03

711 Words
— Agora quero beijar a outra clone também! Ema estava pensando nas bobeiras que Audrey tinha falado, na noite em ela resolveu se dar ao luxo de sair de casa. A polinésia não fazia isso com frequência, sempre dedicada aos estudos. Afinal era bolsista e não poderia ficar perdendo seu tempo quase precioso com diversão. Seus pais não tinham dinheiro para pagar faculdade para todos, por serem em 7 irmãos, por isso cada um desde cedo deveria ser dedicado à escola. Mas nenhum dos 6 irmãos de Ema levavam tão à sério as atividades escolares como a garota. Ema podia se vangloriar de nunca ter tirado menos que A-. Era uma das mais esforçadas da universidade. Poderia muito bem fazer como a irmã, Funaki, curtir as festas nos finais de semana e tirar média o suficiente para passar. Ema quase riu alto, Audrey na noite da festa beijou Funaki pelo menos três vezes, sem que a garota percebesse sua intenção antes do ato. — Eu não sou a irmã lésbica, Audrey! Não faça mais isso! — Eu não sou lésbica, sou bi. — A clone é bi?! Eu também! A polinésia começou a rabiscar o que seria Funaki e Audrey na praia, não estava nem aí para a matéria no quadro, já sabia mesmo do que se tratava. A aula acabou e Ema juntou seu material. — Ema, posso ter uma palavrinha com você? A polinésia quase morreu naquele momento, ele iria chamar sua atenção?! — Fiquei sabendo que precisava de dinheiro. — O professor começou. — E como é muito inteligente... Pensei que se você fosse tutora em algumas matérias poderia te ajudar financeiramente. — Ótimo, professor. — Ema falou, animada. — Eu adoraria. ***** Ema e Funaki estavam se preparando para sair do pátio da universidade, na van das duas. — Ema, espera! A polinésia brecou o carro de forma brusca, Ayla apareceu ao lado do carona, assustando Funaki. — Carona? — Entra, Ay. — Funaki falou. — Depois que ela começou a sair com Emeraude está toda indie. — Ema brincou, olhando para a jaqueta jeans que Ayla usava. — A jaqueta é da Emeraude, não estou virando indie. — Ah! Está só pegando as roupas dela mesmo. Funaki saiu do veículo para abrir a porta para Ayla. Somente ela e Ema, conseguiam abrir, por estarem acostumadas. — Obrigada pela carona. — Ayla falou ao se sentar na parte traseira do carro das Griffin, ignorando a fala de Ema. — Meu carro está com a Emeraude. — Ela é rica, maior de idade e mesmo assim não tem um carro?! — Ema ironizou. — Ela tem um motorista particular. — Ela trocou um motorista por seu cosplay de carro da Emma Swan? — Funaki perguntou com sarcasmo. — Ricos são idiotas às vezes. — Ela falou que precisava ir em algum lugar sem que os pais soubessem. — Ayla deu de ombros.  — E você deixou assim sem mais nem menos? — Ema perguntou. — Ela foi comprar droga por acaso? — Não, louca. — Ayla riu. — Se ela quiser droga, consegue no quarteirão dela mesmo. — Sério? — Aham, Funaki. — Uau. — Ricos também gostam de "se divertir". — Ayla mexeu os dedos fazendo aspas. — Bela diversão. — Ema riu. — Pelo menos eles tem dinheiro para se curarem depois do vício. — É, verdade. — Falando em ricos, Ema vai ser tutora de alguns riquinhos por aí. — Funaki falou com um sorriso. — Legal, EJ. — Adoro quando chama ela de EJ. — A irmã riu da careta de Ema. — A única EJ aqui é a Ayla. — Ema brincou. — Não preciso ser EJ, Emeraude trabalha muito bem. — Uuuh! — as duas irmãs gritaram ao escutarem Ayla. — Informação desnecessária. — Ema acrescentou. — Só estou dizendo a verdade. — Ayla retrucou. — Você pegou a Audrey? — Pegou a Audrey? Como assim? — Sim, Ema, como tutora. — A latina falou como se fosse óbvio. — Ah! Ainda não sei, quem vou ajudar. — Então Audrey pode ser uma opção ainda. — É, quem sabe?! — Ema falou, não muito animada. "Audrey parece legal drogada, mas sem drogas nem um pouco, além de ser rica e provavelmente mimada."
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