Esther Mantovanne
Eu me chamo Esther Mantovanne, tenho vinte e seis anos e moro em Seattle. Eu sou a delegada Esther, chefe da delegacia de crimes internacionais. Eu estou há longos cinco anos atrás de provas, testemunhas, qualquer coisa que me leve até aquele maldito filho da p**a que matou meu pai, o Yuri Hiuga, mais conhecido como Boss.
Quinze anos atrás meu pai esteve com esse verme nas mãos, mas esse maldito matou meu pai em uma emboscada. Esse desgraçado armou para o meu pai e o levou até a Itália seguindo provas plantadas por ele, quando chegou lá meu pai foi alvejado. Nem o corpo do meu pai eu pude velar, só recebi os pedaços. Eu comemorei tanto quando recebi a assinatura do juiz na ordem de prisão, agora aquele verme vai saber o que é bom pra tosse, maldito.
—Está animada Esther? —O kaio pergunta me abraçando por trás.
—Muito! —Eu dou um beijo em sua bochecha. —Eu finalmente vou ter justiça para o meu pai. Finalmente o império do Boss vai cair.
O kaio me olha e arqueia a sobrancelha. Ele não parece muito confiante.
—O que foi? Você não acha que tudo que nós temos é suficiente?
Ele me vira pra ele e acaricia meu rosto com carinho.
—Não é que não seja suficiente, Esther —ele fala com pesar —todas as provas que coletamos nesses cinco anos são boas, importantes e foram suficientes, tanto que o juiz assinou a ordem de prisão.
—Qual é o problema então?
—O nome Boss, a identidade dele é o problema, Esther. Nós não estamos lidando com um traficante internacional qualquer, o Yuri Hiuga não é um simples chefe de quartel de drogas ou armas. Ele é O CHEFE, ele comanda a Elite, essa organização criminosa é poderosa e nós sabemos que não vai ser tão simples assim.
Eu estou tentando ser confiante, aliás eu sou confiante mas eu sei que o kaio está certo. A Elite não é uma máfia qualquer, ela faz juz ao nome Elite. Esses desgraçados conseguem ser tão poderosos que até o governo tem medo de mexer com eles.
—Quando você vai atrás dele para cumprir a ordem? —O kaio parece preocupado.
—Os investigadores e a equipe tática estão vindo para nossa reunião. Eu acho que ele não vai fazer cena no castelo dele, mas é bom ir preparado. — Eu sorrio.
—Eu não vou conseguir ir com você porque tenho uma audiência. O Arshe finalmente vai sentar no banco dos réus —ele fala feliz, eu o beijo nos lábios para comemorar.
Eu e o kaio somos namorados tem uns três anos. Nós nos conhecemos em um caso envolvendo tráfico de pessoas, o caso do Arshe. O kaio começou a investigar o caso depois que uma amiga dele sumiu, minha delegacia pegou o caso e nós acabamos nos envolvendo, uma noite de sexo virou um namoro de três anos, e futuramente será um noivado.
—Acho que isso merece uma comemoração —eu falo entre os beijos, eu acaricio o peito dele por baixo da camisa.
—Eu concordo! — Ele responde abrindo o botão da minha calça. —Eu sou louco por você sabia, delegada Esther Mantovanne. — Ele fala com aquela voz rouca de desejo que me deixa maluca.
O kaio é um moreno bonito, com uma pegada boa. Ele é carinhoso e ao mesmo tempo firme, cada toque dele tem carinho e intensidade. Eu solto pequenos gemidos quando ele acaricia minha i********e sobre a calcinha. Eu puxo ele até chegarmos na minha mesa sem parar parar o beijo, que agora está intenso e urgente. O kaio desce as minhas calças até os joelhos e aprofunda seu toque. Ele desce beijando meu pescoço até chegar aos s***s, eu mesma os tiro para fora e dou espaço para a boca dele trabalhar neles.
—Você é muito gostosa, Esther... —Ele fala entre uma chupada e outra.
—Você é gostoso demais também... Ahhh! — Eu solto um pequeno gemido quando ele insere os dedos em mim.
Ele me vira de frente pra mesa com uma agilidade incrível, depois abre as próprias calças e começa a roçar seu m****o na minha entrada.
—Nós não temos muito tempo, vamos logo para o prato principal antes de alguém vir bater na porta. —Ele fala passando a mão na minha b***a.
Eu sinto seus dedos fazendo movimentos circulares no meu c******s e em seguida sinto a pressão na minha entrada. Eu solto gemidos baixos quando sua virilha bate contra minha pele, ele enfia tudo de uma vez e não pára de se movimentar. Eu seguro firme na mesa quando ele começa a ir mais rápido e forte.
