capitulo 3

3386 Words
Um Vampiro Em Minha Vida Capitulo IV - Delírios ❦ A claridade aos poucos adentrou em meus olhos me fazendo aperta-los, ouvi vozes ao longe e resmunguei me sentindo cansada, minha cabeça doía. Percebi que estava deitada em algo macio e tentei me sentar esfregando as costas das mãos nos olhos. — É ela, não é? — Sim. — Precisa contar a ela. — Não. — É o melhor a se fazer. — Já disse que não. Consegui abrir os olhos totalmente olhando em volta e reconhecendo o meu quarto. Percorri com o olhar todo cômodo e franzi o cenho ao encontrar meu colega de apartamento e a garota que encontrei na biblioteca, estavam próximos a janela. O que estava acontecendo? minha mente estava turva, já era de manhã? não me lembro de ter ido dormir. Minha garganta dói, eu não tomei o remédio ontem? E o que aqueles dois tanto cochichavam? minha cabeça vai explodir. — Veja, ela acordou. Eles finalmente notaram minha presença e a garota se aproximou com um sorriso no rosto, enquanto Sasuke continuou de costas apoiado nas laterais da janela, algo lá fora parecia mais interessante do que a minha presença. — Se sente bem? — a garota que ironicamente eu ainda não sabia o nome, parou ao lado da cama levando as mãos ao bolso de sua calça escura enquanto me analisava. Não. Eu não estava bem, mas odiava expor meus problemas e dores para as pessoas. — O que aconteceu? — forcei minha voz e a mesma saiu rouca e baixa. Automaticamente ela desviou o olhar para meu colega de apartamento. Ouvi a voz baixa dele praguejando algo e cruzei as mãos mordendo os lábios com força. Não sabia o que estava acontecendo e se estivesse acontecido algo eu não me recordava. — Sasuke? — a voz dela saiu sugestiva e ele se aproximou com seu andar duro e a expressão fechada. Me encolhi quando seu olhar obscuro me analisou e o vi trincar os dentes e desviar o olhar. — Já está na sua hora Hinata. — ele murmurou para a garota e eu guardei seu nome em minha mente. Hinata meneou a cabeça e me lançou um sorriso confortante. — Eu deixei seu remédio para dor de garganta e cabeça ai ao lado, a gente se vê por ai, se cuida garota. — ela me deu uma piscadela e deu um tapinha no ombro de Sasuke antes de nos dar as costas e sair do quarto. Olhei para o criado mudo ao lado encontrando um copo de água e uma cartela de comprimidos. Rapidamente peguei um o jogando a boca, bebendo água em seguida. — Se lembra de alguma coisa? — Sasuke cortou o silêncio e eu o olhei devolvendo o copo vazio para o criado mudo. — Deveria me lembrar? — pisquei os olhos confusa. Minha mente estava turva. — Você bateu a cabeça. Automaticamente levei as mãos a cabeça e senti uma faixa a contornando. — Ou, eu não...como isso aconteceu? — murmurei o olhando alarmada. — Você caiu da escada. — Sasuke respondeu desviando o olhar para algum lugar do quarto que não fosse eu. — Cai da escada? — franzi o cenho tentando me lembrar de algo. — Eu te encontrei e a levei no hospital, eles disseram que você bateu a cabeça e que provavelmente não se lembraria de nada. — respondeu de um jeito robótico, suas palavras pareciam automáticas. É bem a minha cara sofrer um acidente desses, mas eu sentia que alguma coisa estava errada. A última coisa que me lembro é de ter saído do meu novo serviço e ter passado na farmácia, depois disso não lembro quando cheguei em casa e de mais nada. — Você também torceu o pulso na queda. — ele continuou a falar. Olhei para meu pulso e só então percebi que também estava enfaixado. O silêncio reinou no quarto e eu abaixei a cabeça, m*l cheguei e já estava acontecendo todos esses problemas, eu realmente sou um desastre ambulante. — O que ela fazia aqui? — perguntei me referindo a Hinata e ele pareceu entender. — Você