O cliente gato da CEO

NÃO POSSO MISTURAR PESSOAL COM PROFISSIONAL

“Amiga, acho que vou dormir acompanhada. Não me espere. Boa noite. Rebeca”

Olho para Brendo e digo:

- Me acompanha até meu quarto? – Sem esperar sua resposta, junto minhas coisas e vou andando. Ele veste a camisa, junta suas coisas e me segue pelo jardim. Pego na mão dele e sorrio. Seguimos pelo jardim em direção a ala onde estou hospedada. Subimos as escadas como se estivéssemos fugindo. Chegando na porta de meu quarto, pego o cartão em minha bolsa e destravo a porta. Entro e falo:

- Vai ficar aí parado?

- Não sei de devo entrar.

- Mas eu sei que não deve ficar aí fora. – Então, puxo ele pelo braço, fecho a porta e o beijo com desejo. O jogo em uma poltrona na antessala do quarto e subo em cima dele colocando uma perna de cada lado de seu corpo dando a volta em sua cintura. Percebo que ele fica assustado, mas não me para. Ele passa suas mãos por minhas coxas e começa a subir meu vestido até minha cintura. Eu retiro sua camisa e jogo no chão. Vou beijando-o no pescoço, orelha e boca. Passo minhas mãos por seu abdômen desejando devora-lo e pela sua ereção percebo que ele deseja o mesmo que eu.

Brendo me pega carinhosamente pelos cabelos, mas com firmeza e me beija de forma calorosa.

- Calma aí mocinha, vamos com calma ou eu não vou conseguir raciocinar. – Diz Brendo enquanto nos beijamos.

- Ok, não vou avançar mais. – Digo sorrindo e me afastando um pouco. Vou ao telefone do quarto e ligo para o bistrô pedindo outra garrafa de vinho semi seco, duas taças e algumas trufas e queijo.

- Que tal nos sentarmos aqui e conversarmos um pouco? – Proponho a ele me dirigindo a uma das poltronas. Brendo me acompanha e consigo sentir seus olhos sobre mim. Então, aponto um lugar para se sentar, na poltrona em frente a mim, propositalmente. Eu me sento em frente a ele o olhando bem dentro de seus lindos olhos azuis.

- Te peço desculpas por tudo. Deve estar me achando uma... tarada exilada. Digo sorrindo sem graça. – Eu não costumo ser assim, nem mesmo depois de algumas bebidas, mas, com você parece que me sinto diferente.

- Ei, calma. Eu estou adorando tudo isso, mas, eu tenho medo de acabar te machucando, ou quando amanhecer você ter se arrependido de tudo isso.

- Entendo. Não se preocupe. Bom, acabo de perceber que estou encharcada e você também. Quer tirar essas roupas molhadas e colocar um roupão do hotel, enquanto peço para colocarem suas roupas na secadora? Sem segundas intenções, eu juro. Digo sorrindo.

- Pode ser. Obrigado. Diz ele já tirando a camisa e seguindo para o banheiro.

- Se quiser aproveitar e tomar um banho morno, fique à vontade.

Ele segue para o banheiro e então eu decido me despir ali mesmo, em meu quarto. Tiro toda minha roupa e coloco uma lingerie preta com detalhes azuis na renda. Quando pego um quimono de seda preta, dentro da mala e ia me levantar, Brendo aparece passando as mãos pelos cabelos molhados e para me olhando. Eu estava com minha b***a bem em seu campo de visão e quando eu percebo sua presença pulo de pé imediatamente. Ele me olha por completa observando cada pedacinho possível do meu corpo não sobrando muita coisa para sua imaginação. Quando me dou conta que meu sutiã é de renda transparente, imediatamente peço desculpas, toda envergonhada e coloco me quimono amarrando-o na cintura.

- Achei que fosse demorar mais um pouco e pensei que daria tempo de me trocar rapidamente. Que vergonha. Digo corada.

- Tive uma visão adorável. Diz Brendo com um sorriso de canto, extremamente sexy que me fez arrepiar.

Derrepente, salva pelo gongo. Ouvimos uma batida na porta. Eu me dirijo a porta para abri-la. Era o garçom entregando meu pedido. Peço que ele coloque sobre a mesa de centro da sala. Assim que ele deixa meu pedido sobre a mesa, se retira.

