Foi passado para Barbara o resumo do Projeto da empresa de Heitor, o montante de investimento era grande, o projeto era grande, ela ficou com muitas dúvidas.
Sua secretária sempre avisando que o responsável pelo projeto queria ter uma reunião com ela, foi quando ela viu a ficha dele, trinta e cinco anos, solteiro. "Com certeza deve ser desses que acham que família e perda de tempo, e vive de festa."
Mesmo com uma má impressão de Heitor, ela aceitou a reunião.
Não pensou que ficaria tão mexida com a figura do homem, um loiro alto, com corpo atlético, com certeza passava mais tempo na academia do que trabalhando, deve ser um mulherengo, com essa aparência também deve ser fácil, esses foram os primeiros pensamentos de quando viu Heitor pela primeira vez.
Mas tudo veio a baixo, depois que conversou com ele, quando soube que era viúvo, sentiu uma dor no peito, cuidando de uma filha sozinho, não era fácil. Ele foi galanteador, sem ser @busado.
O quase tombo dela, fez com que eles ficassem próximos, todo o medo que ainda tinha nela, ficou nítido, e por suas palavras ele percebeu que ela não passava de uma mulher quebrada.
Barbara, sabia que depois da sua reação, ele não seria mais o galanteador de antes, pois os homens fogem de mulheres traumatizadas, ninguém quer problemas que não são seus, melhor assim. Esse era o pensamento dela todas as vezes que pegava os papeis do projeto, pois sempre vinha os braços forte segurando o seu corpo e o perfume dele que parecia não sair dela.
O projeto era ótimo, ela viu-se comprando uma casa para ela e os filhos lá, observou que na estrutura tinha até a construção de uma área de lazer compartilhada, ela lembrou que para esse tipo de plano tinha um investimento particular, que poderia deixar o custo do projeto mais barato, foi então que ela entrou em contacto com Heitor, que ao contrário do que ela pensou, continuou a fretar com ela, e a convidou para um almoço, ela ficou muito nervosa, mas aceitou.
No dia do almoço, Barbara não conseguia manter o foco em nada, ela sem perceber, colocou a sua melhor roupa no dia, mesmo sendo uma roupa super conservadora, que não deixava nem um centímetro de pele abaixo do seu queixo aparecendo.
Próximo das onze horas ela pegou a sua pasta e avisou a secretária. "Nadia estou a sair para um almoço com o senhor Heitor, qualquer coisa me ligue."
"Mulher, que sorte, o viúvo mais cobiçado da cidade, desde que ele ficou viúvo nunca saiu com nem uma outra mulher, da uma ajeitada nessa roupa mulher, quem sabe você não laça o homem, e fica tranquila que a filha dele é um amor."
"Nadia vou repetir, almoço de negócios, entendeu."
"Claro, mas tiver a oportunidade, não perca."
Barbara apenas balançou a cabeça em negação e saiu, na porta do banco Heitor já esperava por ela, que quando viu o homem, deu um suspiro, lembrando o que a secretária havia dito, dois anos sem mulher nem uma, nunca, deve ser uma por dia, bonito desse jeito, mas disfarço que olhava-lhe.
"Bom dia senhor Heitor, parabéns por sua pontualidade."
"Bom dia Barbara, você está mais linda hoje."
Já dentro do carro, ele pegou uma caixa no banco de trás e entregou-lhe.
"Não se vai a um encontro com uma linda mulher sem oferecer algo." Ele falou dando uma piscada.
Ela pegou a pequena caixa, estava tremendo.
"Senhor Heitor, isso não é um encontro, sim um almoço de negócios."
"Mas o presente continua a ser seu." Ele falou sorrindo e colocando o carro em movimento.
Barbara abriu a caixa, os seus olhos arregalaram-se, dentro havia uma rosa-vermelha, num coração transparente, com glitter, era perfeito.
Ela segurava o coração, admirando cada detalhe, parecia uma flor real, como era possível.
"Senhor Heitor, não posso aceitar é linda."
"Você não pode recusar um presente, seria deselegante da sua parte."
