cap 01 eu vou pra comunidade
Lari . . .
Minha mãe tem sérios problemas
comigo. a gente tem o gênio forte. Tu
não tá compreendendo?
Ela é separada do meu pai, o xinga
todos os dias pra mim, impediu a
minha vontade de ir atrás dele fora
aqui de Nova Friburgo interior do RJ.
Mesmo com meus dezoito anos ela
continua assim, o novo homemn da vida
dela sempre loja na minha cara que
minha mãe deu o golpe da barriga no
meu pai.
Faz anos que eu não vejo ele.. só tenho
o número dele no meu w******p.
Sempre vejo fotos dele em morro, com
oS parcas dele como ouço falar.
Meu trampo é perto do bar do
meu padrasto sob os olhares dele
e da minha mãe. É uma lojinha de
maquiagem, bijuterias, tem até
capinhas de celular.. tem muita coisa
linda.
Hoje a gente fecha mais cedo por ser
sábado. Sai as quatro e meia, passei
na sorveteria e comprei um sorvete
pra mim pra refrescar do calor que tá
fazendo aqui.
Carlota- Ei Larissa?
Lari- Sim?
Carlota- Quem são aqueles ali? -
perguntou a um grupinho de três caras
que estão falando com meu padrasto.
Entre eles tem um morreno, com o
braço com lindas tattos, pena que não
posso fazer já que sou controlada aqui.
Lari- Não conheço os amigos do meu
padrasto Carlota.
Carlota- Ah não? Ué óia o Sandro te
chamando pra lá..
Olhei para o bare meu padrasto fez
um sinal com a mão para ir até ele.
Carlota roubou meu sorvete com um
sorriso divertido e ficou olhando a
minha saída.
Sandro- Larissa, esses são alguns
amigos. Da atenção para eles já que cê
não tá fazendo nada.. ordens da sua
mamãe e minhas garota vai lá.
Revirei os olhos.
Sorri e sentei de frente para eles
ganhando atenção dos três.
Lari- E af?
Um deles riu, os cabelos cacheados.
Ney- Que loira linda.. qual teu nome?
Lari- Larissa, mas pode chamar de Lari
é menos grande, gosto desse apelido.
Vocês são daqui? - perguntei curiosa.
Ney- Não.. a gente só veio resolver uns
bagulhos com Sandro ventania. Tu é a
filha da mulher dele? Assenti.
Ney- A gente é do morro do chapadão.
Pisquei confusa.
Lari- Morro do Chapadão? Nunca ouvi
falar muito dele. bom eu não assisto
jornal. Como é o morro? Tem bailes
como tem nas novelas?
A curiosidade que sempre tive gritou
dentro de mim.
O Moreno que não tirou os olhos do
celular olhou pra mim surpreso.. acho
que por ouvir da minha boca que eu
jamais fui a bailes ou sei como é o
morro de perto.
Moreno- Tu nunca pisou em um morro
loira?
Lari- Não é sério.
Ney- Moreno, a mãe deve ser protetora
demais com tu não é mina?
Assenti.
Lari- Demais, não aguento mais ficar
aqui. Agora que deu vontade de
conhecer esse morro de vocês..
Moreno- Por que não vai? Conhecer a
comunidade, anmar a favela?
Isso é um convite?
Sorri animada com a ideia.
Ajudei minha mãe com a pilha de
louças no bar, os amigos do Sandro
ainda estão lá fora.
Mãe- Não quero você mais de papinho
com eles. Pode ficar só aqui mesmo.
Lari- Por que? Eles são legais.
Mãe- Porque não! Eles não são dagqui
como pensei.. - respondeu nervosa.
Tem coelho nesse mato oh se tem.
Lari- Nunca posso ter amigos.. na
loja são contatoS no dedo quem fala
comigo! Nem meu pai posso ficar..
Mãe- SOME LARISSA!Me deixa em paz..
Deixei a louça pela metade indo para
um dos banheiros no fundo.
Respirei fundo pensando no convite
deles.
Moreno- Tua mãe berra ein?- reclamou
aparecendo no banheiro.
Lari- Vem morar com ela pra cê ver de
perto. - Convidei e ele riu.
Se aproximou de mim olhando nos
meus olhos.
Moreno- Que vida ein? Tu parece que
gosta do perigo.. óia sua mãe pode ser
o c*****o a quatro mas ela te fez bem.
Um elogio assim..
Olhei em seus olhos escuros.. senti
meus pelos se completamente.
Moreno colocou a mão na minha
bunda e me puXou pra Si.
Ele me beijou pra minha surpresa..
tentei me afastar.. mas ele pegou meus
cabelos com uma mão.
Retribui ao seu beijo gostoso, abrindo
passagem para sua lingua entrar na
minha boca.
O toque das mãos dele é tão firme,
forte.. parece queimar a minha pele
por inteiro.
Mãe- LARISSA!
Me separei dele ofegante.. em choque
por ela estar aqui.
Uma das regras da minha mãe sempre
foi.
" Não se envolva com ninguém até os
vinte e um anos."
Se não.
Ela me puxou dali pelo braço com
força, arrastando até dentro da nossa
casa.
Mãe- O que te falei sua p**a?
Meu sangue ferveu.
Lari- EU? Quem deu o golpe no meu
pai como todo nmundo diz e até o seu
precioso amorzinho? EIN? - provoquei mesmo, e só sentir o tapa na cara .
A olhei em choque.. ela nunca relou o
dedo em mim.
Mãe- Pega as suas trouxas e vai pra
rua! Passar fome, fazer o que tu
quiser.. fruto podre!
Saiu do meu quarto e eu com os olhos
cheios de lágrimas comecei a pegar as
minhas coisas.
"Vem pra comunidade."
É eu vOu. . .