passou a noite delirando, Hinata ajudou. Soltei um suspiro me xingando mentalmente. — Agradeça a ela e me desculpe, eu não queria causar problemas. — respondi baixo. Mal cheguei e já estou dando trabalho para as pessoas, o que vão pensar de mim? — Não se desculpe. — a voz dele saiu curta e grossa. Como não? — Eu preciso me desculpar. — Não, você realmente não deve. O clima pareceu ter ficado pesado, olhei as horas no relógio da parede me arrastando para o pé da cama conseguindo ficar em pé. — Será que você pode me dar licença? eu já estou atrasada para faculdade e preciso me arrumar. — murmurei e o vi enrugar a testa. — Você não vai para lugar algum hoje, precisa de repouso. Ele parecia meu pai falando assim. — Me sinto ótima e não preciso ficar me lembrando que sou uma i****a que não consegue nem ao menos subir uma escada sem cair, ou descer, sei lá o que eu estava fazendo. — resmunguei frustrada. — Não seja teimosa. — retrucou seriamente. — Eu já sou grandinha e sei muito bem o que faço da minha vida. — cruzei os braços sustentando seu olhar. Não sei o porque, mas minhas palavras o irritou. — Faça o que quiser, depois só não diga que eu não avisei. Deixou as palavras no ar e saiu do quarto batendo a porta me deixando sozinha com minha ignorância. Respirei fundo e tirei a atadura do meu pulso, fiz movimentos circulares com o mesmo e não senti nenhuma dor, parecia nunca ter machucado. Fiz o mesmo com o da cabeça e peguei uma toalha seguindo para o banheiro no corredor. A água estava quente e aquele banho fez meus músculos relaxarem, até mesmo minha cabeça doía menos. Voltei para o quarto e vesti uma calça preta e uma blusa de mangas compridas colocando meu casaco por cima, calcei tênis e penteei meus cabelos compridos os deixando soltos. Peguei minha bolsa e sai do quarto olhando as horas no celular, se eu não chegasse em 5 minutos me atrasaria para a primeira aula. Ao passar pela sala encontrei Sasuke parado ao lado da porta digitando algo em seu celular em uma velocidade invejável. Assim que me viu enfiou o celular no bolso de sua jaqueta preta e abriu a porta. — Tem certeza que não esta sentindo nada? — perguntou com aquele olhar sério. — Tenho. Não será uma dor de garganta que me fará faltar a aula, e minha cabeça já estava melhor. — Coma ao menos algo antes. — Estou sem fome e atrasada. — Eu vou te levar, coma logo alguma coisa antes que caia dura no chão. De alguma forma eu me senti ofendida, ele deveria estar me odiando por ter perdido e ainda estar perdendo seu tempo comigo. Atravessei a sala entrando na cozinha e peguei duas maças. — Vamos. — passei por ele saindo do apartamento mordendo umas das frutas e senti sua presença atrás de mim pelo caminho até o primeiro andar. Desci as escadas atenta tomando todo cuidado para não levar outro tombo e passar vergonha na frente de Sasuke. Vi um carro preto parado em frente ao prédio e Sasuke apontou a porta para mim enquanto rodeava o veículo e entrava. Olhei em volta e entrei no carro mesmo não achando necessidade pois a faculdade ficava um quarteirão acima e eu poderia ir muito bem andando, mas como estava atrasada aceitei a carona. De um jeito bem diferente e estranho Sasuke estava sendo sociável comigo. Fiquei em silêncio o caminho todo que durou menos de 5 minutos e quando ele parou em frente a faculdade eu lhe dei um sorriso agradecida, mesmo estando um pouco nervosa em sua presença. — Obrigada. — Hm. Ele apenas soltou um murmurio olhando fixamente para frente. Fiquei o encarando feito uma i****a vendo o quanto ele era bonito. Tinham pessoas que nasceram com sorte, e eu não sou uma delas. Balancei a cabeça e sai do carro fechando a porta o vendo seguir para ao estacionamento. Me