Capítulo 3

1482 Words
Christian Aos poucos vou tirar tudo que Fernand tem , e vou começar pela filha . Ele vai pagar cada dia que perdi o sono , a cada dinheiro gasto com tratamento psicólogo , cada manhã que eu me levantei e meus pais não estavam comigo . Vou tirar tudo que ele tem ! - Noah você vai para casa de Fernand agora e atarde me encontro com você para trocarmos de lugar . Pode ser? - Pra mim está tranquilo . – Noah disse saindo . Quando chegou a tarde fui para ficar vigiando e ele foi para casa . Nada de anormal aconteceu nós próximos dias , ela saia com os amigos para barzinhos , participava de festas e quase todos os dias ia na casa da sua amiga . E sempre algum empregado a vigiando de longe . Em uma noite Noah estava na porta dos Gusman vigiando quando viu Paola saindo com o motorista e indo ate casa de sua amiga como de costume , ele então a seguiu . Meu celular tocou .Era ele. - Oi alguma novidade ? – Perguntei para ele preocupado . – Tudo estava calmo ultimamente . - Paola acabou de chegar na casa da amiga . - Mas ela faz isso todo dia . – Pensei que ele tinha me ligado para falar algo importante . - Mas hoje estou achando muito suspeito , ela chegou com uma mochila nas costas e não parava de olhar para trás . Parecia desconfiada . Estou com pressentimento que ela esta aprontando algo , acho melhor você vim para cá . - Estou indo para aí agora . Não tire o olho dela. - Peguei as chaves da Picape , coloquei um boné , e entrei no carro. – Dirigi o mais rápido que pude , quando estava quase chegando meu celular tocou , atendi e coloquei no viva voz : - Fala Noah ! – Disse virando a esquerda na rua de Camila . - Já está chegando? Ela está entrando em um táxi . - Sim, chego em um segundo. – Nem deu tempo de parar o carro , o táxi tinha acabado de sair então segui atrás. – Vi que um Corolla branco com dois homens também estava seguindo o táxi . Nós não estávamos sozinhos . O táxi parou na estação te trem de Medellín . Liguei para Noah - Mano pode deixar que daqui para frente eu tomo conta , pode ir para casa . - Eu queria tomar conta daquela situação sozinho . - Beleza , mas toma cuidado . - E desligou . Ela está pensando em fugir . Mas não vai conseguir tão facilmente com eles atrás dela . Desci do carro e fiquei de longe a observando, ela foi em direção aos trens , estava quase na hora de embarcar , o trem se aproximava ela estava inquieta roendo as unhas , pude ver o quanto ela estava nervosa , ela se virou e viu um dos capangas atrás dela segurando em seu braço , e então ela saiu correndo , mas ele a alcançou e pegou pelos braços, ela então gritou - Me solta , me deixa ir. – Eu podia ver o desespero em seus olhos . - Senhorita, vamos para casa . – Ela imediatamente o empurrou e correu, e correu , ela foi para um lugar com pouca luz e mais deserto da estação, fui atrás , eu estava com uma blusa de frio preta , então coloquei o capuz na cabeça para não ser reconhecido e abaixei meu boné , apareceu mais um capanga e os dois correram atrás dela , ela gritava pedindo socorro e olhava para trás sem parar , foi aí quando ela tropeçou e caiu , eles a pegaram . Fui em direção a eles devagar e me aproximei , peguei um por trás , eu envolvi meu braço direito em seu pescoço o apertando , ele puxou o meu braço e me derrubou no chão, ele é bem forte . Ele fechou seu punho e desferiu um soco no meu lado direito do rosto perto da minha boca. Pude sentir o sangue descendo . Quando ele ia me desferiu outro soco eu virei meu rosto, fazendo com que ele socasse o chão, ele machucou sua mão , é um chão grosso apenas de cimento . Aproveitei e peguei seus braço com força e o derrubei sobre o chão. - Filho da p**a agora você vai ver ! - Pisei com meu pé encima da sua barriga. - Eu estava com uma bota de aço que é pesada. - Eles gritava de dor . - Desferir socos sem parar de um lado para outro em seu rosto , ficando todo ensanguentado, até que ele desmaiou . Deixei o caído no chão e me virei para ir atrás do outro, ele havia levado Paola, os dois estavam parados no meio da passagem se debatendo, Paola tinha envolvido suas mãos em seu pescoço subindo em suas costas o segurando. Ela foi esperta. E não o soltava ele por nada. - Venha depressa, acabe com esse também . - Ela disse apertando o rosto do capanga . - Cheguei perto e dei um chute giratório no ar na sua boca do estômago. – Ele abaixou seu corpo contra sua barriga sentindo dor, então peguei seu braço esquerdo e o virei para trás, o quebrando. - Peguei a mão de Paola e disse: - Vamos! Corra ! Eles vão vim atrás de nós . – Nós escondemos para despista-lo e depois saímos correndo em direção ao meu carro. – Um deles conseguiu se levantar e vim atrás de nós . Mas fomos mais rápidos . Eu abri a porta do lado do passageiro e ela entrou , em seguida fui até o lado motorista entrei e me sentei. Liguei o motor do carro e sai cantando pneu . - Coloque o cinto . – Eu disse olhando para ela , ela fingiu que não escutou, e não o fez . – Na mesma hora me aproximei dela e fui com minha mão em sua direção para puxar o sinto e prende-lo. - O que você está fazendo ? - ela disse brava . - Fazendo o que eu te pedi , prendendo seu cinto. – E o encaixei . - Ela murmurou. - Você devia esta me agradecendo , se não fosse por mim você tinha sido pega por aqueles homens . - Obrigada . – Ela disse baixo e longe . - O que você disse . Você falou muito baixo não pude escutar . - Obrigada . Está bom assim , satisfeito . – Ela falou devagar e alto . - Agora sim . - Afinal quem é você? – Ela me perguntou olhando para fora da janela do carro . - Isso não importa agora . - Claro que importa . Estou dentro de um carro com um desconhecido . - Você é corajosa . Nunca me viu na vida e veio correndo comigo e entrou no meu carro . - Eu não tive opção , quase fui pega . E você me ajudou , não acho que ia me fazer algum m*l. - Não confie tão facilmente assim nas pessoas, elas são traiçoeiras . - Disse com semblante frio . -Pode crer . – Ela riu . - Mas afinal quem são aqueles homens que estavam atrás de você ? E por que você fugiu ? - São tantas perguntas, gostaria de não responder nenhuma . - Eu te ajudei e você não quer me contar o porque. – Disse me fingindo está chateado . - Tudo bem. Eu estava fugindo. - Fugindo ? De quem ? – Eu sabia de tudo, mas tinha que agi como se nunca a conhecesse . - Nossa você é muito curioso, não quero falar disso. - Então tá bom. – Continuei dirigindo em silêncio. - E você o que estava fazendo na estação uma hora daquelas ? - Fui levar um conhecido para pegar o trem , ele mora na cidade vizinha , e acabei vendo você correndo feito louca e gritando . Comecei ate andar em direção oposta, mas não consegui, tive que voltar para te ajudar . Não podia deixar um mulher indefesa sendo atacada por dois homens na minha frente . - Huum como você é cavalheiro . – Ela ria como uma garota rebelde. - Você ri de algo tão preocupante, você podia ter sido pega por eles, se eu não tivesse intervido. - Ela parou de rir na mesma hora e fechou a cara. - Para onde você está me levando? - Para minha casa? Ou você quer que eu te leve até a sua ? - Não . Não ! Por enquanto vejo a sua como melhor opção . - Ela disse preocupada .
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