ENTRE LAVANDAS

2030 Words
Tento me levantar do tapete sem acordar ao Brendo, porém, sinto seu braço me abraçar me trazendo para mais perto de seu peito nu. Suspiro sentido um calor dentro de mim. Quero ficar mais um pouco ali e então decido aproveitar mais um pouco tendo em vista que estou de férias forçadas por Dayse. Ao lembrar-me dela, logo me pego com medo do que ela vai pensar sobre mim quando descobrir. Com jeitinho consigo me levantar e sigo para o banheiro. Faço minha higiene matinal e penso em demorar no banho tentando colocar meus pensamentos em ordem. Estava de costas para a porta do box, embaçada pelo vapor da água, deixando a água morna cair em meu resto quando sinto mãos firmes me abraçando por trás. Me arrepio e meu coração parece bater ao sentir o frio e quente dentro de mim, novamente. - Por que não me chamou? – Brendo sussurra em meu ouvido me fazendo sentir minhas pernas moles. Apenas respiro fundo como se me faltasse ar, ao sentir suas mãos passando em meus s***s e perceber seu m****o roçar em minha b***a. Então ele continua acariciando meus s***s enquanto distribui beijos em meu pescoço e orelha. Meu Deus, que delícia. Como é bom se sentir desejada. É como se eu voltasse a vida. Brendo desliza uma de suas mãos sobre meu ventre e vai descendo até minha i********e. Ele faz os movimentos exatos em meu c******s me fazendo arfar de desejo. Então, ele me vira de frente para ele e beija meus s***s sem deixar de acaricia-los e deixar de massagear minha i********e. Que delícia! Que corpo delicioso ele tem. Sem que eu perceba, já estou segurando seu m****o rígido em minhas mãos e sinto uma vontade imensa de colocá-lo em minha boca. Então ele me ergue segurando-me pela b***a e eu cruzo minhas pernas em sua cintura. Ele introduz seu m****o rígido como uma rocha em minha i********e pulsante e nos desmanchamos entregues ao prazer, entrelaçando nossos corpos. Depois de nos entregarmos ao prazer latente de nossos corpos, pego um vestido tomara que caia floral com fundo verde claro e algumas flores rosa comprido até os joelhos e uma calcinha de renda fio dental verde militar. Sigo ao banheiro para me vestir, enquanto ele coloca novamente suas roupas que agora se encontram devidamente secas e passadas. Faço uma maquiagem leve com um gloss rosado em meus lábios, rímel, delineado fino em meus olhos e um toque especial com um singelo iluminador. Quando estava passando meu perfume preferido, Brendo me abraça e diz em meu ouvido me fazendo arrepiar: - Linda! Naturalmente linda! - La vem a sensação de quente frio novamente. Ai, o que esse homem tem que me faz sentir-me assim? Então, alguém bate na porta e informa ser serviço de quarto. Ele sorri para mim e diz que pediu café no quarto e me dá um selinho. Tomamos nosso café e quando lembro pego minha bolsa para enfim saímos do quarto, lembro-me de Dayse. Pego o meu celular, na intensão de enviar uma mensagem, pois se eu ligar ela me fará um interrogatório. Então, percebo duas mensagens dela. “Hummm, aproveite amiga! Eu também passarei a noite acompanhada. Rsrsrs” AM 00:07 “E aí amiga, ainda dormindo, ou ainda acordada? Meu chefe também não apareceu ainda... Será que você saberia onde ele está? Rsrsrs” AM 09:42 Então eu apenas respondo: “Nos encontramos no bar perto da piscina em alguns minutos. Bjus!” Olho para Brendo e digo: - Vamos? Então ele toca em minha cintura me guiando até a porta e seguimos para o bar perto da piscina. Seguimos todo o trajeto conversando amenidades e volta e meia nos entreolhamos. Fico pensando se o brilho nos olhos dele é mesmo motivo do brilho de meus olhos. Frio, calor e desejo. Ao chegarmos no bar da piscina encontramos Dayse, Bruno e os demais. Ela me dá um sorriso como se estive me dizendo “é isso amiga”. Brendo