Capítulo 50

1058 Words
Raiva. Era isso que dominava o peito de Marco naquele momento, saber que Samira estava fazendo algo nas suas costas o deixava fora de si, ainda mais com Carlos, ele já a tinha advertido para não se aproximar dele e lá estava ela fazendo justamente o que ele disse para não fazer. Ele pega Samira e joga dentro do carro, pelo retrovisor James observava tudo em silêncio, a cara do seu chefe não estava boa para ele fazer perguntas. _ Para casa James. - diz ele zangado. _ Sim, senhor. - responde o motorista. Marco aperta um botão e a divisão do carro é acionada, Samira o olhava com olhos arregalados, o seu rosto mais frio do que algum dia ela já tinha visto. _ Marco. - começa ela, mas apenas um olhar dele a faz se calar. _ A minha vontade é voltar lá e arrancar os olhos de todos aqueles homens que estavam a olhando. - diz ele com o maxilar trincado, Samira se encolhe ainda mais, ele não estava apenas zangado, ele estava furioso. O resto do caminho foi feito em silêncio, fora alguns olhares ameaçadores que Marco dava em direção a Samira. Assim que eles chegam Marco abre a porta e espera que Samira saia, mas ela permanece dentro do carro. _ Saia Samira. - diz ele bravo. _ Não, você está me assustando Marco. - diz ela encolhida no banco. _ Se não sai sozinha eu vou te tirar dai. - diz ele perdendo a paciência. _ Você não ousaria Marco! - diz brava, ela odiava quando ele levantava a voz para ela. _ É mesmo! - diz ele abaixando-se e a puxando pelo tornozelo. _ Marco, seu i****a! - esbraveja ela se agarrando no banco do carro. _ Eu te avisei, Samira. - diz ele arrancando-a de dentro do carro e jogando sobre os seus ombros. James olhava para seu chefe com olhos arregalados, ele nunca o tinha visto tão fora de si como naquele momento. Olhando para a forma em que ele e Samira discutiam ele segura o riso. Marco nunca tinha agido daquela forma, então ele sabia que o carinho que ele devia ter pela pequena mulher devia ser enorme. _ O que é isso Marco? - pergunta Lú ao ver o seu neto entrar como um furacão em casa com Samira nos seus ombros. _ Samira vovó. - diz ele enquanto andava em direção à escada. _ Me ajude vovó! - diz Samira olhando desesperada para ela. Lú ri da cara de Samira, ela sabia que por mais que Marco estivesse zangado ele não a machucaria. _ Eu lhe avisei querida, converse com ele. - diz ela virando as costas e saindo. Samira olhava chocada para Lú, a sua única esperança acabava de se esvair. Marco abre a porta do quarto e se senta na cama com Samira nos seus braços. Ela contorcia-se querendo escapar das suas mãos. _ Está na hora de lhe ensinar uma lição, minha querida. - diz ele deitando-a sobre os seus joelhos. _ Seu i****a! Me solta Marco! - esbraveja tentando se soltar, mas uma das mãos dele a mantinha no lugar. _ Eu vou, depois que deixar esse seu traseiro vermelho por me desobedecer. - diz ele dando a primeira palmada na b***a de Samira. Samira sente a leve ardência na sua b***a, a mão de Marco não era pesada demais e não tão leve, a cada palmada que ele lhe dava ao invés de sentir desconforto, Samira sentia o seu corpo se esquentar com aquele contato. _ Você foi uma menina má, Samira. - diz ele dando outro tapa na sua b***a, ela podia sentir a mão de Marco alisar o local após bater e a sensação era melhor do que ela poderia imaginar. _ Me solta Marco, não sou nenhuma criança. - diz ignorando as sensações avassaladoras que percorriam o seu corpo. _ Será mesmo que você deseja que eu a solte. - diz ele dando outro tapa na sua b***a e alisando o local. Marco sabia que Samira estava gostando daquele castigo, ele podia ver o esforço que ela estava fazendo para não reagir e aquilo mexia com ele. _ Marco. - choraminga ela um tempo depois no seu colo. _ Vai me desobedecer de novo Samira. - diz ele dando um tapa mais forte. _ Não. - diz ela com os dentes trincados de raiva. _ Ótimo, - diz dando um último tapa na sua b***a. - Eu vou ter que te castigar de novo. Marco puxa Samira a sentando no seu colo, ela podia sentir a sua ereção em contato com o interior das suas cochas e um gemido baixo deixa os seus lábios. Os olhos de marco eram como duas chamas encarando Samira, ela sentia-se refém do seu olhar sem ser capaz de desviar os olhos dos seus. A mão de Marco envolve o seu pescoço e com um puxão firme cola a sua boca a dele sem nenhuma delicadeza. Marco morde o lábio de Samira a fazendo gemer com a dor, então a sua língua acaricia o local. Ele queria puni-la, fazer com que ela senti-se o que ele havia sentido quando a viu naquela sala de reuniões. Queria que ela entendesse o nível do seu desespero quando todos os homens daquela sala a olhavam a desejando, algo que era seu. _ Entenda Samira, - diz ele afastando-se dela um pouco, a sua mão firme no seu pescoço. - Você é minha! A forma que Marco falava enviava arrepios na coluna de Samira, mas não eram de medo, Marco tinha o poder de fazê-la desejar coisas que até então ela nem mesmo havia pensado antes. O seu corpo reagia ao dele de uma forma diferente, ela queria mais do seu toque, mais daquela agressividade que ele tinha quando estava zangado. A mão de Samira envolvem os cabelos de Marco os puxando mais para trás, os seus lábios caem sobre o seu pescoço exposto dando pequenas mordidas no lugar. Marco gemia com aquele contato, os dentes de Samira despertando ainda mais o seu desejo. _ Você não é meu dono. - diz ela dando uma última mordida no seu pescoço e descendo do seu colo. Marco olhava frustrado Samira caminhar até o banheiro, com um sorriso no rosto ele deixa-se cair na cama, estava brincando com fogo.
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