Capítulo 2

1386 Words
—Se você for o Yuri Hiuga, mais conhecido como Boss, é, eu estou sim! Ele estreita os olhos com diversão, só pela arrogância esse homem se acha intocável. Mas, ele vai descobrir que não é o deus que se acha ser, ele vai cair, ah, se vai! —E a que devo a honra de ser procurado por você? Ele pergunta com desdém. Ele anda até está a poucos passos de mim, me olha de cima a baixo e depois passeia os olhos no restante da equipe, avaliando um por um. Eu entrego a ordem de prisão. —Aqui! O senhor terá que nos acompanhar até a delegacia. Está preso! Ele pega o papel da minha mão, olha e ri com deboche. —Vamos tomar café? Eu não trato de assuntos —ele olha o papel novamente — irrelevantes de barriga vazia. Eu olho pra ele com ódio. Esse homem é o cúmulo da arrogância, ele entrega o papel ao segurança. —O senhor não entendeu?! Eu disse que você terá que nos acompanhar até a delegacia, agora! Ele dá aquele sorrisinho debochado e me olha novamente. Minha vontade é encher a cara dele de socos. —Você está muito estressada, delegada —ele sorri com malícia —está precisando se acalmar. Eu convido vocês para me acompanharem no café da manhã. Ele se vira e sai. Meu ódio cresce. Estou a ponto de explodir de tanta raiva. —Olha aqui, cara! — Ele volta a olhar pra mim — Você vai vir conosco por bem, ou teremos que usar a força? Ele dá uma gargalhada. O deboche na cara dele e dos seguranças que estão na sala me deixa com ódio maior ainda. —Eu estou tentando ser gentil, delegada Esther. Nós estamos na minha casa, eu fui tirado da minha cama por vocês. Eu não fico muito paciente quando estou com fome. Ele fala com calma, mas suas palavras foram uma ameaça bem explícita. —Olha aqui seu filh... —Calma chefe —a Munik segura meu braço — ele está tentando desestabilizar você! O maldito dá outra gargalhada. —Sua subordinada é bem esperta, delegada —ele fala com sarcasmo —eu vou tomar o meu café da manhã, enquanto isso, nós esperamos o meu advogado chegar. — Hahaha e você acha que pode escolher?! Olha aqui seu criminoso arrogante de merda! Esse papel é uma ordem assinada pelo juiz —eu pego o papel da mão do segurança e levo até ele —está vendo aqui? O indivíduo, no caso você, terá que acompanhar os policiais delegados para a ação até a delegacia. Você tem que ir e será A-GO-RA! Ele me olha com desdém, é impressionante como ele acha que está acima de tudo e todos. O maldito coloca as mãos nos bolsos da calça de moletom, seu sorriso é radiante. Ele tem certeza que vai se livrar dessa. —Vou precisar usar as algemas? Eu pergunto e ele olha atrás de mim. Ouço a porta abrir. —Bom dia! Uma voz grossa e fria ecoa por toda a sala. Eu olho para trás e um homem com cara de poucos amigos acaba de entrar, ele vem até onde estamos. Tem o mesmo nariz empinado e a mesma arrogância do homem que está na minha frente, tem a mesma beleza também, só que é mais novo, deve ter a mesma idade que eu. —Finalmente você chegou, Max. —Eu cheguei o mais rápido que pude, quatro horas da manhã? É sério Yuri? O homem fala m*l humorado, ele nem se quer olhou para as outras pessoas na sala, parece não enxergar ninguém aqui. Arrogante de merda! — Não me culpe. A culpa foi dos nossos amigos políciais, a senhorita delegada Esther —ele olha pra mim com aquele sorriso cínico —ela bateu na minha porta nesse horário. Eu tenho que acompanhá-los segundo esse papel. —Ele aponta para a minha mão. —Você não tem! —O homem fala. — E quem você acha que é, pra decidir isso? —Eu me coloco no campo de visão dele. —Eu sou o advogado dele. —Ele me olha com desdém. Como pode, é igualzinho ao chefe dele —Meu cliente não