Henrique acordou e virou para o lado na tentativa de dormir novamente, ao se virar ele viu Alina que dormia de bruços e seu vestido estava um pouco levantado deixando a mostra sua coxa e um pouco de sua b***a, por uns minutos ele ficou imóvel apenas admirando o corpo dela e tendo uma série de pensamentos safados onde ele a tocava de todas as formas possíveis e ela delirava de prazer, mas logo ele foi desperto de seus pensamentos com seu celular tocando, ele pegou o celular que estava sobre o criado mudo e logo viu quem era, Alana, sua secretária e alguém com quem ele ficava com muita frequência, ele desligou o celular voltou a colocá-lo sobre o criado mudo e fechou os olhos, a ficha dele estava caindo, ele não era mais um homem solteiro.
Alina acordou e o viu a seu lado mexendo no celular, ele estava distraído nem percebeu que ela havia acordado.
—que horas são?—ela o questionou fazendo ele a olhar.
—são seis e trinta.
—dormi demais, escuta, não íamos sair?—ela perguntou.
—e vamos, só lá pelas nove da noite.
—ué? onde vamos a essa hora?
—a uma balada, um amigo meu vai com a gente.
—legal, minha mãe dizia que amigos só servem para levar para o m*l caminho—Alina disse revirando os olhos.
—se ela soubesse que é seu marido que vai te levar para o m*l caminho—ele disse rindo.
—como assim?
—você é toda pura e inocente, parece até um anjo, já eu...bom, eu sou exatamente o contrário.
—isso não é r**m, pelo menos assim vou aprender alguma coisa sobre a vida.
Já passava das oito da noite, Alina estava terminando de se arrumar, ela colocou um vestido preto tomara que caia que desenhava bem suas curvas, fez uma maquiagem leve, não tinha costume de usar, então decidiu não ousar, apenas fez um delineado e colocou um batom vermelho, sua mãe nunca havia deixado que ela usasse batom dessa cor.
—estou pronta—disse ela parando bem a frente de Henrique que estava sentado na cama a esperando.
—está muito bonita
—obrigada—ela respondeu. Em frente ao hotel eles pegaram um táxi e foram ao endereço onde Henrique ficou de encontrar com seu amigo, de fora já se ouvia a música alta e tinha muitas pessoas, ele olhou ao redor avistou seu amigo e acenou para ele que rapidamente foi ao seu encontro.
—chegaram a muito tempo?
—acabamos de chegar, Alina esse é Alex, Alex essa é Alina...minha esposa.
—é um prazer te conhecer—disse Alex
—o prazer é todo meu—ela respondeu sorridente ,Alex os olhava surpreso, ele não tinha ideia de que o amigo ia casar, Henrique sempre foi da farra e nunca havia namorado sério com ninguém.
—mano, não estou acreditando que você casou.
Eles entraram na boate e logo sentaram em uma mesa, Alex pediu o melhor whisky, ele queria comemorar o casamento do amigo, o garçom trouxe a bebida para a mesa e Alex mesmo tratou de encher os copos, Alina tomou um o gole e fez uma careta.
—que foi? — Henrique perguntou ao ver a cara não muito boa da esposa.
—isso é horrível—ela disse e ele riu.
—esqueci que você não bebe, vou pedir algo mais leve pra você— Henrique fez um sinal com a mão e o garçom veio até a mesa
—traz um drink de morango por favor—pediu ele, uns minuto depois o drink chegou, ela experimentou, o gosto era bem mais suave e a bebida era doce, esse a agradou. Alina tinha realmente gostado do ambiente, as músicas animadas, as luzes, os drinks que por sinal estavam fazendo efeito, já estava bem animada e falava mais que o costume, eles dançaram, conversaram sobre diversos assuntos ela estava se divertindo como nunca havia se divertido antes, estava descobrindo a vida. As horas passaram rápido e quando eles se deram conta já era madrugada e a boate estava quase vazia.
—vamos logo Alex, já são quase quatro da madrugada—disse Henrique.
— vamos ficar um pouco mais cara— disse ele cambaleando de tão bêbado.
—não mesmo, vamos — eles saíram da boate rindo feito três bobos, efeito da bebida, Alex tinha tirado a camisa e a girava enquanto dançava, Henrique fez sinal para um táxi que logo parou e eles entraram.
—precisamos repetir essa noite—disse Alex com a fala embolada por conta do álcool.
—apenas se prometer não tirar a roupa—disse Henrique .
—Alina olha seu marido cortando meu barato.
—concordo com meu marido, nada de tirar a roupa Alex —Alguns minutos depois o táxi chegou ao hotel onde Alina e Henrique estavam hospedados, eles se despediram de Alex e saíram do táxi, os dois caminhavam com dificuldade se apoiando um no outro e rindo da situação.
—se meus pais me vissem assim iriam surtar.
—mas eles não estão vendo.
—e isso é ótimo— caminharam pelo corredor e logo chegaram ao quarto, ele abriu a porta e os dois entraram, Alina cambaleou e ele a segurou pela cintura fazendo seus corpos colarem e seus olhares se conectarem, ele acariciou o rosto dela e logo a beijou, o beijo era intenso e durou até acabar o ar.
—fecha a porta—ela pediu quase que em um sussurro, ele fechou a porta e os dois voltaram a se beijar mas desta vez a iniciativa foi dela.