Terça-feira, 9 de março 10:30PM Me tranquei no quarto pra chorar minha desgraça, até o Pablo entrar sem cerimônia nenhuma. Enxuguei as lágrimas e tentei me recompor. — Se for mais notícia r**m, por favor, não conta. — Gata... — sentou na beirada da cama. — O Ruivo disse pra você ir buscar suas coisas em casa. Foi um susto de arregaçar os olhos. — Como? — Sua mãe foi presa. Você continua aqui até a dívida ser quitada. Então tu vai buscar suas coisas. — lamentou. É o cúmulo do fundo do poço da desgraçeira. — Então eu vou ter que ficar aqui até Deus sabe lá quando meu pai, que está preso, pague essa dívida? — perguntei incrédula. Ele assentiu. —Mas... Eu tenho minha vida! Eu tenho a faculdade... Embora quisesse sumir por um tempo, não é nesse lugar para onde eu quero sumir. — V