- Bom, vamos nos sentar novamente. Digo enquanto eu pego duas taças no frigobar e sirvo o vinho. Me sento cruzando as pernas, de frente para Brendo, após entregar-lhe uma taça do vinho. Conversamos sobre coisas triviais e então meu celular toca. Olho assustada para Brendo.

- Quem será a esse horário? Já são pouco mais de 23 horas. Me levanto e vou até ao aparador da entrada, onde estão as chaves e meu celular. Ao pega-lo e olhar no visor, suspiro desanimada. Brendo se levanta e vem até mim.

- Que foi? É ele novamente? – Ele pergunta me olhando.

- Infelizmente sim. – Digo cabisbaixa.

- Com licença! Diz ele retirando o telefone de minha mão e atendendo.

- Alô! Em que posso ajuda-lo a essa hora da noite?

- ...

- Ela não está podendo atender nesse momento, se é que me entende. Diz ele olhando para mim com um brilho no olhar e um sorriso de canto.

- ...

- O que ela faz da vida não te diz respeito. Siga sua vida sem importuna-la pois, ela seguiu a vida dela. E me dê licença pois tenho que terminar algo que começamos antes de você ligar a essa hora. Tenho que voltar para nossa banheira de espumas.

Ele desliga e começamos a rir de tudo que ele disse. Eu me abaixo para pegar minha taça de vinho sobre a mesinha de centro e quando me levanto e viro para ele, esbarro e derramo todo o meu vinho em meu decote molhando todo meu quimono.

- Ai meu Deus. Te molhei Brendo?

- Não. Diz ele sorrindo.

- Eu vou ter que trocar de roupa, estou todo ensopada de vinho. E está gelado. Digo afastando o quimono um pouco e rindo junto com ele. – Como sou desastrada!

- Deixe-me ver. Ele diz ao se aproximar.

Brendo começa a desamarrar meu quimono. Beija meus ombros deixando-o cair aos meus pés. Seus beijos seguem até meu decote, lambendo todo o vinho derramado sobre minha pele. Me arrepio e solto um gemido. Ele olha em meus olhos, bem próximo de meus lábios e diz:

- Quer que eu pare?

- Não, de forma alguma. Digo como que por um sussurro.

Ele continua de onde parou. Com uma mão massageando meu seio e a outra em meu quadril, me trazendo ainda mais perto de seu corpo. Ele continua a lamber todo o vinho derramado em meu corpo. Sinto como se eu fosse me desfalecer e ele me guia sentando-me em uma das poltronas. Então, ele continua explorando meu corpo. Passando sua língua dentro de meu umbigo enquanto acaricia minha barriga. Ele volta a beijar minha boca. Ainda de joelhos em minha frente, desce seus beijos até minhas coxas, me beijando enquanto também me acaricia, deixando suas digitais por todo o meu corpo. Eu suspiro e solto gemidos de t***o. Minha i********e se encontra encharcada de desejos por esse homem sedutor. Então, ele retira minha calcinha passando sua mão sobre minha i********e. Brendo deposita um dedo em minha i********e e é impossível não soltar um gemido. Então, ele introduz mais um dedo e diz:

- Como está deliciosamente molhadinha.

Ele se abaixa e introduz sua língua em minha i********e. Eu arqueio o corpo e solto um gemido.

Como era bom sentir seu toque e seu carinho. A tempo que eu não me permitia sentir-me assim, viva. Então, Brendo retira seu roupão e me coloca sobre o tapete, subindo sobre mim e me penetrando deliciosamente. Nos deliciamos um do outro e depois adormecemos, ali mesmo no tapete.

Quantas vezes quis sentir esse frio na barriga como se fossem borboletas, esse calor que vem de dentro e algo como se meu coração fosse parar de bater. Exatamente, é como sentir o frio e o quente ao mesmo tempo. Com meu ex-namorado era algo bem... normal. Não era abusivo, mas era como se fosse apenas do jeito dele, ou para a satisfação dele. Quantas vezes eu queria um pouco mais de atenção dele. Muitas vezes eu colocava algo mais provocante quando ele vinha em minha casa na intenção dele me fazer suspirar como essa noite aconteceu mas, nunca acontecia.

Pensando em tudo que aconteceu essa noite, percebo que isso não poderá se repetir. Foi maravilhoso, mas não posso misturar pessoal com profissional.