NATACHA A detetive dirigia, mas não era o suficiente para chegarmos a tempo. Apreensiva olhei o celular, faltava meia hora para o juiz anunciar o veredito. — Natacha, por favor, abra a sacola que está no cantinho do seu assento, vai encontrar uma peça de roupa limpa. Imagino que deseja estar apresentável diante do meritíssimo. — Obrigada, mas nas reais condições não ligaria tanto pra esse detalhe. Se fosse preciso chegaria nua naquele recinto. Faria de tudo para salvar meu irmão da cadeia. Ele é inocente, e agora posso provar na tribuna. Calarei a boca de muitos naquele lugar. — Informo-lhe ao pegar o objeto em mãos, descobrindo a micro peça no seu interior. Puxei pelas alças finas, tentando descobrir como me enfiaria num vestido que mais parecia uma combinação. — Desculpe, algum