virei para atravessar os portões e as poucas pessoas que estavam ali me encaravam descaradamente. Ignorei alguns cochichos e segui apressada para minha aula de Bioquímica. Não consegui me concentrar totalmente na aula, ainda estava nervosa e confusa com o que tinha acontecido. Alguma coisa não estava certa. Nada estava certo na verdade. Soltei um suspiro e peguei minhas coisas seguindo para o refeitório quando as primeiras aulas acabaram. Tenten não estava em nenhuma delas e eu me perguntava se ela tinha vindo hoje. A procurei por todo refeitório mas não a encontrei em lugar algum. Peguei meu almoço e fui me sentar em uma mesa vazia. — Esta gostando da cidade? Um garoto se sentou a minha frente me lançando um sorriso enorme e eu consegui me lembrar que foi ele que me mostrou a minha sala ontem. Qual era mesmo seu nome? Seria Lee? — Sim. Lhe dei um sorriso forçado. — Espera só até você conhecer a nossa praia, não é igual a do Alabama mas é ótima. — disse animado mordendo uma maça. — Legal. — Eu vi você procurando alguém, a Tenten não veio hoje, ela esta naqueles dias ruins. — ele cochichou curvando o corpo sobre a mesa. — Conhece Tenten? — perguntei confusa virando meu suco de maracujá a boca. — Somos vizinhos. — Hum. Comia em silêncio o ouvindo idolatrar Konoha e enquanto vagava o olhar pelo refeitório vi Kiba sentado do outro lado conversando com dois homens. Mais a frente na mesa dos amigos do meu colega de apartamento, Hinata conversava com o namorado e a ruiva lixava as unhas conversando com outro garoto que eu não sabia o nome e Sasuke estava lá me encarando. Ou simplesmente estava pensando olhando para algum lugar qualquer que ironicamente era minha pessoa. Eu queria conhece-lo mais, seria legal para o nosso conviveu. Ele parecia ser uma boa pessoa, um pouco assustador mas talvez fosse o seu jeito. — Estão falando por ai que você chegou com Sasuke Uchiha. — Lee me tirou dos meus pensamentos. — Ele é meu colega de apartamento, me deu uma corona. — respondi dando de ombros. Por isso todos estavam me encarando. Ótimo m*l cheguei e já vou ficar m*l falada. — Você é bem sortuda, as garotas dessa faculdade morrem por ele, mas a única que ainda foi vista com o gostosão ali foi a Karin. — ele murmurou revirando os olhos. Claro que foi com ela, mas depois daquele dia que vi aquela cena nada romântica, eu achei que ele fosse algum tipo de cara pegador, mas parece que eu estava enganada. — Sasuke faz curso de quê? — perguntei curiosa. — Administração. Várias perguntas surgiram a minha mente mas eu resolvi guarda-las para mim ou quem sabe eu mesmo não as faças para o próprio. — Essa comida esta boa hoje. — Lee comentou e minha cabeça voltou a doer, larguei a colher levando as mãos ao rosto soltando um suspiro. Saco. — Se não se importa eu preciso de um pouco de ar. — me levantei e Lee e me olhou curioso. — Você esta bem Sakura? — Sim, nos vemos depois. — peguei minhas coisas e sai dali me sentindo zonza. Caminhei por entre as mesas saindo do refeitório, tudo estava começando a girar e aquela dor estava se tornando infernal. — Droga. — arfei me apoiando em uma parede quando minhas pernas bambearam. Talvez não foi mesmo uma boa ideia ter vindo. — Sakura. — ouvi uma voz conhecida me chamar e tentei voltar a andar mas meus sentidos foram se apagando e meu corpo despencou. Não. Gritos começaram a me atormentar, chamas, fleches de imagens conturbadas. Sangue, choro de um bebê. Meu corpo sendo prensado no beco escuro por um homem, meu pulso sendo torcido, meus gritos de dor, olhos vermelhos, Sasuke me salvando. Eu não cai da escada. Arfei abrindo os olhos ofegando com a respiração descompassada, o teto era branco e eu estava deitada em algo