Capítulo 12

1191 Words
Nos últimos dias, Estella sentiu-se muito para baixo devido à falta de notícias de Yujin. Mesmo com Mateus tentando se aproximar, seus pensamentos estavam sempre com Yujin, pois ela não sabia o que havia acontecido para ele ter sumido assim. Hoje era o dia da festa para a qual ela iria com Mateus. Enquanto estava em seu quarto procurando uma roupa, sua filha bateu na porta. — Posso entrar, mamãe? — Claro, querida. O que foi? Aconteceu alguma coisa? — Estella perguntou ao ver o semblante triste da filha. — Está tudo bem, não aconteceu nada — respondeu Laura, forçando um sorriso. — Eu só queria saber se posso ir ao cinema com o Gabriel hoje. — Claro, meu bem, você pode sim. Quem vai levá-los? — O tio Lucas. — Está bem. Mas você está mesmo bem, filha? Estou te achando um pouco triste. — Estou bem, mãe — respondeu Laura. — A senhora vai sair com o Mateus? E o Yujin? Ele não vai mais nos visitar? — Sim, filha, eu vou sair com o Mateus. Lembra que ele me convidou para a festa? Quanto ao Yujin vamos esperar para vê. — Tá bom mamãe, eu vou me arrumar tio Lucas vem me pegar daqui a pouco — Tá bom vai lá. Estella observa Laura sair do quarto, e assim que a porta se fecha, ela volta sua atenção para se preparar para a festa. Escolhe um vestido preto elegante, com sutis detalhes brilhantes que captam a luz. Desliza os pés em um par de saltos altos, completando o visual. Seus cabelos longos caem suavemente sobre os ombros, deixados soltos para uma aparência deslumbrante. Enquanto ajusta os últimos detalhes, a campainha ecoa pela casa. Ela sabe que é seu irmão, vindo buscar Laura. Estella respira fundo, tentando afastar os pensamentos preocupados sobre Yujin que continuam a rondar sua mente. Ela desce as escadas com graça, seu vestido preto exalando elegância enquanto ela se move. Seu irmão está esperando na porta, um sorriso caloroso no rosto ao vê-la. — Estella, você está deslumbrante— ele elogia, abraçando-a quando ela se aproxima. Ela sorri, grata pelo apoio de seu irmão. — Obrigada, Lucas. — Ela fala e ele assente, seus olhos captando a preocupação nos dela. — Está tudo bem, Estella? Parece que algo está te incomodando. Ela hesita por um momento, lutando contra o desejo de compartilhar suas preocupações sobre Yujin. — É só... uma semana difícil. Mas estou tentando me divertir esta noite— ela responde, forçando um sorriso. Lucas a observa por um momento, como se soubesse que há algo mais, mas decide não -la. — Bem, então eu vou levar a laura para casa e você pode ir de divertir na festa, mais tenha juízo em , não faça nada que possa se arrepender depois — Eu não vou poder ficar tranquilo . Laura desce as escadas com uma mochila nas costas, elogiando a mãe antes de sair de casa acompanhada por Lucas, seu tio. Enquanto isso, Estella aguarda a chegada de Mateus, que a levará para o sítio do irmão dele, onde ocorrerá a festa. Estella verifica uma última vez se está tudo em ordem, sentindo uma mistura de ansiedade e excitação pela festa pois ela não conhece ninguém de lá, e está um pouco nervosa por causa disso. . Ela ouve o som de um carro se aproximando e, ao olhar pela janela, avista Mateus estacionando na calçada. Ela se dirige para a porta e ao abrir a porta, ela é recebida pelo sorriso caloroso de Mateus, que parece radiante. — Estella, você está deslumbrante — ele elogia, fazendo-a sorrir — E você está muito elegante — ela responde, retribuindo o elogio enquanto desliza para fora de casa. Juntos, eles seguem em direção ao carro, e Estella sente uma onda de animação ao pensar que talvez tenha sido uma boa ideia ir nessa festa. Ela sabe que pode confiar em Mateus para lhe proporcionar uma noite divertida e descontraída, o que é exatamente o que ela precisa depois de dias turbulentos. Enquanto o carro se afasta, Estella se permite relaxar, deixando para trás as preocupações e se concentrando no momento presente. Ela está determinada a aproveitar a festa ao máximo, sabendo que é uma oportunidade para esquecer temporariamente os desafios que a vida lhe apresenta. Ao chegarem à festa, Estella sente o calor da mão de Mateus na dela, um gesto que por um momento ela não se sentiu tão bem, mas mesmo assim ela segue ao lado dele enquanto atravessam o jardim iluminado em direção à casa onde a música e o burburinho da festa ecoam. Mateus parece radiante, e ela nota a expressão orgulhosa em seu rosto enquanto ele a apresenta ao seu irmão, o anfitrião da festa. — Este é meu irmão, Hector— diz Mateus, com um brilho nos olhos. — E esta é Estella, minha melhor amiga.— Ele finaliza apresentando os dois . Estella sorri, sentindo-se acolhida pelo sorriso caloroso de Hector. Ela aperta a mão dele com gentileza enquanto trocam cumprimentos. — É um prazer conhecê-lo, Hector ,Obrigada por me receber em sua festa.— diz ela, sua voz transbordando de gratidão. Hector sorri, lançando um olhar de aprovação para Mateus. — É um prazer tê-los aqui, meu irmão falou muito bem de você Estella, e te conhecendo pessoalmente ele tinha razão ao dizer que você é muito bela . Aproveitem a festa Com um aceno de cabeça, Estella segue Mateus mais adentro da festa E, por um momento, ela se permite relaxar e se envolver no espírito animado da festa, deixando para trás as preocupações do mundo lá fora. A atmosfera animada da festa enche o ar, enquanto Estella e Mateus aproveitam a companhia um do outro. O ritmo da música e as risadas ao redor os envolvem, criando uma sensação de leveza e descontração. No entanto, à medida que a noite avança, o efeito das bebidas começa a se fazer sentir, deixando-os um pouco mais soltos do que o habitual. Em um momento de impulsividade, Mateus se inclina para beijar Estella, mas ela se esquiva, surpresa pela súbita mudança de tom. Ela coloca delicadamente a mão no peito dele, afastando-o com gentileza. — Mateus, não... Eu não acho que seja uma boa ideia — ela murmura, sua voz um pouco embargada pelo álcool e pela surpresa. Ele parece confuso por um momento, mas então compreende a rejeição de Estella. Seu rosto fica corado de constrangimento enquanto ele recua. — Desculpe, Estella... Eu não queria... Eu só pensei que... Ela balança a cabeça, interrompendo-o suavemente. — Está tudo bem, Mateus. Mas acho que talvez seja hora de irmos para casa — ela sugere, sentindo-se repentinamente cansada e sobrecarregada pela intensidade da situação. Mateus assente, sua expressão mostrando um misto de arrependimento e compreensão. — Sim, claro. Vamos para casa. Juntos, eles se despedem dos anfitriões e dos outros convidados, e começam a fazer o caminho de volta para casa. O silêncio entre eles é tenso, carregado com o peso do que acabou de acontecer, mas também com uma sensação de alívio por escaparem de uma situação desconfortável.
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