Cap 2

909 Words
Magnus Magnus . . . esse é meu nome. Eu Cresci aqui no morro da Coreia e na boa, não pensava em seguir no movimento não, mesmo meu pai sendo um dos gerentes braço direito do Perigo, o antigo dono do morro Mas a coisa mudou naquela noite, quando aquele certo de samango rodeou o morro inteiro, fazendo geral se esconder na segurança das suas casas. Todo mundo estava com medo, todo mundo Eu vi aquele monte de cara, fardado, se engrenhando na subida do morro, vi quando o meu pai por ordem do Perigo, foi de peito aberto pra cima daqueles samango Eu tentei dá aviso, tentei mesmo, mas não podia gritar, além disso, ele mesmo me pediu, colocando seu dedo indicador em vertical na boca quando ele me viu O Perigo estava encurralado, nem colocando seus vapor e menor pra ficar na linha de frente, conseguiu escapar da mira de uma arma. O Problema foi que meu pai ficou perto demais, tanto que foi usado exatamente pela pessoa que tentava proteger Aquilo foi crueldade mermão, meu pai nunca que merecia ter virado peneira ao porque o dono do morro decidiu que ele ia servir de escudo pra preservar a vida de que se achava mais importante Eu vi seus olhos brilhando e mesmo no silêncio, percebi exatamente o que ele queria me dizer. Meu pai tinha orgulho de mim, essa era a frase que ele fazia questão de me falar todos os dias antes de eu pegar no sono, só que aquele olhar queria dizer mais coisa, ele me mandava ficar longe do movimento e não partir pra vingança Mas não tinha como, fui obrigado, da mesma forma que também fui obrigado a ver a morte do meu pai, bem ali na minha frente, a época de não fazer nada tinha acabado bem ali Demorou cinco anos ainda, quando eu completei meus vinte foi a época de eu me achar invencível, e naquele momento eu fui, o que, numa madruga, na saída de um baile funk, arrumei uns amigos, peguei a adaga que ganhei de aniversário de quinze anos do meu pai, no mesmo ano da sua morte e numa emboscada, enfiei bem bonitinho a ponta até o talo na sua garganta Ele morreu ali mesmo, engasgado, sendo o centro das atenções, nenhum vapor ousou atrapalhar o meu feito, todos ali sabiam da minha história, mas eu tive que contentar, ir até o final Fui na casa do Perigo e encontrei a p**a da sua mulher nua, bêbada em cima da cama e do lado do seu sub, o cara estava metendo a Gaia no melhor amigo. Eles nem se mexeram, o efeito da bebida não deixou, eles morreram sem saber quem tinha lhes tirado o direito de dá direito a suspiro Naquela noite eu assumi o morro e não, não caiu do céu, eu tive que da a vaga de sub pro cara que hoje chamo de melhor amigo, o que me encontrou ainda esfaqueado a p**a que se intitulava a fiel do dono do morro, mas que na época, era pra mim, desconhecido, tudo porque ele tinha os outros vapor na palma da mão, mas não tinha ambição de ter o morro da Coreia sob o seu comando O morro foi tomado na raça, não foi coisa herdada, mesmo porque, o Perigo nem herdeiro tinha e hoje eu sigo aqui, evoluindo, ganhando meu espaço, depois de onze anos, grande como eu nunca imaginei ser • * * Ghost – a gente tá com um problema Magnus – E posso saber o motivo de ele ter chegado até mim? Eu p**o vocês pra resolver e não pra me trazer problemas WJ – Chegou até você porque, como eu sempre disse, esse filha da p**a não faz o serviço direito, só fica procurando puta O Ghost deu olhada da morte pro WJ, mas não pôde dizer uma só palavra, afinal, o que era a p***a de um gerente perto do meu sub Eu também não tinha meias palavras, o Ghost era um dos meus homens de confiança, mas na cagada, recebia punição igual Ele me contou o negócio da “mula”, a garota que tinha sido pega com uma parte do nosso carregamento no aeroporto, pela polícia federal. Se fosse em outra época, tudo bem, não teria como ninguém rastrear a gente, o problema era que aquela era a nossa primeira remessa com a marca d’água do Tibérius, meu receptor em Moçambique Magnus – p**a que pariu, como isso foi acontecer? A mina estava com quanto? Ghost – 32 quilos Magnus – O que? Ghost – É chefe, ela estava com três malas lotadas. A mina tem cara de inocente, toda certinha, ninguém pensou que ela chamaria a atenção Me aproximei do i****a que me falou a frase, já sentindo o bafo quente do WJ do meu lado o cara estava bufa do e não era só por conta da remessa retida, ele nunca foi com a cara do Ghost Bem pertinho, mas bem pertinho mesmo, fiz questão, só pra ele ter certeza da minha marra Magnus – E quem te falou que tu é p**o pra pensar? Se é assim, então resolve a p***a do problema. Bora mermão, tu me trouxe a bagaceira, agora me arranja a solução Ele nem conseguiu disfarçar, se tremeu todo bem na minha frente, o que salvou o moleque, foi aquela ligação, o Tiberius já estava sabendo da situação
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