Capítulo Quatro

1394 Words
- Não ouviu o que disseram? Está lotado! Estamos em frente a boate enfrentando uma fila imensa, somos as últimas da fila e pra piorar o segurança acaba de falar que não vamos conseguir entrar. - Meu, eu sabia que era pra eu ficar em casa. Beatriz - Calma Ana, eu vou dar um jeito. Observo a Bea ir para um beco ao lado da boate, lá vejo dois seguranças em uma saída de emergência, ela fala algo no ouvido de um deles pelas expressões em seus rostos parece que ela falou alguma p*****a, não demorou muito e ela acenou pra mim me chamando. Começo a andar até ela me sentindo um inseto por estar nesse lugar, e ainda por cima estou sem calcinha a noite está fria e a minha coitadinha está congelando. - O que você fez? Beatriz - Prometi pra eles uma suruba. Passamos pela porta dos fundos e logo escutamos a música estridente, passamos por um corredor extenso com vários seguranças, automaticamente seguro a mão da Bea. Beatriz - Nem acredito que você nunca veio em uma boate. - Até agora acho que fiz muito bem em nunca ter vindo. Beatriz - Relaxa Ana, vamos nos divertir um pouco e depois vamos embora. Chegamos em uma porta dupla e nos deparamos com várias pessoas dançando no mesmo ritmo da música, o lugar está cheio de bebidas, s**o e drogas. Isso é novo pra mim a música alta, as luzes piscantes que ofuscam a minha visão. Andamos em direção ao bar para nos sentar nos bancos, não demorou muito para a Beatriz fazer seu pedido. Beatriz - Moço, prepara duas doses de tequila. - Você vai beber? Beatriz - E você acha que eu vim até aqui pra ficar sóbria? - Mais você está dirigindo Beatriz! Beatriz - Sou insuportável, chata mais eu não sou burra e muito menos irresponsável, não vou beber muito. Você quer? (diz me oferecendo sua bebida) - Não, obrigada. Depois dela tomar as duas doses da sua bebida alcoólica ela foi direto para a pista de dança. Observo a minha volta, há pessoas sentadas em mesas e cadeiras, elevo os meus olhos e observo a área VIP, lá não está tão lotado quanto o andar de baixo. XXX - Olá. Ouço a voz de um homem que acabou de se sentar ao meu lado, me viro e encaro a bela parede de músculos. - Olá. (o respondo com um sorriso) XXX - Por que não está dançando? - Eu não gosto de dançar. XXX - Veio acompanhada? - Sim, com uma amiga. XXX - E aonde está sua amiga? - Está bem al... Aponto para a pista de dança percebendo que Bea não está mais lá, rapidamente me levanto do banco e olho toda a boa por completo, ela não está mais aqui. XXX - Acho que agora eu quem sou sua companhia. - É, acho que sim. Ela deve ter ido ao banheiro. XXX - Está nervosa? - Não ... É que ... É a minha primeira vez em um lugar como esse. Fico conversando com esse homem que está ao meu lado de repente ele chamou a atenção do barman e pediu uma bebida. XXX - Toma, pra você relaxar. - Eu não bebo. XXX - Isso não é bem uma bebida, ela é bem docinha. Mesmo com receio eu seguro o copo e bebo o líquido que eu percebo ser extremamente doce, o homem sorri batendo palmas, eu também sorrio ele parece ser uma boa pessoa, não vejo necessidade de eu fixar temerosa ao lado dele. Tomo vários copos dessa bebida doce o homem apenas fala e sorri, eu não consigo me controlar pois sinto uma felicidade enorme. O barman traz vários copos dessa bebida doce e eu bebo todos depois de um certo tempo comecei a sentir o efeito da bebida, enquanto conversamos eu sinto um calor severo por todo o meu corpo. - O que tem nessa bebida? XXX - Nada demais, apenas algo pra te alegrar. Levei meu olhar novamente para a boate e não vejo nenhum sinal da Beatriz, nada! Me levanto do banco e me sinto um pouco tonta, Denis o cara que está conversando