Capítulo Dois

1376 Words
Deitada no sofá, eu luto pá deixar os meus olhos abertos desde que cheguei do trabalho apenas tomei um banho e me deitei no sofá, pelo fato de estar sonolenta derrubo o livro no chão, me levanto e encaro o roliço pendurado na parede, o mesmo marca nove horas da noite, suspiro agradecida pois tenho tempo suficiente para dormir até amanhã. Resolvo ir para o quarto mais antes que eu chegue até lá ouço batidas na porta, me aproximo da mesma e escuto murmúrios do outro lado, ao abrir a porta me deparo com Beatriz acompanhada de dois rapazes que já conheço. Beatriz - Nossa! O que aconteceu com você? (perguntou ao ver meu nível de sono) - Acabei de acordar. O que você está fazendo aqui? Beatriz - Vim te visitar e trouxe companhia. - Beatriz, já está tarde. (falo sonolenta) Beatriz - Ana, ainda são apenas nove horas da noite. Junto com os rapazes ela entra e se aproxima do sofá, vejo eles pegarem um baralho e começar a jogar, observo a cena sem nenhuma vontade de participar, espero ansiosa para que Beatriz vá embora e leve os meninos junto. Não quero ser rude com eles eu sei que ela pensa que eu sou uma pessoa solitária, por isso insiste que eu saia mais vezes ou até mesmo arrume um namorado. Beatriz - Vem jogar Ana, você não sabe o que está perdendo. - Eu não sei jogar isso. XXX - Vem cá, eu te ensino. (um dos meninos que está acompanhando a Bea se ofereceu) - Eu estou bem aqui, obrigada. XXX - Vem, não precisa ficar tímida. (insistiu) Suspiro e me aproximo deles, Douglas começou a me explicar a forma que eu deveria jogar as cartas, não demorei muito pra entender como funciona a sequência e a dinâmica do jogo estou tão entretida que m*l vi a hora passar, pois pedimos comida e continuamos jogando. XXX - Que tal deixarmos o jogo mais interessante? (Kadu que está ao lado da Bea sugeri) - Mais interessante? Kadu - Sim, veja bem .... poderíamos apostar. Beatriz - Estou fora, não sou i****a de fazer uma aposta. (disse) Kadu - Mais não é de dinheiro. (ele persiste revirando os olhos) - A gente poderia apostar alguma peça de roupa, perdeu tirou. Beatriz - Acho que isso não é uma boa ideia. (diz protestando) - Eu concordo com ela. (digo apoiando suas palavras) Kadu - Mais por que não ? Poxa somos todos amigos. - Acho melhor vocês irem. (digo me levantando do chão) Douglas - Se não quer apostar não aposta. - Beatriz, você viu a hora? Iremos trabalhar amanhã cedo. Beatriz - Ela tem razão. (diz se levantando) - Vem vamos embora. Assim que eles foram embora eu tranquei a porta e fui para o quarto, eu estou exausta e a única coisa que eu quero é me jogar na cama, mais antes fui até o banheiro tirei minhas roupas e entrei no chuveiro de baixo do mesmo deixo que a água morna lave o meu corpo e recarregue toda a energia que perdi durante o dia. Volto para o quarto enrolada em uma toalha me aproximo do guarda roupa e visto uma camisola de flanela, solto meus cabelos e me jogo no colchão. . . Na manhã seguinte espero Beatriz em frente de casa, hoje ela me dará uma carona até o trabalho. Essa noite dormi super bem, estou com as minhas energias recuperadas. Porém assim que eu entro no carro da Bea olho para o seu rosto e vejo olheiras enormes mostrando que ela não havia dormido quase nada. - Bom dia Beatriz. (a cumprimento assim que me sento ao seu lado) Beatriz - Bom dia, Ana. (diz bocejando) - O que aconteceu? Não dormiu bem essa noite? Beatriz - Me lembre de não sair mais durante a noite, por favor. - Se me escutasse mais vezes, talvez não teria más noites de sono. Beatriz - Como sempre está certa. Você não cansa de ser perfeita? - Não. Beatriz - Percebi. Mais enfim .... O Douglas está interessado em você. - Eu sei, ele já chegou a se declarar pra mim. Beatriz - E o que você disse? - Falei a verdade. Que o