e cumprimentamos a todos com um bom dia. Brendo me conduz com uma de suas mãos em minha cintura ao nos sentarmos com os outros. O seu toque me causa um arrepio gostoso e uma certa tremedeira de minha nuca até meus pés. Cruzo minhas pernas deixando minha coxa ainda mais evidente e percebo quando Brendo a olha. - Então galera, qual a programação para agora? – pergunta Roberto, todo eufórico pelo sábado de hoje. - Que tal um passeio na trilha e um banho de cachoeira no final? – fala Jessica toda animada e batendo palma. - Ótima ideia Jéssica, mas poderíamos ir após o almoço então pois agora já são quase onze horas – Declara Dayse. - Eu gostaria de um passeio a cavalo, mas caso nem todos queiram podemos então marcarmos de nos encontrar as 11horas para o almoço no deck do restaurante. O que acham? – Sugere Brendo. - Eu vou ficar por aqui na piscina tomando um suco de frutas e pegando um solzinho. Alguém me acompanha? – Dayse pergunta. Logo Bruno se propõe a acompanha-la. Jéssica, Júlia, Roberto e Paulo se dispõem a acompanha-los na piscina e depois jogarem um pouco de sinuca e pingue pongue no salão de jogos. - E você vem conosco amiga ou vai andar a cavalo? – Dayse me pergunta sorrindo com se soubesse a minha escolha. - Você me acompanha no passeio Rebeca? – Brendo se antecipa e me convida. - Não sei. Tem um tempo que não ando a cavalo. Acho que perdi o jeito. - Que nada amiga. Deve ser que nem andar de bicicleta. A gente nunca esquece. Bom passeio amiga e... aproveite o passeio. Você merece e... precisa. – Dayse parece me jogar para cima do seu patrão. Sem escolha, sigo meu cliente gostoso e vamos ao passeio. Descemos pelo jardim até a ala dos cavalos para darmos o passeio. Colocamos os equipamentos de proteção tais como a perneira e o capacete hípico. Então nos trazem nossos cavalos e como brincadeira do destino o cavalo de Brendo é branco. O meu cavalo é n***o com uma linda mancha branca na testa. Eu me aproximo dele, olhando com carinho. Passo minhas mãos em sua face fazendo carinho como se eu estivesse o pedindo permissão para a montaria, adquirindo a confiança do animal. - Olá amiguinho, vamos dar um passeio tranquilo? – Falo com o cavalo enquanto passo minha mão de forma suave por sobre o seu pelo. Quando ele me olha nos olhos entendo que já posso monta-lo e com um impulso monto em sua sela e faço mais um carinho nele. - Você disse que havia perdido a prática e agora fico me imaginando como era antes. Você me parece ter muita experiencia com os cavalos. Sempre me surpreendo com você, lindamente. – Diz Brendo me olhando como conduzo meu cavalo e fico sem graça. Logo percebo minha face corar. - Eu amo animais. Eles me entendem e não pedem nada em troca além de carinho e cuidado. – Digo com alegria e Brendo sorri para mim com aquele lindo brilho nos olhos. Passeamos por entre as arvores do imenso terreno da pousada e decidimos descer um pouco para sentarmos um pouco em baixo de uma linda árvore de ipê perto de um belo canteiro de lavanda. Brendo me ajuda a descer segurando em minha cintura e paramos face a face. É possível sentir sua respiração quente. Então, minha face cora novamente me denunciando. Eu sorrio, agradeço e desvio a atenção para o lindo canteiro de lavandas. - Olhe que lindas as flores das lavandas? Sabia que elas são calmantes naturais? Pode-se consumir o chá ou mesmo utilizar o óleo essencial no difusor. Aqui no Brasil elas florescem o ano todo sabia? - Realmente são lindas. Eu já as conhecia, mas não tinha ideia de nada disso que você me contou agora. Mais uma vez me admiro diante de você lindamente. Deixe-me adivinhar. São suas flores preferidas? - Uma delas. Na verdade, amo a simplicidade das margaridas. As margaridas me lembram de minha infância. Meu pai