. Assenti. Eu entendo as pessoas que vem aqui sempre, é um lugar bom de se estar. Eu poderia criar o hábito de vir aqui mais vezes, principalmente agora que sei que tem batatas e refrigerante. Jen estava certa quando disse que eu iria gostar daqui! - E o Chaz? – dei mais um gole no meu refrigerante. Enquanto observava ele comendo suas batatas olhando atentamente para algo. - Disse que estava vindo. - Sério? E isso foi que horas? - Sei lá. À umas duas horas atrás! Abri minha boca. Justin dizia isso tão naturalmente. Eram duas horas de atraso! - Relaxa! – ele me olhou. – Eu que vim mais cedo do que o combinado. Era pra estar chegando aqui agora. - Por que veio tão cedo? - Sei lá. Gosto de vir a esse lugar sozinho. Queria um tempo pra mim antes de estar com meus amigos. – ele disse no plural. O que me fez franzir o cenho. Achei que só o Chaz viria, mas não ousei abrir a minha boca para perguntar algo. Estava cansada de fazer perguntas, só queria comer as batatas. Pela primeira vez ficamos em silêncio, Justin parecia preso em seus pensamentos e eu terminava de tomar meu refrigerante, olhando a minha volta reparei em um casal um tanto inusitado, a menina parecia ter bebido mais do que seu organismo pode aguentar, enquanto o garoto parecia mais sóbrio. Ele tentava segurar ela pela cintura enquanto a mesma o abraçava, e estava nítido que era forte. O garoto ria de algo que ela supostamente estava dizendo em seu ouvido. Ela se afastou dele e deu um beijo em sua bochecha, recebendo um beijo na testa logo depois. Os dois sorriram um pro outro, e não era qualquer sorriso. Era aquele sorriso, sabe? Aquele que só damos quando estamos extremamente apaixonados. E foi ai que comecei a refletir sobre a minha própria vida, nunca estive apaixonada de fato. Quer dizer, tive uns lances, cheguei até a namorar. Mas nunca olhei para alguém como aqueles dois estavam se olhando, nunca senti aquilo que os filmes românticos descrevem tão bem. Parece ser algo mágico pra quem olha de fora, mas será que é tão lindo quanto parece? Justin me olhou e percebi quando ele seguiu meu olhar, que ainda estava sobre o casal. Ele me olhou e sorriu. - Achou o casal bonito? - Sim. Nunca me apaixonei daquela forma. – não desviei o olhar deles. - É uma sensação boa. Mas é perigosa. – ele parecia saber bem do que estava falando. Olhei para seus olhos. - Por que perigosa? – apoiei minha cabeça em uma de minhas mãos. Estava começando a sentir sono. - Porque você nunca sabe pra onde isso vai. É como se jogar de um avião sem ter a certeza de que o paraquedas vai abrir. E a chance dele abrir é a mesma de não abrir. – pausa. E suspiro. – Se ele abre, bom. Você pousa em segurança e pode viver uma bela história de amor. Mas se ele não abrir, você vai levar um tombo enorme e vai se quebrar inteiro. – Justin passou as mãos pelo rosto. - Parece que ele não abriu pra você. - Não chegou nem perto. – ele soltou uma risada amarga.- Eu a amava! Mas isso não foi o suficiente. – seu tom de voz era carregado de desgosto. - Sinto muito! – minha voz saiu mais baixa do que eu gostaria. - Não sinta. O que vale é a experiência. – ele sorriu me confortando. – E é algo que não dói mais. - Você ainda a ama? - Oh, não! – ele disse convicto. – Só a admiro muito. - Entendi. E de repente o clima me pareceu tão pesado. Vi algumas pessoas se aproximando de nós, Chaz era um deles. - Olha quem está aqui! – ele disse animado me olhando. – A anã. - Não vou nem falar nada pra você. – bufei vendo ele sorrir e se abaixar um pouco para me abraçar. Tinham mais 3 garotos com ele. Eles me cumprimentaram formalmente e se juntaram a nós. Chaz se sentou ao meu lado. Os garotos começaram uma conversa animada, enquanto pediam várias bebidas. E soltavam risadas altas. Eu não me sentia mais confortável ali, esse era um daqueles momentos que você só quer sumir. Não que eles fossem chatos. Nada disso. É que eu não me enquadro nesse padrão que eles fazem parte, eu não sou esse tipo de pessoa que bebe e fala alto. Eles contavam histórias e gargalhavam delas, e eu sequer via graça naquilo. Nesses momentos que eu me lembro o motivo de evitar tanto saídas. Eu sempre fui o que fui, nunca tentei me moldar para fazer parte de um grupo em especifico. Foi assim no ensino médio, na faculdade e está sendo agora. Justin estava se divertindo com eles e isso era bom, ele estava tão calado à alguns minutos atrás. - Chaz, você pode me dar licença? – pedi baixo. Já que ele estava tampando a minha passagem. Vesti a minha jaqueta novamente. Ele me olhou. E sibilou um “Claro!”