Capítulo 9

1067 Words
Samira não queria admitir, mas o toque de Marco no seu corpo era melhor do que ela imaginava, e ela já tinha pensado várias coisas. Ela permanece em silêncio enquanto Marco desabotoava os primeiros botões da sua camisa para ver o seu ferimento, o seu rosto queimava de vergonha, mas ela se recusava a perturbar a vovó Lú aquela hora da noite. _ Não se preocupe, só vou olhar onde caiu o chocolate. - diz ele quando ela estremece com o toque da sua mão, Samira não iria explicar que o motivo do seu tremor não era medo e sim uma onda de desejo que havia atravessado o seu corpo. Olhando para a forma concentrada de Marco entre a suas pernas era impossível que ela não fantasiasse com ele, mas na sua mente ela percebia que ele nunca escolheria alguém como ela, uma pessoa que não tinha nada a acrescentar na sua vida. Marco lutava para se concentrar apenas no vale entre os s***s de Samira, ele podia ver a curva dos seus s***s e o esforço que estava fazendo para não olhar era doloroso. Samira era como um imã que a atraia para ele e o cheiro que ela exalava fazia seu corpo se contorcer em desejo, ele jamais conseguiria explicar aquela reação a ela. Com cuidado ele pega um tubo de pomada na maleta e passa em uma cotonete, afastando um pouco a sua camisa ele passa sobre o local que estava bem avermelhado, ela se encolhe com o contato. _ Me desculpe, mas depois que passar a pomada vai parar de doer. - diz sem olhá-la concentrado no que estava fazendo. Samira olhava com atenção a forma em que Marco passava a pomada no seu peito, ele tinha um vinco na testa de tão concentrado que estava, e a suas mãos tinham um toque suave sobre a sua pele, algo que contrastava com a sua personalidade mau humorada que ela conhecia. _ Pronto. - diz jogando o cotonete no lixo e abotoando a sua camisa. - Me desculpe mais uma vez por isso. Samira olhava de boca aberta, Marco estava pedindo desculpas a ela, o mesmo Marco que a havia insultado desde que tinha pisado na sua casa. _ Acho que o inferno congelou. - diz ela olhando nos seus olhos. _ O que quer dizer? - pergunta ele fechando a cara. _ Você se desculpar, com toda certeza é um grande milagre. - diz ela com um sorriso de canto, Marco olha irado para Samira. _ Isso é culpa sua, se não ficasse andando a noite pela casa dos outros não se machucaria. _ Foi você que me assustou, ou se esqueceu disso? - pergunta ela com a sobrancelha arqueada. _ Você é uma criatura m*l agradecida e teimosa! - diz a encarando tão próximo que Samira podia sentir o seu hálito no seu rosto. _ Não tenho culpa se você é um playboy arrogante e m*l educado! - devolve ela na mesma intensidade. Os dois disputavam uma briga de olhares, nenhum queria ceder, estavam num impasse. Os olhos de Marco passeiam pelo rosto de Samira se demorando nos seus lábios delicados, quando percebe para onde os seus pensamentos estavam indo ele grunhe em frustração se afastando dela indo para seu quarto, ele não sabia ao que estava acontecendo, e atribuía isso ao excesso de trabalho que estava tendo na empresa. Samira espera a suas roupas secarem para voltar para seu quarto, por um instante ela havia pensado que Marco a atacaria, a forma em que ele tinha a olhado não era nada além de selvagem. Um arrepio sobe por sua espinha quando ela se lembra da intensidade do seu olhar. Assim que a maquina desliga Samira pega a suas roupas e a passos lentos volta para seu quarto, seu ferimento estava incomodando menos do que antes, então ela conseguiria dormir bem. Para Samira aquela tinha sido a melhor noite da sua vida, a maciez da cama em que estava era reconfortante e ela tinha adorado aquilo. Assim que se levanta ela vai até o espelho do quarto e retira a camisa de Marco, não sem antes inalar um pouco do cheiro dele que ainda estava impregnado na camisa. Imagens da noite anterior invadem a sua mente, e quando os seus pensamentos vagam por lugares perigosos ela recrimina-se. Samira olhava com espanto para o local onde tinha sido queimada, o vale entre os seus s***s estava muito avermelhado assim como a lateral de um dos seus s***s. Samira sabia que não estava pior por causa do remédio que Marco tinha aplicado, olhando para sua queimadura ela percebia que não teria como usar uma das suas camisas e nem o seu sutiã, caso contrario machucaria o lugar. Caminhando até o banheiro, ela tira as suas roupas e entra na água, os seus dentes trincam quando sente a água caindo sobre o lugar, sem demora ela toma o seu banho, assim que sai veste as suas calças e olha com pesar para as roupas na sua cama, ela não queria ter que contar o que tinha acontecido a vovó Lú. Um batida na porta chama a sua atenção, o seu corpo gela ao pensar que podia ser a vovó Lú. _ Quem é? - pergunta apreensiva. _ Sou eu. - responde Marco. Samira vai até a porta e abre apenas um pouco e olha para fora, Marco a encarava com os mesmos olhos frios de sempre, na sua mão ele trazia uma camisa e a maleta de primeiros socorros. _ O que você quer? - diz ela franzindo a testa ainda estava irritada com ele. _ Posso entrar? - pergunta ele ignorando o que ela tinha dito. _ Não. - diz Samira sorrindo para ele. Marco bufa e empura a porta entrando. - Ei! Não pode entrar no quarto dos outros desta forma. _ Seria pior se a vovó acordasse e me pegasse lá fora. - diz enquanto abria a maleta de primeiros socorros em cima da cama. - Preciso ver o seu ferimento. Samira o encara com olhos arregalados, ela ainda segurava o seu roupão de banho sobre os s***s e agora que Marco estava ali ela percebe que tinha sido um erro não se vestir direito, ela podia sentir os olhos dele em direção aos seus s***s, e aquilo faz um calor subir por suas pernas que a deixava com falta de ar.
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