Capítulo 6

1848 Words
Estella acorda com o som suave do despertador, esticando os braços enquanto desperta do sono. Ela se levanta da cama com um bocejo, sentindo o conforto familiar de seu quarto. Caminhando até o quarto de sua filha, Laura, ela bate suavemente na porta. —Hey, Laurinha, está na hora de acordar, querida— diz Estella com a voz doce. Do outro lado da porta, ouve-se um murmúrio sonolento antes que Laura responda: —Só mais cinco minutos, mamãe... Estella sorri, sabendo exatamente como é difícil sair da cama de manhã. — Não podemos, querida, temos um dia cheio pela frente. Venha, vou preparar o café da manhã. Laura finalmente se levanta, espreguiçando-se e bocejando antes de sair do quarto. Juntas, mãe e filha se arrumam para o dia que se inicia, trocando palavras animadas enquanto se preparam. Na cozinha, o aroma de café recém-feito paira no ar, acompanhado pelo cheiro delicioso de torradas. Sentadas à mesa, Estella e Laura compartilham suas expectativas para o dia, enquanto saboreiam o café da manhã. Após o café, Estella pega a mochila de Laura e a acompanha até a escola. No caminho, elas conversam sobre os projetos da escola de Laura. Ao chegarem à escola, Estella se despede de Laura com um beijo na testa e um abraço caloroso. — Tenha um bom dia, querida. Te amo— diz ela antes de vê-la entrar na escola. Com Laura segura na escola, Estella segue em frente para o departamento, pronta para enfrentar mais um dia de trabalho. O sol da manhã brilha suavemente, prometendo um dia cheio de possibilidades. Estella dirige em direção ao seu local de trabalho, aproveitando o sol matinal e o frescor do ar quando ela chegar no departamento ela estaciona o carro e desce, anda até a porta e cumprimenta alguns colegas com sorrisos e acenos, sentindo-se parte de uma comunidade acolhedora. Ao entrar no escritório, é recebida pelo burburinho habitual de atividade. Ela se dirige à sua mesa e começa a revisar os documentos e e-mails que recebeu sobre Bianca. . Seu colega de trabalho, Mateus, se aproxima com uma xícara de café fumegante. — Bom dia, Estella! Café fresquinho para começar o dia?— pergunta Mateus, estendendo a xícara para ela. — Ah, você é um anjo, Mateus! Muito obrigada— responde Estella, aceitando a xícara com um sorriso de gratidão. Mateus sorri de volta e se senta na mesa ao lado. Os dois começam a discutir sobre as investigações. — Olha isso Mateus — O que? — A mulher do presidente jota é uma ex militar. — Uau, não sabia disso, você acha que ele pode ter matado a Bianca para se vingar por ter sido traída? — Se ela descobriu sobre isso , é uma possibilidade, precisamos conversar com ela para vê onde ela estava na noite do crime — Vamos fazer isso …. E também eu quero ir mais afundo sobre o que a Karol mãe de Bianca falou, não consegui acreditar muito bem em suas palavras — Pior que eu também não, se Deus o livre a minha filha não tivesse em casa quando eu chegar do trabalho eu ia fazer de tudo para falar com ela, não iria só pensar que ela foi para a casa do tio sem falar comigo. — Pois é, acho que tem angu nesse caroço… — Não tenho dúvidas — Eles ficam calados por um momento antes de Mateus voltar a falar com Estella. — Estella — Hum — Não já era para o seu amigo japonês estar aqui para trabalhar? — Ele pergunta enquanto segura uma caneta na mão e olha para a morena — Verdade, deve ter acontecido algum imprevisto e ele é coreano, não japonês — Que seja, pra mim é tudo a mesma coisa.— Ele fala dando de ombros — Eu vou ligar para o yujin.— Estella fala pegando seu celular e liga para o amigo, chama, chama e ele não atende. — E aí? — Caiu na caixa postal — Estranho isso , se eu fosse você tomaria cuidado com esse cara. — Porque está falando isso. — Nada não, só intuição mesmo.— Ele fala e Estella fica preocupada com a ausência de Yujin, Ela balança a cabeça para espantar esses pensamentos e decide focar em sua nova descoberta sobre o caso de Bianca. Ela revisa os documentos e notas relacionadas ao caso, procurando mais informações sobre as câmeras de segurança próximas à casa da vítima. Enquanto examina os arquivos, Estella fica intrigada com a possibilidade de que as câmeras possam ter capturado alguma pista crucial sobre o crime. Ela faz anotações detalhadas sobre a localização e a cobertura das câmeras, imaginando como poderiam ser úteis para a investigação. Decidida a explorar essa pista, Estella entra em contato com a equipe de investigação e compartilha suas descobertas. Eles concordam em priorizar a análise das gravações das câmeras de segurança, na esperança de encontrar qualquer evidência que possa levar ao esclarecimento do caso. Enquanto aguarda os resultados da análise, Estella continua trabalhando incansavelmente, mantendo sua mente focada no objetivo de encontrar justiça para Bianca e sua família. A ausência de Yujin ainda pesa em sua mente, mas ela sabe que precisa manter-se concentrada no trabalho à frente. Enquanto o dia avança, Estella mergulha cada vez mais fundo na investigação, determinada a descobrir a verdade por trás do caso de Bianca, mesmo que isso signifique enfrentar obstáculos e desafios ao longo do caminho. À medida que Estella se aprofunda na investigação, ela permanece atenta a qualquer sinal de progresso. Enquanto trabalha, sua mente volta repetidamente à preocupação