. Se levantando rapidamente para que eu pudesse enfim, sair. Sentia um olhar queimando em mim, e meio que já sabia de quem era. Mas preferi não olhar para ele. Vasculhei todo o local com os meus olhos, a procura de Jen. A noite já havia acabado pra mim, estava extremamente cansada. E ficar ali com o Justin e os amigos dele não era divertido pra mim. A achei em um canto com uma garrafa na mão, ela estava apoiada em uma mesa, e posso garantir que ela cairia se não estivesse apoiada ali. Droga! Ela tinha enchido a cara. Caminhei até ela em passos largos. - Jen, você está bêbada? - Eu? Não! – ela disse e gargalhou. - Cadê o cara que estava com você? - Dispensei. Ele beijava muito m*l. Meu Deus, como ele beijava m*l! – ela dizia de uma forma meio embolada. Tirei a garrafa de sua mão e coloquei na mesa. - Vem, vamos embora! – segurei em sua cintura, fazendo ela se apoiar em mim. E é justamente nessas horas que eu odeio o fato de ela ser tão mais alta que eu. O seu peso estava demais para eu suportar sozinha. - Jen, eu preciso que você me ajude, ok? – a olhei. – Tente se equilibrar, não tenho força para te carregar sozinha. Ela apenas gargalhou. Tá vendo porque odeio bebidas? Odeio o fato dela ter chegado a esse nível em tão pouco tempo. - JUSTIN! – ela gritou animada. Mal tive tempo de olhar, ele apoiou ela em seu corpo e a desencostou da mesa. - Eu sou muito sua fã, sabia? Você é demais! – ela disse pra ele e sorriu. Ele assentiu e me olhou. Quando eu contasse a ela a vergonha que ela está passando perto dele ela vai querer morrer. Caminhei na frente, já que ele não precisava de minha ajuda. Passei pela mesa em que ele estava à uns minutos atrás e acenei brevemente para os rapazes, Chaz me mandou um beijo no ar. Sai do bar e tirei a bolsa da Jen, procurando a chave do meu carro. - Ainda bem que você não bebeu. – Justin disse para mim. - Eu já sabia que ela ia dar um dessa. – bufei. - Justin, você é tão lindo. – Jen dizia. Causando risadas no Justin. - Te peço desculpas por isso. – eu disse assim que destravei a porta do carro, abrindo a porta do passageiro para que ele colocasse Jen ali. Ele ajeitou ela no banco e fechou a porta se virando de frente para mim. - Tá tudo bem. – colocou as duas mãos no bolso da calça. - Obrigada mesmo pela ajuda. Ela iria me dar um trabalho. – soltei uma risada. - Sim, ela ia. – ele riu. Nós dois ficamos nos olhando por um curto período, parecíamos não ter o que dizer um pro outro. - Bom, eu vou indo! – disse meio desajeitada, enquanto gesticulava com a mão. – Obrigada pela noite, me diverti muito! – estava sendo sincera. - Eu também me diverti. – ele parecia estar desconfortável. - Tchau. – acenei com a mão e me afastei dele. Mas antes que pudesse me afastar mais senti ele me puxar pela mão e me dar um abraço forte, que eu retribui de imediato. - Agora você tem que almoçar comigo. – ele disse próximo ao meu ouvido. - Pode marcar. – disse assim que nos soltamos. - Marcarei! E nada de me dar um bolo. – ele disse divertido. - Não posso garantir nada, Justin Bieber. – joguei meus cabelos e dei a volta no carro. Ele jogou a sua cabeça para trás, rindo. Entrei no meu carro com um pequeno sorriso, dei a partida saindo dali aos poucos. Fiquei o observando pelo retrovisor enquanto o carro ficava cada vez mais distante, esperando que ele se desse conta, vi ele caindo em si em questão de segundos. Justin estava revoltado. Ele colocou as duas mãos sobre a cabeça e manteve seu olhar em meu carro que já estava longe demais para ser impedido. Quando ele chutou o nada, eu gargalhei. Ele não tinha o meu número, sendo assim, não tinha como marcar o almoço. Não foi mesmo dessa vez, Bieber.
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