Capítulo 2

1179 Words
Playboy ?? Playboy: fala, princesa.- falei com a Poli que vinha em direção do carro conversando com um menino. Poli: tchau, Rafael.- se abraçaram e eu já fechei minha cara, vendo ela fazer a volta e entrar no carro.- Oi maninho lindo.- falou colocando o cinto. Playboy: quem é esse garoto?- falei ligando o carro e dando partida. Alana: namoradinho dela.- a loirinha riu baixinho e eu olhei pra ela pelo retrovisor interno, que logo levantou o olhar pro espelho também, mas logo parou de rir e de olhar pra mim. Poli: ele é só meu amigo, você acha que eu com 11 anos quero dor de cabeça com garoto? Playboy: isso meu bebê, continue assim até seus 30 anos. Cami: cof cof, temos um hipócrita aqui.- neguei com a cabeça e fui dirigindo até o morro ouvindo elas conversarem alguma parada. Eu era todo fechadão, fazia graça pra ninguém, mas com os de verdade eu conversava pra c*****o. Dona Júlia diz que sou a mesma coisa do meu pai. Playboy: aí Camila, se manda.- falei parando o carro na frente da casa do Th. Olhei pra loirinha pelo retrovisor de novo e ela olhou pra mim por lá também, mas quando percebeu que eu olhava ela, desviou o olhar. Cami: obrigada, primo do coração.- mandou beijo no ar e eu destravei as portas. Alana: acho que vou ficar na casa da Cami. Playboy: não vai não, vou te entregar na tua casa pra não dar b.o com teu pai chatão. Cami: tchau pra pra vocês, vamos amiga. Poli: tchau Cami, tchau menina. - Tchau, obrigada pela carona.- a loirinha falou e eu fiz um beleza pra ela. Elas desceram do carro e eu já dei partida de novo, indo pra casa da Alana. Playboy: quem é essa garota? Alana: estuda com a gente, entrou agora no segundo semestre. Ela é mais chegada a Cami tá ligado, ela é um amor. Poli: por que? Playboy: porque nunca vi essas duas mandadas com ela, pensei que era nova no bonde mesmo.- menti. Achei a guria gata, quem sabe não tento desenrolar com ela. Alana: algumas amigas minhas vão querer trocar idéia contigo hoje, certeza. Playboy: fazer o que se o pai é gato.- parei na frente da casa da Alana e vi o Rei na porta falando no telefone, ele acenou pra mim e mandou beijo pra Poli. Dei partida direto pra casa, que era na mesma rua, só subir mais um pouco. Coloquei o carro na garagem vendo que a moto do meu pai tava lá e o carro da minha rainha também. Poli: o papai e a mamãe estão em casa essa hora?- perguntou confusa e descendo do carro. Fechei o portão da garagem pelo controle que ficava no jogo de luz do carro e desci do mesmo. Playboy: quando eu saí não tinha ninguém em casa não.- a Poli abriu a porta da garagem que dava acesso a cozinha e entrou em casa, eu logo fiz o mesmo. Coringa: oi minha pirralha.- beijou a cabeça da Poli. Playboy: milagre é esse vocês em casa essa hora?- joguei a chave do carro na mesa de centro. Coringa: tua mãe foi liberada mais cedo. Júlia: avisei pra ele e sabe o que aconteceu pra ele voltar pra casa?- gritou do banheiro, saindo de lá e vindo até a sala. Playboy: hum?- meu pai coçou a cabeça. Júlia: disse que tinha uma fofoca das grandes e que precisava saber imediatamente.- gargalhei alto, assim como a Poli e eles dois. Playboy: maria fifi do caraí. Poli: ai Pedro, nem fala nada porque você é igualzinho. Playboy: não sou não, não largo trampo pra fofocar não. Coringa: porque tu não é casado ainda, tua mãe e a convivência com o Magrinho que me deixaram assim pô. Júlia: ih, nem vem jogar a culpa pra cima de mim. Tu já era fifi e não sabia, eu fiz esse lado seu aparecer.- ele riu e ela beijou o ombro dele, vindo em direção da Poli e beijando ela. Playboy: mudar teu vulgo pô, em vez de Coringa ser fifi agora. Poli: porque chamam o papai de Coringa?- minha mãe olhou pro meu pai com uma cara de "vai, responde". Coringa: porque quando eu era pequeno, amava o filme do Coringa pô, assistia todo dia.- mentiu. Poli: então eu posso me chamar Barbie? Júlia: você pode ser chamada do que quiser, agora vá tomar banho que eu pedi comida.- a garota subiu pro quarto e minha mãe sentou no sofá pra assistir o bagulho de médico chatão que ela assiste. Playboy: se liga hein, a garota tá começando a ficar esperta... Coringa: p***a, mas a Poli tem uma bocona da p***a, se a gente explicar pra ela é capaz da escola toda dela saber dos bagulhos, ela vai contar pra todas as amigas. Júlia: sim, mas temos que conversar com ela uma hora. Melhor descobrir por nós do que pelos outros. Playboy: vou subir pra tomar um banho, quando a comida chegar vocês avisam pô.- eles fingiram que nem ouviram e eu parti pro meu quarto. Entrei no chuveiro e tomei uma ducha geladinha mil grau. Depois vesti uma bermuda só e fiquei no celular vendo status da galera, inclusive da Camila com a loirinha na piscina. Olhei mais um pouco pra foto e neguei com a cabeça, depois passei pro próximo e fiquei vendo até dona Júlia me chamar pra comer. Desci pra cozinha e os três já estavam lá comendo. Minha mãe já tinha colocado meu prato, então eu só coloquei refrigerante pra mim e fui pra mesa. Júlia: foi correr hoje, Pedro? Playboy: fui, bem depois que vocês saíram pra trabalhar. Depois fui falar com o Magrinho. Coringa: isso mesmo, tem que cuidar da sua saúde garoto. Poli: papai, o senhor nem cuida da sua. Deveria cuidar né. Júlia: a Poliana tá com razão, vamos começar a se cuidar né Luan. Coringa: ai amor, vou ver aí. Poli: mamãe, eu posso participar da natação da escola? Coringa: tu quer falir teu pai? Já p**o mó grana na tua. Poli: mas aí eu saio dessa e vou pra da escola, onde eu tenho amigas. Playboy: o Rafael faz natação? Se fizer, tu não vai. - quem é Rafael?- meus pais perguntaram juntos. Poli: não Pedro, ele é do futebol da escola. E Rafael é o menino que estuda comigo. Playboy: saíram da escola hoje juntos e se despediram com beijo na bochecha.- minha mãe revirou os olhos. Júlia: e tu tá implicando com a menina por que? Com essa idade tu já tava beijando as meninas da vila. Coringa: não, mas ele tá certo... Esse Rafael, como ele é? Júlia: não fala, Poli. Vão pra p**a que pariu vocês dois ok? Eles só deram beijo na bochecha e pronto, e você não tem moral pra falar nada. Olhei pro meu pai que me olhou também e começamos a rir. Júlia: tão vendo alguma palhaça aqui?- olhou pra gente e a Poli começou a rir junto.- Quando eu morrer vocês vão me dar valor...
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