com Yujin e sua ausência inexplicada. Ela faz uma nota mental para verificar novamente se ele entrou em contato com alguém ou deixou alguma mensagem. Enquanto isso, a equipe de investigação começa a revisar as gravações das câmeras de segurança próximas à casa de Bianca. Estella espera ansiosamente por qualquer informação que possa ajudar a esclarecer o caso. Horas se passam enquanto eles analisam meticulosamente as gravações, pausando e retrocedendo em busca de qualquer sinal de atividade suspeita. Finalmente, uma descoberta é feita: uma figura misteriosa é vista rondando a área próxima à casa de Bianca na noite do crime. Estella sente um arrepio percorrer sua espinha ao ver as imagens. Ela compartilha a descoberta com a equipe, e todos concordam que essa é uma pista promissora que merece uma investigação mais aprofundada. Determinada a seguir essa nova pista, Estella e sua equipe trabalham incansavelmente para identificar a figura misteriosa e reunir mais informações sobre seu possível envolvimento no caso. Enquanto o sol se põe lá fora, dentro do escritório, a energia e a determinação da equipe permanecem fortes, impulsionadas pela esperança de que estão cada vez mais próximos de encontrar a verdade. Conforme a noite avança, Estella e sua equipe continuam sua investigação, mergulhando mais fundo na identificação da figura misteriosa capturada pelas câmeras de segurança. Eles revisam registros públicos, analisam outras gravações de vídeo e entrevistam moradores locais em busca de pistas. Enquanto trabalham, Estella sente a tensão aumentar no ar, misturada com uma pitada de excitação pela possibilidade de estarem próximos de uma grande descoberta. Finalmente, após horas de investigação intensiva, eles conseguem identificar a figura misteriosa como um homem de aproximadamente 19 anos, na ficha viram que ele já esteve preso por roubo e homicídio, além de fazer parte de um grupo mafioso do Rio de Janeiro. Com essa nova revelação, Estella e sua equipe redobram seus esforços para localizar e interrogar esse meliante , na esperança de obter mais informações sobre sua possível ligação com o crime. Apesar do cansaço que se instala após horas de trabalho árduo, Estella sente uma onda de determinação renovada enquanto avançam na investigação. (...) Horas antes Yujin estava em seu quarto de hotel, folheando um livro, quando ouviu um ruído estranho vindo da janela. Ele se levantou rapidamente e foi verificar. Ao abrir a cortina, viu um vulto fugindo, vestido com um capuz. Sem pensar duas vezes, Yujin pegou sua arma que estava em cima do criado mudo colocou nas costas e decidiu perseguir o intruso enquanto desciam pelas escadas de insendio. — Hey! Volte aqui!— gritou Yujin, correndo pelas ruas escuras da cidade. O homem de capuz parecia mais rápido, mas Yujin não desistia. Ele o alcançou em um beco estreito. — O que você estava fazendo no meu quarto?— exigiu Yujin, ofegante. O homem de capuz virou-se lentamente, revelando um rosto tenso e preocupado. — Eu não posso falar.— O homem fala e Yujin pode vê medo nos olhos dele — Há mais voce vai falar sim.— Ele diz pegando a arma do cós da sua calça e aponta para a cabeça do homem que fica apavorado de medo e diz enquanto fecha os olhos. — Não atire por favor, eu fui pago para…— Antes que ele pudesse continuar sua frase levou um tiro na cabeça fazendo o sangue jorrar. — Mais que droga.— Ele fala tentando descobrir de onde veio os tiros, depois de um momento de silêncio Yujin voltou para casa, com o coração ainda acelerado pela adrenalina da perseguição e só rê o assassinato que aconteceu. Enquanto andava pelas ruas tranquilas da cidade, sua mente estava cheia de perguntas sobre o homem de capuz e suas intenções e o principal porque o matarão. Chegando em casa, Yujin trancou bem a porta e se sentou em sua cama, tentando processar tudo o que havia acontecido. Yujin pegou o telefone e discou o número de um velho amigo, Yong, que atendeu após alguns toques. — Fala meu brother…. O que aconteceu para você me ligar uma hora dessa.— Yong fala com a voz rouca de sono. — Eu preciso de um favor seu. — Claro, Yujin. Mas o que aconteceu?— Yong respondeu, preocupado com o tom de voz de Yujin. Yujin contou a Yong sobre o homem de capuz que tentou invadir seu quarto e a perseguição que se seguiu. E também sobre a morte do homem enquanto Yong ouviu atentamente, absorvendo cada detalhe da história de Yujin. Depois de uma pausa, ele disse: — É uma situação complicada, Yujin, mais você tem que tomar mais cuidado, você sabe o que aconteceu, você precisa ser mais rápido e se vê que precisa de ajuda não exite em chamar, Mesmo você sendo quem é não pode resolver tudo sozinho, tem muita coisa em jogo. — Tá bom, pode deixar eu vou ficar mais atento. — Certo, encontrou a garota ? — Sim, ela é muito mais linda pessoalmente do que eu pensei, mais não gostei do tal do amigo dela, ele parece gostar muito da Estella, ele ficou com muito ciúmes quando me viu abraçado com ela — Isso não é um bom sinal — Foi o que pensei…. Bom vou desligar agora pois tenho que resolver algumas coisas, se você precisar falar comigo me liga no outro número — Tudo bem, boa sorte. — Sorte é pros fracos Yong. — Idiota.— Yujin ouve o amigo dizer antes de desligar a ligação.
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