vai a lugar nenhum com você, a menos que queira, é claro! — Ah, quer dizer que o d***o tem mesmo um advogado? —Ele estreita os olhos. Diferente doYuri esse advogado não tem calma alguma. — Olha aqui, senhor advogado, o seu cliente tem uma ordem de prisão contra ele, segundo essa ordem, ele terá que nos acompanhar sim! Ele abre a pasta que tem nas mãos, tira um papel e abre na frente dos meus olhos. —Segundo esse papel aqui, meu cliente não precisa fazer absolutamente, nada! Essa atitude de vocês é absurdamente invasiva, desnecessária e humilhante para o meu cliente. —Eu dou uma gargalhada. —Você só pode está de brincadeira! —Eu bato minha mão na dele, sem olhar o papel — O que você acha que é isso aqui, uma brincadeira? Seu cliente está preso, ouviu bem, PRESO! —Não. Eu não brinco, delegada. Meu tempo é precioso demais para brincar com um bando de policiais incompetentes, que acham que acordar os outros de madrugada com um papel assinado por um juiz igualmente incompetente é trabalhar. —Ele fala com raiva. —Olha aqui seu advogado filho da p**a, você baixa a bola. Você e esse seu cliente são dois criminosos que se escondem atrás do dinheiro conquistado com a vida de inocentes. Mas acredite em mim, vocês dois vão cair! Ele me olha como se eu estivesse falando do tempo. Como se nada do que eu falei tivesse importância para eles. Isso me deixa mais furiosa ainda. —Bom, se vocês não aceitam me acompanhar no café da manhã, meus seguranças vão acompanhar os senhores até a saída. Eu aperto as mãos com força quando o Yuri fala com aquela cara de deboche, ele olha pra mim de cima, com aquele ar superior. O homem que está na minha frente nem isso faz, é como se nenhum de nós policiais, ou a justiça, fossemos nada, como se fossemos inferiores. —Eu vou ter o maior prazer do mundo quando eu colocar as mãos em você, Yuri Hiuga, você vai pagar pelos seus crimes —digo com raiva e ele ri —e você seu advogadozinho de merda, vou colocar todos os seus clientes na cadeia, um por um, até você ir junto. —Eu falo entre os dentes. —Se você continuar com seu ataque de histeria, aqui na casa do meu cliente. —Ele diz calmamente —Quem vai para a cadeia é você, sua delegadazinha incompetente. Assédio, calúnia, difamação, ameaças... Tudo isso é crime, você acabou de cometer todos em uma única frase. Eu garanto, você não será bem recebida no presídio. Pela primeira vez ele olhou pra mim, olhou de cima a baixo, mas só tem desdém no seu olhar. —Você pode voltar para sua delegacia, e ir fazer o seu trabalho pelo qual é paga, ou, eu vou fazer uma ligação e você vai saber quem é a merda nessa sala. —Ele diz friamente. Eu fecho os punhos e estou a ponto de encher a cara desse i****a de porrada, quando a Munik me segura. —Vamos chefe. Nós não temos mais nada que fazer aqui, ou será contra lei. Eu sei que ela está certa. O papel que aquele advogado de merda trouxe tem o carimbo do desembargador, essas p***a realmente não brincam em serviço. Eles sempre tem uma carta na manga, mas um dia as cartas acabam. —Eu vou. —Digo finalmente —Não fiquem tão felizes, essa foi só a primeira batalha. Eu não vou parar até acabar com vocês. Eu não tenho medo. Até o d***o por pior que seja, tem uma fraqueza, Yuri Hiuga, eu vou descobrir a sua. —Ele ri com satisfação. —Estou ansioso pela próxima batalha, delegada Esther. Eu olho o advogado na minha frente. —Me aguarde! Ele só me olha, eu passo por ele batendo com força no seu ombro, ouço sua pasta cair e ele xingando. Também ouço a risada do Yuri. Estamos apenas começando, seus bandidos de merda. Continua...
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