Capítulo Três

1253 Words
Coloquei uma mão por cima da outra pra tentar controlar meu nervosismo não entendo do por que estou assim, o olhar desse homem me intimida ainda mais agora depois de ouvir a criança. Como uma criança pode decidir algo assim? Enquanto a criança fala eu sinto os olhos do homem sobre mim, eu até estou tentando prestar a devida atenção mais saber que ele está me encarando me deixa tensa. XXX - Você tem filhos? (o garoto que se chama Henrique me pergunta) - Não. Henrique - Você é muito bonita sabia? - Obrigada, você também é muito bonito. Henrique - Nós poderíamos brincar qualquer dia. (disse sem geito) - Sinto muito meu anjo, mais não podemos, eu sempre estou trabalhando. Henrique - Mais isso não é um problema, você pode largar seu emprego. Sorrio sem humor, pra ele isso pode ser algo simples e fácil, provavelmente ele não entenda que as pessoas trabalham por obrigação não por que realmente queremos ou gostamos. Henrique - Gostaria que você visse todos os meus carrinhos. - Devem ser todos muito bonitos. Assim que o Henrique terminou de comer o seu sorvete ele se despediu de mim e foi embora acompanhado por aquele homem e os seus seguranças. Suspiro e volto ao meu trabalho assim que me aproximo da lanchonete Beatriz se aproxima de mim com o olhar curioso. Beatriz - O que foi aquilo? - Não sei, fiquei tão assustada. Beatriz - Você sabe quem ele é? - Não o conheço de lugar nenhum. Beatriz - Gata, ele é o empresário mais rico da Costa Rica ... além de ser o mais gato também. - Como ele se chama? Beatriz - Alexsander Sanchez. - Você acredita que ela criança me deu ordens? E quando eu neguei esse tal de Alexsander também me deu ordem. Beatriz - Devem ter gostado de você. - Chega por hoje, eu vou pra casa. Depois que o expediente acabou Beatriz me levou pra casa, no momento o meu único desejo é me jogar na cama e viajar no mundo dos livros, já no trânsito Beatriz me pergunta. Beatriz - Pretende fazer alguma coisa hoje? - Sim Beatriz - O que? - Comer e dormir. Assim que Beatriz parou em frente de casa, saí e me despedi dela, ainda são cinco e meia da tarde e a casa está um silêncio é nessa horas que eu sinto falta da dona Camila. A essas horas dela deve estar se divertindo muito em seu cruzeiro, já dentro de casa encarei a bagunça que está por toda a casa. Prendo os meus cabelos em um coque e ligo o som, começo a limpar a casa e acabo as sete horas da noite. Depois que terminei fui para o meu quarto e fui direto para o banheiro, tirei minhas roupa e entrei embaixo do chuveiro deixando que a agua lave o meu corpo e minha alma, aproveito dou uma boa lavada em meus cabelos deixando-os macios e hidratados. Depois que terminei meu banho, coloquei uma camisola e penteei meus cabelos vou na cozinha, estou morrendo de fome. Eu preciso me alimentar ou a qualquer momento eu desmaio, abri a geladeira e separo os ingredientes para fazer panquecas. Depois das panquecas feitas, vou para a sala me aproximo do sofá e me sento enquanto como assisto um filme qualquer na TV. Já não sei mais que horas são, pois a mesma foi se passando enquanto estou acompanhada por um pote de sorvete. Ouço a companhia tocar me levanto do sofá e me aproximo da porta. Quando abro dou de cara com o meu pesadelo noturno parado bem na minha frente, ela está lindamente arrumada e em suas mãos há uma bolsas. - O que faz aqui? Beatriz - Vim te chamar pra sair. - Eu não tô afim. Beatriz - Me desculpa babyboo mais você vai. - Hoje é sábado, Beatriz. Beatriz - Por isso mesmo, é final de semana e amanhã não iremos trabalhar, então arrume-se. - Você sabe que eu não gosto de sair a noite. (digo cruzando os braços) - Para onde você pensa que vai me levar? Beatriz - Pra Boate Pilsen! (ela diz passando por mim) - Odeio boates. Beatriz - Você não pode odiar algo que nunca provou, agora se arruma. - Eu não vou. Beatriz - Prefere ficar em casa com roupa de dormir, assistindo filme e comendo besteiras? - Sim! Beatriz - Toma! (ela me entrega a bolsa que  está em suas mãos) Olho para o seu rosto e noto que ela não vai mudar de ideia, suspiro e pego a bolsa ao abri-la me deparo com um vestido preto pequeno. Vou para o meu quarto e ouço ela comemorar sua vitória, minha vontade é de esganar aquela pentelha. Depois de jogar uma água no corpo volto para o meu quarto e vou direto no guarda roupa procurar uma calcinha, procuro por uma fina e sexy mais não tenho nenhuma. Eu nunca gostei de calcinhas tão finas, renda ou fio dental acho desconfortável demais eu adoro as famosas calcinhas tampa tudo, elas são maravilhosas. Depois de secar o meu corpo coloco o vestido me olho no espelho e contemplo a peça em meu corpo, ele me serviu como uma luva, justo e curto é um vestido tubinho de alcinha preto, ele realçou as minhas curvas com ele não preciso usar sutiã, meus s***s estão quase pulando do vestido eu nunca havia usado uma roupa assim em toda a minha vida. Beatriz - Está pronta? (disse entrando no quarto sem avisar, me assusto ao ver ela atrás de mim) - Bater na porta antes de entrar não vai cair sua mão sabia? E se eu estivesse nua? Beatriz - Deixa de besteira Ana, você gosta da mesma fruta que eu. (seus olhos desceram pelo meu corpo e me comtemplaram) - Mais pra você eu abriria uma exceção, você está muito gostosa. - Estou me sentindo nua, isso sim. Beatriz - Normal né, você não é acostumada a usas roupas assim. - Não sei não.... Beatriz - Você está linda, sua b***a deu uma levantada, sua cintura é incrivelmente fina sem falar nos seus peitões, você está uma deusa nesse vestido, sério. - Você é exagerada. Beatriz - Eu sou realista você é  linda babyboo, deveria se vestir assim mais vezes. Bea se aproximou de mim e olhou para baixo, ela estreitou os olhos e disse. Beatriz - Você não está usando calcinha, está? - Minhas calcinhas não são fio dental. Beatriz - Você parece uma velha usando fraldas. - Tô nem aí, pelo menos elas são confortáveis. Beatriz - Tá bom ... agora senta aqui que eu vou maquiar você. (diz apontando para a ponta da cama) Beatriz começou a me maquiar com as poucas maquiagens que eu tenho, pedi pra ela não me produzir muito não quero ficar parecida com um palhaço. Beatriz - Você só está mais linda. (diz fechando o blush) Me levanto e me aproximo do espelho, fico surpresa com a maquiagem que ela conseguiu fazer, eu estou linda. Sorrio por me ver desse jeito, em meus lábios há um baton nude meus olhos estão levemente marcados e com um delineado bem feito. Beatriz - Falta os saltos. - Eu não sei andar nisso. Beatriz - Você aprende rápido. Ela pegou os saltos na bolsa, depois que os coloquei no pé comecei a andar até pegar o jeito, depois de pronta e com muita insegurança fomos para o carro e seguimos em direção a boate.
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