considero como amigo. Beatriz - Você deveria conhecer ele melhor, ele é um gatinho. - O Kadu é um i****a, você viu o que ele queria fazer? Beatriz - Não falou sério, ele estava apenas brincando. - Não tive essa mesma impressão. Beatriz - Você é desconfiada assim mesmo, ou é só com os meninas? - Não sou desconfiada, apenas não consigo confiar cegamente nas pessoas. Depois de enfrentarmos o trânsito da cidade, chegamos no nosso local de trabalho fomos direto para a lanchonete. São exatamente oito horas da manhã e a arena já se encontra cheia. Enquanto andamos passamos por uma multidão me fazendo sentir uma queimação estranha e uma aflição por todo o meu corpo, parei de andar e olhei para os lados, porém eu não realmente não sei o que estou procurando. Beatriz - Ana! (diz chamando) Volto a andar, depois de guardarmos os nossos pertences começamos com o nosso expediente. Hoje eu estou responsável de atender os clientes no lado de fora da lanchonete, ou seja na praça de alimentação eu sempre atendo e levo os pedidos dos clientes com sorriso no rosto, mesmo que forçado algumas vezes. Beatriz - Hoje a arena está muito movimentada. (disse) - É percebi. Beatriz - Deve ser por causa do empresário rico que está passeando por aqui com o filho. - Empresário? Beatriz - Sim, por isso que está esse movimento todo. - Ok, créditos para ele então. Algumas horas depois que o jogo já havia acabado o número de clientes dobrou, nesse instante já estou contando as horas para que o meu expediente acabe pra eu poder ir embora. Depois de atender o último cliente um grupo de homens vestido de terno e gravata usando óculos escuros se aproximam da praça de alimentação, eles parecem estar fazendo a segurança de alguém. No meio dele há um homem alto de cabelos loiros e olhos azuis, sua expressão é terrivelmente intimidadora ele é maior que seus próprios seguranças, até parece que é ele quem está os protegendo. Esse homem exala testosterona pura, seu ar de arrogância e poder o deixa mais atraente do que ele já é. Os seguranças se afastaram e ficaram a uma pequena distância, o homem extremamente lindo desviou seu olhar pra mim, por um momento eu prendi o meu fôlego, seu olhar intimidador permaneceu me encarando e eu não consigo desviar. XXX - Moça. Ouço uma voz doce a baixa me chamar, olhei para baixo e vejo um pequeno homenzinho está bem diante de mim, tão lindo e tão pequeno. - Olá homenzinho. (digo sorrindo pra ele) XXX - Eu quero fazer o meu pedido. - Ah! Sim, perfeitamente ... O que dese... XXX - Sorvete de Chocolate. Com o seu pedido anotado mentalmente, caminho e informo para a outra funcionária poder preparar. Já com o sorvete em minhas mãos, eu me viro e percebo que o rapazinho se aproximou daquele homem. Eles estão dividindo a mesma mesa, me sinto intimidada por perceber que terei que me aproximar, infelizmente não posso mandar outra funcionária no meu lugar por que se meu chefe ver não vai gostar nenhum pouco, espanto pra longe o desconforto e e aquela sensação e me aproximo da mesa, assim que eu entrego pro garotinho o seu enorme sorvete de chocolate falo. - Aqui está, bom lanche. Assim que lhe dei as costas para voltar ao trabalho, ouço a criança ordenar. XXX - Sente-se! Fiquei surpresa com a atitude da criança, logo deduzi que ele seja um garoto mimado, respirei fundo me virei para ele e lhe respondi com um pequeno sorriso. - Não posso meu anjo, estou em meu horário de trabalho. XX - Sente-se! Ouço a voz grossa carregada de autoridade e perigo, me virei e me deparei com um par de olhos azuis acinzentados e uma expressão séria, por um curto momento minhas pernas firam bambas. Um de seus seguranças se aproximou de mim colocou uma cadeira e me forçou a sentar, meu Deus! Onde eu me meti?
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