duro. Uma maca? — Sakura. Escutei alguém me chamar. — Kiba? Vi meu amigo se aproximar pegando uma de minhas mãos me olhando preocupado. — Saia de perto dela. — ouvi a voz dura de Sasuke e pisquei os olhos o vendo surgiu do outro lado da maca. O que ele fazia aqui? só de ouvir sua voz minha respiração ficou pesada. — Qual o seu problema cara? — Kiba retrucou fechando a cara. — Sasuke. — murmurei seu nome o encarando e senti seus olhos queimando em minha pele. Ele estava mais sério que o normal e parecia estar irritado. — Eu avisei pra você, qual o problema em me escutar garota? — ele praticamente gritou me assustando. Suas p************s me trouxeram um grande incomodo. Abri a boca não conseguindo falar nada e desviei o olhar me sentindo sufocada. Eu era uma inútil mesmo. — Ei não grita com ela. — ouvi a voz de Kiba. — Saia, ninguém te chamou aqui. — a voz de Sasuke saiu irritada. O que estava acontecendo? — Pode parando ai Uchiha. Fui eu que amparei Sakura quando ela desmaiou naquele corredor, eu sou amigo dela e você é o quê? quem pensa que é para se intrometer onde não é chamado? Ai minha cabeça. — Ora seu verme insolente. — Verme? você me enoja, volta pro seu troninho alteza porque aqui não têm nada pra você. — Parem minha cabeça vai explodir. — gritei com o resto das minhas forças sentindo meus olhos arderem. Eu só queria sumir. — Não se exalte Sakura, a enfermeira disse que você esta exausta e precisa descansar. — Kiba disse me olhando com preocupação. — Eu quero ir embora. — murmurei erguendo meu corpo me sentando. Olhei para um ponto qualquer me recusando a olhar para os dois homens ao meu lado. — Vou te levar pra casa. — ouvi a voz de Sasuke e soltei um suspiro. — Não mesmo, só de ficar na sua presença ela pode ficar pior. — Kiba protestou. — Não estou com paciência pra você Inuzuka, fica longe se quiser continuar a viver essa sua vidinha medíocre. Que droga estava acontecendo aqui? o que havia acontecido com Sasuke? ele enlouqueceu? Vi Kiba apertar os punhos e Sasuke segurou meu braço fazendo um calafrio passar por todo meu corpo, me puxou para fora da maca e me ajudou a ficar em pé. — Vamos. — ele me estendeu minha bolsa e eu a peguei o vendo seguir para a porta. Depois do que acabou de acontecer eu não queria ficar na presença dele, eu sei que ele também não queria perder seu tempo comigo, mas eu precisava de respostas. Sasuke era estranho e mentiu para mim. — Sakura. — Kiba me chamou e eu me virei para ele. Me olhava preocupado e parecia frustrado. — Obrigada por me ajudar Kiba, eu vou ficar bem. — lhe dei um sorriso e segui o Uchiha para fora da enfermaria. Cruzei os braços pensativa vendo Sasuke caminhar a alguns metros a minha frente, eu me lembrei do que tinha acontecido, não cai da escada. Vivi uma cena de horrores, aquele homem estranho me atacou e me machucou, e aquelas imagens estranhas voltaram a minha cabeça. Eu não sabia o que era aquilo, era horrível e perturbante. Temia esta acontecendo alguma coisa de r**m comigo. Saímos da faculdade indo para o estacionamento cheio de veículos, Sasuke não disse uma palavra e eu me remoía por dentro. Estava nervosa e aquele silêncio estava me matando, a ignorância de Sasuke estava começando a me irritar. Quando chegamos em frente ao seu carro eu não consegui me conter. Precisava urgentemente de respostas ou iria enlouquecer. — Eu quero respostas. — exigi e Sasuke se virou para mim com sua expressão fechada. — Não tenho nada para responder, entra no carro. — disse sem nenhuma emoção abrindo a porta do veículo e eu ignorei. — Não seja arrogante, você mentiu para mim. — minha voz saiu frustrada. Odiava mentiras. — Menti sobre o quê? — ele soltou um suspiro batendo a porta do