"Muito linda, parece real, essa rosa."
"Sim ela é real, ontem quando cheguei em casa, vi que essa rosa estava no seu estágio de maior beleza, lembrei de você, mas sabia que se apenas conhece para lhe entregar hoje, ela perderia a sua perfeição, então preparei ela na resina, os glittes devo confessar foram por conta que acabei pegando uma resina que a minha filha já havia preparado, espero qe tenha gostado Barbara."
"Obrigado." Ela respondeu baixo, ficando corada, ele achou lindo isso.
"Chegamos. Esse restaurante e caseiro, simpatico e discreto."
Ele foi um cavalheiro, abriu a porta do carro, puxou a cadeira, atitudes essas que sempre deixavam Barbara corada, primeiro que nunca nem um homem havia feito isso para ela, nem o seu primeiro marido, segundo que a cada aproximação dele, o perfume amadeirado tomava as suas narinas.
Os únicos pensamentos que vinham a sua cabeça, ele é bonito de mais deixa de ser iludida, ele deve ter um monte de mulher a seus pés.
"Heitor meu filho, que bom te ver por aqui." Um senhor simpático chegou até sua mesa, então percebeu a presença da mulher. "Quem é essa moça bonita? Demorou a aparecer com uma moça do lado, e quando veio, está de parabéns! Ela é linda."
"O que é isso, velho, não deixe a moça com vergonha.' Uma senhora também muito simpática chegou até a mesa. "Desculpe o meu velho, mas conhecemos o Heitor a mais de dois anos, e essa é a primeira vez que ele vem acompanhado, você realmente deve ser especial."
Barbara não sabia o que falar, estava vermelha, com vergonha.
"Falando em especial, queremos o especial do dia." O casal entendeu e deixou o casal sozinho.
Barbara então resolveu já começar a falar do projeto.
"Senhor Heitor, devo admitir o projeto da sua empresa é ótimo, acho que vou querer comprar uma casa lá também, mas encontrei uma maneira de deixar ele ainda mais barato, sem perder a qualidade."
"Isso seria ótimo."
Ela explicou os passos para ele conseguir o patrocínio da área de convivência, se colocou à disposição para ajudar e passar o contacto das pessoas certas. Heitor estava ainda mais admirado, nada mais s**y que uma mulher bonita e inteligente.
A refeição deles chegou, ela gostou do pedido dele.
"Barbara devo confessar, estou encantado por você, discreta, inteligente, bonita, misteriosa."
"Senhor Heitor, lembrando mais uma vez, estamos num almoço de negócios, segundo, me desculpe a sinceridade, mas não caiu nesse papo de bom viúvo, que está sozinho a mais de dois anos, está escrito safado, na sua testa."
"Minha mulher costumava dizer que eu ficava com cara de safado, quando olhava para ela, e que era para todos os outros um senhor muito integro. Está certa, num ponto, não vou mentir, nesses dois anos, tive uma aventura s***l com umas garotas que hoje são minhas amigas, foi apenas s***, mas sem paixão."
"Nossa nada modesto." Ela falou fazendo um ar de despreso.
"Não é contar vantagens, foi um fim de semana maluco, com três mulheres livres e resolvidas."
Barbara abriu a boca em forma de um O. "Você não tem vergonha de falar, que passou um fim de semana pulando de uma cama para outra, só para dizer que saiu com três no fim de semana." Ela estava aborrecida, com a declaração dele, ele por seu lado ria da aparente raiva dela.
"Não fiquei a pular de cama em cama."
"Você acabou de falar que um fim de semana com três." Ele deu um sorrisinho sacana.
Ela entendeu engoliu em seco, que homem era esse. Ela sentiu um formigamento na sua i******e, algo que não sentia desde a adolescência.
"Tabata, Paola e Ingrid, foram uma aventura, nada mais. Convivemos muito bem, foi a única vez, desde a minha mulher, ou seja, faz mais de um ano que não faço s***. E falei o nome delas, porque não quero nem uma mentira entre nós, e que você não pense b**a quando ver o nome delas no meu celular."