Capítulo 22

1009 Words
Após o almoço eles seguem para onde acontecia um passeio pela floresta, o guia os recebe e juntos partem. Samira admirava algumas esculturas pelo caminho enquanto o guia contava um pouco da história do seu povo e o que as estátuas representavam. A floresta era um lugar acolhedor, e a cada passa que eles davam era como se as suas energias se renovassem. No final do passeio Lú puxa Samira para a acompanhar até o local onde vendiam os amuletos de proteção. _ Boa tarde, do que precisam hoje? - pergunta uma senhora assim que elas entram na tenda. _ Eu desejo um amuleto de proteção. - diz lú sorrindo. _ Temos vários, - diz ela mostrando os amuletos disponíveis. - Podem escolher. Samira analisava com cuidado cada amuleto, quando os seus olhos se fixam em um de sapinho ela não resiste a pegá-lo, ela virava o amuleto na sua mão admirando o desenho. _ Esse. - diz ela a vendedora, Lú também entrega o seu e paga pelos amuletos. _ Não gostariam de se consultar com a nossa anciã? - pergunta a mulher apontando para uma senhora mais atrás. _ Eu não acredito nessas coisas. - diz Samira. _ A nossa anciã leva a sério o seu papel como conselheira, te garanto que não será enganada. - Samira observa bem o rosto da mulher ela não tinha aquele tipo de superstição. _ Vamos querida, vai ser divertido. - diz Lú a puxando para onde a senhora estava sentada. A senhora olha fixamente cara elas, então desvia o seu olhar para Samira, ela estende a sua mão pedindo a dela, assim que Samira estende a sua mão ela começa a recitar um velho cântico do seu povo. Ela sentia todo o seu corpo se arrepiar com aquele cântico estranho. _ Você tem uma alma tão bonita, minha jovem, - diz com um sorriso enrugado. - Os deuses gostam de você, tanto que colocaram alguém muito especial no seu caminho. Samira olhava para a mulher com surpresa, mas seus olhos idosos não pareciam conter nenhuma mentira, ela via apenas anos de experiência refletidos. _ Vocês são a metade um do outro e estão destinados a se juntarem novamente. O amor que despertarão será tão intenso que te fara questionar muitas coisas, mas apenas confie na escolha dos deuses para você. - diz ela soltando a mão de Samira. A senhora se volta para Lú e faz a mesma coisa, o cântico enchendo a tenda em que estavam fazendo uma energia diferente fluir pelo lugar. _ Você é uma mulher muito forte e determinada, o seu espírito também deixam os deuses felizes, você tem um espírito de luta único, mas vejo no seu caminho alguém que mudará tudo a sua volta, não fuja como está pensando em fazer agora, abrace a oportunidade de voltar a sorrir. - diz a senhora soltando a mão de Lú. Ela encarava a mulher com olhos arregalados, como se ainda não tivesse absorvido as suas palavras. _ Obrigada. - diz Lú se levantando e estendendo uma nota a mulher. _ Você pode me pagar na próxima vez que nos vermos, então saberá que as minhas palavras não são vazias. - diz ela recusando. Elas deixam a tenda em silêncio, cada uma perdida nos seus próprios pensamentos e nas palavras da velha senhora. _ Vamos? - pergunta Marco se aproximando. _ Claro. - diz Lú aceitando o braço que ele estendia. A tarde tinha caído de uma forma que eles nem ao menos tinha percebido, o dia tinha sido incrível e cheio de surpresas. Marco observava pelo retrovisor a figura de Samira dormindo encostada em Juliano, ele tinha um braço a volta dela a segurando no lugar, mas aquilo era demais para Marcos, ele encosta o carro e salta. _ Você dirige Juliano. - diz ele segurando Samira enquanto ele descia. _ Ciumento. - diz Juliano baixinho com um sorriso de canto. Marco arruma Samira no seu colo ignorando o olhar bravo que Carlos lhe lançava. Ele permitiria que ela o chingase de tudo o que quisesse quando retornassem, mas não permitiria que outro homem a tocasse, não importava que fosse seu amigo. Marco não desce quando chegam na casa, apenas espera que os outros peguem as suas coisas e retornem. O voo de volta tinha sido tranquilo, Marco precisou acordar Samira para a descolagem, mas logo após ela tinha voltado a dormir encostado nele. Ao em vez de levá-la para casa ele tinha levado ela para sua mansão, no outro dia veria o que faria a respeito da segurança dela. Marco estava sentado na sala tomando uma taça de vinho quando o seu telefone toca. _ Conseguiu o que te pedi? - pergunta. _ Achei que estaria de bom humor depois de descansar, - diz o homem ao telefone. - Sim, está tudo certo, agora preciso saber que providencias tomar em relação aquele lugar. _ Transfira todos os moradores para o prédio no centro. _ Tem certeza? _ Sim, acredito que temos apartamentos vagos lá, invente uma desculpa para os moradores. _ Deixa comigo. - diz ele. Marco desliga e continua tomando o seu vinho de forma tranquila. _ Espero que essa ligação significa que essa menina não vai ficar naquele lugar horroroso. - diz Lú se servindo de um pouco de vinho. _ Podia ao menos disfarçar que não planejou isso. - diz Marco com um sorriso de canto. _ Eu! Jamais! Mas estava realmente preocupada com ela, aquilo não é lugar para alguém tão doce quanto Samira. - diz Lú tomando um gole de vinho da sua taça. _ O que viu nela vovó? - pergunta Marco curioso. A sua avó não costumava agir daquela forma com as mulheres que tentavam se aproximar dele, pelo contrário, Lú era um verdadeiro furacão que as tirava de cima dele. _ O mesmo que você querido. - diz ela piscando para ele antes de subir. Marco fica surpreso, então começa a rir, por baixo da fachada de senhora de idade Lú escondia uma personalidade forte e obstinada.
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