carro. Cruzou os braços em frente ao peito em uma postura arrogante e intimidadora. — Eu não cai da escada. — acusei o olhando seriamente. — Claro que caiu. — Não cai e você sabe muito bem disso. — Não sei de nada. — continuou a negar. Mentiroso, ele era um grande mentiroso. — Você me salvou não foi? aquele homem estava prestes a fazer uma coisa horrível comigo. — dei um passo em sua direção apontando para meu peito. O vi desviar o olhar e bagunças os fios negros de seus cabelos rebeldes. — Não faço ideia do que esta falando. — Para de mentir, tinha sangue, vocês brigaram e a dor que eu senti me fez querer morrer. — gritei exaltada erguendo as mãos no ar. Eu não estava enlouquecendo, aconteceu, aquele circo de horrores realmente aconteceu. — Você esta delirando Sakura. — ele alterou seu tom de voz. — Não, para de mentir, para de tentar me fazer de louca. — gritei apertando os lábios com força levando as mãos ao rosto. — Você esta se fazendo de louca sozinha. Sasuke estava sendo c***l, ele era confuso. Uma hora parecia legal comigo e outra era duro. — O quê você quer de mim Sasuke? Estava me preparando para voltar a gritar mas senti meu corpo ser puxado e prensando na porta do carro em uma velocidade que me deixou zonza. Engoli em seco sentindo seu corpo praticamente colado no meu e seu rosto próximo, muito próximo. Meu coração começou a bater desgovernado e minha respiração já estava descontrolada. — Você quer mesmo saber? — soprou as palavras me olhando tão intensamente que eu me sentia nua em sua frente. Era como se ele pudesse ver minha alma, pudesse ver todos os meus segredos me deixando exposta. — Quero. — respondi firme sustentando seu olhar. Ele era tão lindo que eu me sentia uma criatura insignificante a sua frente. Por um momento vi um brilho e seus olhos me deixando aturdida. — Vai se arrepender. — murmurou desviando o olhar para minha boca e eu comecei apertar meus dedos nervosamente. Eu não me importava e não conseguia pensar em mais nada. — Não vou, eu preciso saber, por favor. — implorei em um sussurro porque não tinha mais voz. Eu nunca implorei nada em minha vida, mas eu sentia que iria enlouquecer. E foi ai que ele me deu sua resposta, não com palavras, mas com gestos. Suas mãos subiram pelo meu corpo e Sasuke me colou totalmente a ele, enroscou os dedos em meus cabelos e acabou com todo espaço que nos restava unindo nossas bocas. Meu coração bombardeou com força e eu estremeci em seus braços, uma de suas mãos em minha cintura apertava minha pele me mantendo colada a ele. Eu estava em choque sentindo meu corpo inteiro reagir a seus toques e subi as mãos para seus ombros largos o puxando mais para mim, como se fosse possível. Sua boca tomava a minha em uma forma exasperada, nossas línguas se enroscavam e uma forma alucinante e intensa. Meu corpo inteiro se eletrizava e meu coração estava para sair pela boca. Céus. Que loucura era aquela? Arfei o sentindo me erguer e me prendi em sua cintura o abraçando desesperadamente, mordeu meus lábios e em uma velocidade incomum me colocou sentada no capô do carro se encaixando entre minhas pernas. Suas mãos deslizaram pelas coxas se fechando contra elas, erguendo minha perna a prendendo em seu quadril, ofeguei e espalmei as mãos em volta de seu rosto voltando a sentir sua boca tomando a minha de uma forma que estava me deixando fora de mim. Eu estava delirando. Sasuke voltou a enroscar os dedos em meus cabelos puxando minha cabeça para trás, arfei sentindo sua boca em meu pescoço e sua língua descendo pela minha pele. Não tinha certeza de mais nada, a única coisa que sabia era que estava enlouquecendo por dentro. Eu estava queimando.
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