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DESCULPEM SE HOUVER ERROS.
BOA LEITURA*
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ISABEL/JÚLIA
Olho fixamente para o homem estanho que está parado na minha frente aparentemente em estado de choque. Ele parece que viu um fantasma pois está muito pálido e de olhos arregalados me olhando de um jeito muito estranho.
Será que estou tão feia assim?
— Não é possível!— O outro homem diz também me olhando em estado de choque.
— O que não é possível? Vocês estão bem?— Pergunto preocupada.
— É Ela Carlos! É a minha Isabel! — O homem que antes estava pálido agora está chorando e junto com o choro está um sorriso enorme em seu rosto.
— Me desculpem, não entendi.
— Não lembra de nós Isabel?— Pergunto o tal do Carlos.
— Não, deveria?— O homem que está sorrindo entre as lágrimas do nada fica sério e logo sua expressão da lugar a medo e desespero.
— Isabel, você não lembra de mim? Não lembra do seu Adam?— Ele pega na minha mão e nesse exato momento sinto uma eletricidade passar pelo meu corpo e junto com a eletricidade, sinto uma sensação muito esquisita, nunca senti isso antes.
— Os senhores devém está me confundido com outra pessoa. — Afasto as minhas mãos.
— O que? Isabel, sou eu, Adam, seu namorado.— Como?!
Namorado?!
— O senhor está louco, não me chamo Isabel, e sim Júlia.— Digo ríspida.
— Mas, Isa...
— Me desculpe Srta. É que meu irmão perdeu a namorada em um acidente a quase um ano e você se parece muito com ela, na verdade você é a cópia exata dela.— Diz Carlos se desculpando.
— Tudo bem, eu entendo.
— Meu irmão machucou você? Só agora percebi que está grávida e como meu irmão esparrou em você.— Ele parece preocupado.
— Não, tudo bem, ele só esparrou nas coisas que estavam nas minhas mãos, eu e meu filho estamos bem, obrigada pela preocupação.— Agradeço.
— Você ia entrar nessa empresa?
— Sim, minha amiga trabalha aqui, vim chama-la para almoçar comigo.
— Ela se chama Abby?— O tal Adam pergunta.
— Não, Emilly Gutiérrez.
— Oh sim, ela é a nova recepcionista, começou ontem.— Diz Carlos.
— Sim. Espera, vocês são Adam e Carlos Lavisck né? Os donos da empresa? — Pergunto surpresa.
— Sim, somos.— Responde Carlos.
— É um prazer conhece-los, minha amiga fala muito bem da empresa e fora que já ouvi falar muito dela depois que me mudei para Seattle.— Sorrio.
— Muito obrigado.— Carlos agradece.
— Com licença, preciso ir ver Emilly.
— Claro, nos já vamos.— Diz Carlos puxando o irmão que entre protestos, o segue.
Entro na empresa e de cara já vejo Emilly, além de uma grande amiga, ela também é minha cunhada e esse é o primeiro trabalho da vida dela, ela é recém formada em econômica e administração, Emmy como a chamo, é muito inteligente, fora também que é linda. Ela está vestindo um terninho cinza e uma saia lapis da mesma cor, cabelos ruivos, presos em um r**o de cavalo perfeita e está de salto preto.
— Juh sua louca, porque demorou tanto?— Pergunta me avaliando com seus brilhantes olhos verdes.
— Desculpe, é que na entrada dessa empresa um homem esparrou em mim.
— Que homem? Ele te machucou ou ao meu sobrinho?— Pergunta preocupada.
— Não, ele só esperado na minha mão derrubando meu celular e os papéis do contrato com a editora. — Explico.
— Oh sim, vamos logo almoçar porque estou morrendo de fome e quero sabe como foi lá nessa editora.— Diz pegando a sua bolsa e me puxando com cuidado para sairmos da empresa.
A uma semana, mandei um manuscrito meu para uma editora aqui em Seattle, ele não está terminado, nem na metade está e hoje ele me ligaram pedindo para ir até lá par falar sobre o manuscrito, o dono editora me recebeu e disse que nunca havia lindo coisa mais perfeita no mundo, ele me pediu para ir pessoalmente pois queria me parabenizar ele mesmo pessoalmente pelo lindo manuscrito. Me senti lisonjeada com as maravilhas que ele falou do meu manuscrito, ele me disse também que assim que termina meu manuscrito, ela para enviar para a editora que ele iriam fazer todo o processo de publicação. Conversamos mais e ele e entregou o contrato para avaliar em casa e enviar pelo correio caso não consiga ir pessoalmente.
— Vai, agora me conta como foi tudo lá na editora? — Pergunta já terminando de comer seu frango grelhado, arroz braco e um pouco de estrogonofe.
— Foi ótimo, o chefe da editora amou meu manuscrito e disse que seria um prazer publica-lo, me deu o contrato para avaliar casa e se eu concorda com tudo, assinar e enviar a eles.
— Nossa, meu parabéns Juh, você merece isso, é uma excelente escritora.
— Obrigada.
— Tem certeza que não vai comer?
— Tenho, já comi muito antes de sair de casa, vou ficar só no meu suco de laranja mesmo.
— Quem foi que esbarrou em você na porta da empresa?— Pergunta curiosa.
— Adivinha? Adam Lavisck, ele estava junto o irmão, Carlos.
— Eles são uma tentação não é? Carlos já é comprometido mas o Adam não, o r**m é que ele ainda ama a ex dele. Fiquei sabendo hoje que ela morreu em um acidente de carro.— Ergo um sobrancelha.
— Sério? O nome dela era Isabel?
— Sim, como sabe?
— Eles me chamaram de Isabel quando me viram.— Ela para de comer para me olhar completamente surpresa.
— O que?! E o que você disse?
— Que me chamava Julia.
— Mas seu nome de verdade não é Julia, você não lembra do seu nome de verdade.
— O que você está querendo dizer com isso Emmy?— Pergunto desconfiada.
— E se você for essa Isabel?— Pela primeira vez desde quando conheci Emmy, ela me deixou sem palavras.— Você perdeu a memória em um acidente de carro e essa ex dele aparentemente morreu no acidente.— Diz Emmy.
— O acidente foi a quase um ano, que nem o meu.
— Conhecidencia demais não acha?— Sugere.
— Sim, não acho que eu seja essa mulher.— Bebo um pouco do meu suco.
— Vamos investigar isso.
— Investigar? E vamos começar por onde?
— Deve ter alguma noticia sobre esse acidente, a sala do Sr. Lavisck também seria o melhor lugar para investigar. — Diz pensativa.
— E como pretende entrar na sala dele para vasculhar suas coisas?
— Deixa isso comigo, já tenho um plano. — Diz dando a última colherada na sua comida.
— Isso é ridículo, não acho que eu possa ser essa tal de Isabel.— Óbvio que não sou ela.
Mas a sensação estranha que senti quando ele pegou na minha mão, a eletricidade desconhecida, jamais senti isso antes, não que eu lembre.
Oh p***a, será que sou mesmo essa Isabel?