cuidava delas com muito carinho e me fazia pensar em um dia, quando eu crescesse e me casasse eu iria ornamentar a cerimônia com margaridas brancas. Os canteiros de margaridas ornamentavam nosso quintal e atraiam lindas borboletas. Eu ficava encantada com as grandes borboletas azuis e as pequenas borboletas brancas que frequentavam os canteiros de margaridas quando elas floresciam. Quando eu já tinha uns 10 anos, cuidava sozinha das margaridas e fazia os arranjos para meu pai vender na feira. - E as lavandas? - Conheci através da internet por acaso e nem sabia que era possível encontra-la pelos gardens da minha cidade ou até mesmo cultiva-las com facilidade em meu jardim ou dentro de vasos. Elas são de fácil cultivo e gostam de tomar sol. Quando vi elas pela primeira vez, pessoalmente, não tinham flores ainda e lembrava algum chá. Na verdade, elas também são conhecidas como alfazema. Elas são sinônimo de tranquilidade, relaxamento e equilíbrio. E perfumam muito bem o jardim e o lar. - Poderia ficar te ouvindo falar o dia todo. Já se viu quando fala delas? Seus olhos transbordam um brilho intenso. E seu perfume é lavanda? – Brendo pergunta vindo por traz, colocando suas mãos em minha cintura e cheirando o aroma de meu pescoço exposto devido ao r**o de cavalo que fiz com meus cabelos, me fazendo arrepiar tremer da nuca aos pés. Sugo o ar por minhas narinas com a surpresa de seu toque. - N-não. Meu perfume é Angel. E-E o seu pe-perfume? – pergunto tentando disfarçar o que senti, mas ele me vir para ele, me encostando na árvore de ipê e diz olhando em meus olhos, ainda com as mãos em minha cintura. - Agora meu perfume favorito é o seu. – E ele me toma em um beijo lindo, puro e suave. Nessa hora é como se o sonho de viver um grande e verdadeiro amor não tivesse morrido depois que Ruan me destruindo deixando os cacos. - Acho que temos que ir pois vai dar a hora de almoçarmos e eles ficarão preocupados conosco. - Eu queria te fazer gozar aqui nesse canteiro de lavandas agora mesmo e sentir seu cheiro misturado ao de lavanda. – Ele me diz olhando em meus olhos e eu mais uma vez me arrepio e sinto o tremor vindo com força desde minha nuca até meus pés. Gente, o que está acontecendo comigo? Eu nunca senti isso antes. O ar parece me faltar e sinto o quente e frio me consumindo ao mesmo tempo. – Eu vejo que você deseja o mesmo que eu Rebeca, mas quero ter tempo para me lambuzar do sabor e aroma de seu corpo sem esquecer nenhum pedacinho. Meu Deus, como eu quero que ele cumpra tudo isso, mas não aqui e nem agora. Monto em meu cavalo e seguimos até a ala dos cavalos. Devolvemos eles ao estábulo e seguimos para o deck do restaurante. Quando chegamos diante de nossos amigos ele coloca sua mão em minha cintura e me conduz até me sentar próximo dele. Meu corpo se arrepia e sinto meu corpo todo tremer involuntariamente. - Nossa amiga, como você está tremendo? Aconteceu alguma coisa? – Dayse me pergunta ao me receber com um abraço. Aconteceu! Seu patrão quer se lambuzar de mim. - Não amiga, acho que realmente perdi a prática de andar a cavalo. – Minto. - Você sempre andou tão bem. Inclusive foi você que me ensinou. - Mas a empresa tem me tomado muito tempo e não tenho andado mais a cavalo. – Realmente eu me entregava muito a minha empresa. - Já te disse mil vezes que deve aproveitar a vida. Quem sabe Brendo não te ensina a aproveitar a vida. Ele sempre tira tempo pra ele, não é verdade chefinho? – Ela diz como quisesse dizer outra coisa. Ela diz como se soubesse o que aconteceu entre nós dois. - Claro que ensino! E como primeira aula, que tal fazermos nossos pedidos e sugiro algo leve para que possamos fazer a trilha até a cachoeira. Todos concordamos.
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