comigo e me dando as bebidas também se levantou e pediu a conta para o barman. Denis - Para onde você vai? - Vou até o banheiro, já volto. É nesse momento em que eu percebo que Denis só queria me alcoolizar, já estou começando a me assustar e não sei onde a Beatriz está. Quando dei as costas para o Denis senti sua mão segurar o meu braço. Denis - Eu vou com você, só assim você não se perde. - Não precisa, me espera aqui, volto em um minuto. Ele me encarou por alguns segundos e depois me soltou, começo a seguir pra onde eu deduzi ser o banheiro, olho para os lados a procura da mejera da Beatriz, com certeza ela deve estar com algum homem e me deixou sozinha. Ando por um corredor onde há várias pessoas se beijando, eu me sinto envergonhada por estar aqui dou meia volta e acabo batendo em uma parede de músculos assim que olho para a pessoa vejo que é o Denis. Quando tento passar por ele suas mãos rodeiam minha cintura e ele cola seu corpo no meu. Denis - Te peguei, princesinha .... (ele sorri malicioso) - Tá bom então ... Agora me solta! (sorrio sem graça) Levo minhas mãos até o peito dele e tento o empurrar, mais se quer move um músculo, sinto suas mãos descerem até a minha b***a e me apertarem com força. - Denis me solta! Denis - Por que da pressa princesinha ? Com um sorriso macabro nos lábios, ele me arrasta até uma porta abriu a mesma e me jogou em cima de uma cama que há no lugar. Me assusto assim que ele passa pela porta a trancando, eu o encarei com os olhos arregalados e temerosos, vejo ele abrir a sua calça e liberar o seu m****o ereto. Me levanto rapidamente da cama pronta para lutar contra ele porém ele me imobilizou facilmente. - Me solta seu lixo! Denis - Não se faça de difícil, sua p*****a. - p*****a é a sua vó! Ele liberou uma de suas mãos e levantou a barra do meu vestido, assim que ele notou que eu não estou usando calcinha um sorriso se formou em seus lábios. Denis - Nossa, você facilitou e muito! Novamente ele me jogou sobre a cama e se ajoelhou em cima de mim, abriu minhas pernas e ficou entre elas. Eu choro desesperamente e tento empurrar ele, esperneio e bato contra o seu rosto. - Socorro! (grito por ajuda) De repente a porta é levada ao chão, o som da madeira pesada batendo no chão ecoou no cômodo assustando o Denis, rapidamente ele se levantou. Um homem maior que o Denis, alto e forte entrou no cômodo. Minha visão está embaçada pelas lágrimas mais vejo o cabelo loiro e o terno que meu herói está usando, um de seus braços ficou de frente para o Denis apontando uma arma em sua cabeça. Ele tenta se desculpar e fazer de tudo para que não seja morto, mais logo suas súplicas pararam e um som estridente ecoou pelo cômodo o que fez meu corpo ficar rígido e assustado, algo cai sobre o chão e eu fico tensa. Não tenho forças para ficar em pé e ir embora, minha mente ainda está processando tudo o que aconteceu comigo em menos de cinco minutos. Sinto mãos ásperas tocar a minha pele, ouço um suspiro carregado de desejo e logo depois minha i********e é coberta com o meu vestido sendo puxado para baixo . XXX - Minha linda. Sou pega como uma boneca de pano e levada para fora da boate, sou colocada no banco do passageiro de um carro e rapidamente ouço os pneus cantarem no asfalto, meu corpo se arqueia no banco do couro do veículo, ainda com a visão embaçada e com a voz embolada, pergunto. - Quem é você? Não obtenho resposta, o homem está com um olhar sério no trânsito seus lábios estão em uma linha fina mostrando que ele está com raiva, aos poucos a minha cabeça vai pesando e de repente eu caio em uma escuridão tomada pelo cansaço.
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