Capítulo 62

1008 Words
Marco toma um banho rápido, antes de sair ele cobre Samira e lhe dá um beijo na testa. Como sempre a sua avó estava na sala com uma das suas revistas, mas quando a vê um largo sorriso se espalha no seu rosto. _ Nunca te vi se atrasar para o tralho antes. - diz com a sobrancelha arqueada. _ Digamos apenas que eu tinha coisa melhor para fazer vovó. - diz ele piscando para ela e saindo, ao longe ele ouvia a risada dela. Entrando no seu carro Marco parte para o galpão de Vincenzo. O lugar era afastado e de difícil acesso, apenas pessoas que conheciam o local conseguiam chegar até lá. Minutos depois quando ele para em frente ao galpão Lucky vem na sua direção. _ Você realmente estava com presa. - diz enquanto ele saia do carro. _ Quanto mais rápido resolver isso melhor. - diz enquanto caminhava ao lado dele para a entrada do velho galpão. Lucky segue na frente com Marco logo atras. Eles entram numa sala ampla e Marco vê alguém sentado numa cadeira com um capuz cobrindo a sua cabeça. Lucky se aproxima e puxa o capuz da cabeça da pessoa, um sorriso c***l curva os lábios de Marco ao ver de quem se trata. _ Achei que você não fosse tão burra, mais ao que parece eu estava errado. - diz ele ao ver os olhos de medo no rosto de Diana. _ O que está acontecendo? - pergunta ela em desespero. - Por que estou aqui Marco? A raiva toma conta do corpo de Marco ao olhar para Diana, era ela, a culpada por tudo o que tinha acontecido, ele sentia-se um i****a por não perceber isso antes. _ Me pergunto como você saiu da cadeia, até onde sei você passaria um bom tempo lá. - diz ele a examinando com cuidado. Marco teria que esclarecer aquela situação com Douglas e saber por que não tinha sido avisado de que Diana tinha sido solta, os seus alarmes disparam e ele sabia que algo não estava certo naquela história. _ Eu era inocente, por isso me soltaram. - diz ela o encarando em desafio. _ Conte isso para alguém que acredite nas suas mentiras Diana, nós dois sabemos que você pode ser qualquer coisa menos inocente. Lucky observava tudo em silêncio, ele sempre se surpreendia com a frieza do Barão, a forma com que ele falava lhe causava arrepios. _ Quanto te pagaram para fazer o que fez? - pergunta segurando o queixo dela com força, os seus dedos apertando o local a fazendo choramingar com a dor. _ Você é um desgraçado Marco! Por sua causa estamos na miséria! - grita ela quando ele a solta. Marco podia ver o ódio no rosto de Diana e aquilo não o surpreendia ela nunca o tinha enganado. Aquela era a verdadeira face dela, aquela era Diana. _ Eu avisei que se arrependeria por mexer com a minha noiva, você que foi burra e não quis me escutar. - diz dando de ombros. _ E eu disse que você se arrependeria. - diz com um sorriso no rosto. - O meu único arrependimento é não ter matado aquela c****a que você chama de noiva. Antes que Marco pudesse se conter a sua mão já havia se chocado contra o rosto de Diana, ele não batia em mulheres, mas naquele momento a sua única vontade era arrancar a cabeça da mulher a sua frente. _ Quem te mandou fazer isso? Sem ajuda você não conseguiria sair da cadeia. - Marco não era burro para cair naquela conversa dela, ele tinha cobrado muitos favores para a manter na cadeia e apenas alguém com muito poder poderia a tirar de lá. _ Ao menos uma vez eu sei de algo que você não sabe Marco, e mesmo que me torture até a morte não vou contar o que quer saber. - diz ela sorrindo para ele. Aquilo não era bom, Marco não gostava de estar no escuro, ele sempre estava um passo a frente dos seus inimigos. Ignorando Diana ele se vira para Lucky. _ Encontre alguém e a faça falar, não me importo com os meios. - Marco descobriria de quem se tratava, mesmo que tivesse que tirara até mesmo o último suspiro de Diana para conseguir. _ Tenho alguém perfeito para isso, em breve ela vai estar cantando tudo o que sabe. - não dicionário de Lucky não havia palavra impossível, pois quando ele queria nada ficava no seu caminho, e como aquilo era um pedido do Barão ele tinha ainda mais urgência de conseguir o que ele queria. _ Ela vai morrer Marco, pode não ser por minhas mãos, mas outra pessoa vai fazer o serviço. _ Podem até tentar, mas vão acabar como você no final, todos a mercê da minha vontade. - diz ele com um sorriso c***l no rosto. - Você não me conhece Diana e nem sabe do que sou capaz, prova disso foi essa sua estupidez. O corpo de Diana se arrepia e o medo se infiltra no mais profundo de seus ossos. Os olhos de Marco sobre ela eram assassinos e aquilo a deixa em desespero, naquele momento ela havia se arrependido do momento que tinha aceitado fazer aquele serviço, mas seu ódio por Samira tinha falado mais alto. _ Você está blefando. - diz ele com olhos assustados. _ Você sabe que tem algo que eu nunca faço Diana, e isso é mentir, só espero que você aproveite a sua estadia neste lugar, pois ele será o último que você verá. - diz ele virando-se para sair. _ Marco! - grita ela debatendo-se na cadeira. - Não pode fazer isso comigo! Marco! Os gritos de Diana não abalavam Marco, ele não sentia nada ao ver o seu desespero, ela tinha ousado tentar tocar no amor da sua vida e pagaria o preço pelo que tinha tentado fazer. O seu segurança e amigo tinha sido gravemente ferido por causa dela e isso ele não esqueceria.
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