Algumas coisas são difíceis de tirar da cabeça, uma vez que nela tenham entrado e mesmo nos sonhos elas assombram como fantasmagorias perseguidoras. Personificados ou não, esses monstros assolam os pensamentos e perturbam a alma. E Dhyani corria de um desses fantasmas quando acordou com os lábios do marido tocando nos seus. Demorou um tempo para compreender que Ahura acordou no meio da noite e o beijou na boca. — Desculpa te acordar... — sussurrou, perto de seus lábios. Dhyani engoliu em seco, meio assustado, mas assim que entendeu, deu outro beijo no marido, que sorria docemente para ele. — Não vi quando chegou... senti sua falta. — Ahura murmurou delicado, abrandando de leve o coração desconfiado de Dhyani. — Também senti a sua. Voltei rápido, mas você já estava dormindo... não quis
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