—Você ... Ahhh! Eu vou... gozar! —Eu finalmente termino e em seguida ele também.
—Mais tarde vou na sua casa pra gente continuar —ele diz me entregando o papel pra eu me limpar.
—Será um grande prazer, senhor investigador —eu pisco pra ele.
Bem que ele disse assim que vestimos nossas roupas, ouvimos uma batida na porta.
—Delegada, está tudo pronto para a reunião com o pessoal que vai participar da operação. —A Munik, uma policial da equipe tática fala da porta.
Eu digo que já estou indo e ela sai. Eu rio quando ouço a palavra operação, esse homem é tão desgraçado que é preciso preparar uma operação para uma simples prisão. Prisão de um só homem demandar uma equipe inteira, gastos para o governo... É brincadeira.
—Bom dia a todos! —Eu falo entrando na sala.
—Bom dia, delegada! —Eles respondem todos juntos.
—Bom, o que nós temos da área da residência do criminoso? —Eu pergunto.
Eles abrem todo o material no computador. A residência do velho é um castelo. Enorme! Aquele filho da p**a vive como um rei, tudo fruto do dinheiro conquistado às custas da vida dos inocentes que ele ferra. Pelas imagens do satélite conseguimos vê a quantidade de seguranças, são muitos, tudo lá nos arredores é vigiado por câmeras de segurança de alta qualidade, com sensor de movimento, visão noturna, leitor de calor. Esse velho tem medo da morte.
—O velho tem uma equipe de segurança igual a da rainha da Inglaterra. Esse homem é poderoso, chefe. —A Munik fala.
—Ele é um covarde isso sim. Gosta de mandar o pessoal dele fazer o serviço sujo, mas ele mesmo vive escondido. Deve ter segurança até na hora de cagar —Eu falo com sarcasmo.
—Não duvido, já que esse é o todo poderoso Boss, da Elite. Nós estamos mexendo com o tubarão.
—É, o tubarão que vai virar sardinha na cadeia. —Eu falo e todos na sala riem.
Nós marcamos a operação para o próximo dia de manhã. Combinamos de sair bem cedo, acordar o tubarão de madrugada para ir da cama, direto para cadeia. Eu m*l consegui dormir a noite de tanta ansiedade. Eu comecei a me arrumar três horas da manhã, coloquei uma camisa preta da polícia, uma calça jeans, prendi meu cabelo num r**o de cavalo, coloquei minha bota que eu amo, ela é ótima para chutar a cara dos vagabundos que resistem à prisão, e o mais importante minhas armas, o frank meu fuzil, é, eu dei um nome pra ele.
Nós saímos da porta da delegacia de polícia de crimes internacionais de Seattle às quatro horas da manhã, ainda escuro. Nós seguimos em três carros diferentes até o aeroporto e de lá fomos de avião, no jatinho fretado pela equipe de segurança do estado. A segurança do lugar é realmente reforçada, digna de realeza, o piloto pousou num campo de pouso de aeronaves de pequeno porte. O velho tem uma pista de pouso no "quintal" dele.
Nós fomos parados assim que descemos, chegaram uns quinze seguranças, todos muito bem vestidos e bem armados, eu apresentei o documento e eles nos levaram até uma sala grande. A decoração do lugar é um luxo, creio que os pilares de ouro maciço faz inveja até para os Sheiks Árabes, o homem gosta de ostentar.
—Pronto. Estamos aguardando, agora você pode ir chamar o seu chefe, diz que a POLÍCIA está aqui pra vê-lo. —Eu falo dando ênfase à palavra polícia. O homem dá um meio sorriso debochado.
—Sim. Nós já o informamos, senhora. —O homem fala calmamente enquanto desce os olhos pelo meu corpo.
Que feio, o gesto, porque o homem é bem gato. Aliás todos os seguranças são lindos. Parece que são escolhidos pela beleza, porque não tem um feio. Depois de esperar por mais de quarenta minutos, eu já estou a ponto de invadir aquele maldito quarto e arrancar o velho de lá. Quando eu vou começar a bagunça, a porta lateral se abre. Eu olho o homem que acaba de entrar, não deve ter mais de cinquenta anos, loiro, olhos azuis e uma barba bem feita, o corpo é um espetáculo a parte, alto, ombros largos e muitos músculos. Ele está com uma cara m*l humorada, mas parece divertido quando nos vê ali. Ele não é nem um pouco velho, como imaginei.
—Está procurando por mim, delegada Esther? —Ele fala com um certo sarcasmo na voz. Aliás sua voz exala poder, comando e uma frieza, é até bem sexy.
Continua...