O salvador

1052 Words
Assim que chegaram em casa, Jeff já estava esperando por sua filha e a tomou nos braços. Rubi chorava de soluçar e questionava o seu pai dos motivos que estavam levando ela ser perseguida. Jeff disse a filha que ainda não podia contar, mas que em breve ela saberia. Jeff mandou sua filha ir para o quarto e mandou os chefes da equipe de segurança mais o Lucas o aguardar em seu escritório. Lucas imaginou que Jeff iria questionar sua conduta, em especial por causa do beijo que ele deu em sua filha, pois apesar de ter quase morrido, era a única coisa que passava em sua cabeça. Ele ainda estava com a adrenalina alta e a única coisa que ele desejava era terminar o que começou com a ruiva mais bonita que ele conheceu na vida. Jeff entrou na sala e começou a falar: Jeff:__ Acho que vocês não estão levando a sério o emprego de vocês. Hoje, minha filha poderia ter morrido, pois ficou sendo protegida apenas por seu guarda-costas, um rapaz inexperiente que nunca trabalhou na área. Se não fosse o Lucas, minha filha teria morrido. Ou vocês se ajustam, ou estarão todos demitidos. Lucas recebeu o que a maioria dos funcionários de Jeff nunca havia recebido: Um elogio, meio indireto, mas um elogio. Jeff falou para todos saírem e quando Lucas cumpria a ordem, Jeff mandou ele ficar. Ele queria conversar em particular com o jovem. Assim que ficaram sozinhos, Jeff falou: Jeff:__ Eu sei que você e minha filha vão fingir um relacionamento e ocasionalmente terão que provar isso. Sei que ela te beijou antes de tudo acontecer. Estou muito grato por tudo o que você fez, mas não confunda as coisas. Não permitirei que você se envolva com ela. Lucas não sabia o que falar. Ele sentiu um misto de raiva e revolta. Ela que o beijou, mas se ele realmente quisesse ficar com ela, qual seria o problema. Ser pobre era uma doença agora? Pensou Lucas, que apenas disse ok. Rubi Rubi estava muito abalada com tudo o que aconteceu. Ela não conseguia esquecer os barulhos dos tiros e de toda a correria para tentar salvar sua vida. Ela sabia que se não fosse Lucas ela estaria perdida. Seu coração acelerava só de pensar em tudo o que podia ter acontecido. Rubi estava muito nervosa e precisava se acalmar, por isso foi tomar um banho quente de banheira, para quem sabe relaxar um pouco. Rubi estava sendo monitorada por Lucas, que mandava uma mensagem a cada hora e ela respondia se estava tudo bem. Isso acontecia até meia-noite ou até ela avisar que iria dormir. Essa era a nova rotina de Rubi até que as coisas se normalizassem. Lucas mandou uma mensagem para ela, mas não foi respondido. Mandou mais uma e outra. Passados os quinze minutos de tolerância, Lucas foi até o quarto da jovem. Ele era a única pessoa que possuía a chave a não ser a própria Rubi. Ele entrou no quarto e não a encontrou em sua cama. Lucas sacou a arma e entrou devagar no banheiro e a cena que viu o deixou surpreso. Ele estava preparado para encontrar um bandido ou mais, mas não para ver Rubi deitada na banheira, com as pernas apoiadas na borda, revelando parte de seu corpo nu e molhado. Rubi estava com fones de ouvido e por isso não ouviu o telefone tocar e nem Lucas entrar no quarto. Os olhares dos dois se cruzaram e Rubi, assustada por Lucas estar armado, se levantou mostrando todo o seu corpo. Rubi:__ O que aconteceu? Tem bandidos aqui? Lucas:__ Calma, só vim ver se você estava bem. Lembra que tinha que responder as mensagens? Rubi, mais calma, percebeu que estava nua na frente de Lucas e que ele a olhava e sentiu vergonha. Lucas não pode evitar de olhar para aquela mulher deslumbrante, mas assim que percebeu que estava babando nela, ele virou o rosto, pegou uma toalha e a entregou. Lucas:__ Tome. Cubra-se. Não queria constrange-la. Rubi se enrolou na toalha e disse: Rubi: __Saia daqui! Já viu que estou bem. Lucas abaixou a cabeça e se virou para sair. Rubi se sentiu muito m*l pela forma arrogante com que falou com Lucas, mas ela não pode evitar, ela era uma Willians e ocasionalmente deixava escapar toda a fúria que guardava dentro de si. Lucas ainda estava saindo e ela gritou: Rubi:__ Por favor, espere. Preciso falar com você. Lucas se virou para ouvir o que sua patroa tinha a dizer e foi surpreendido por aquela mulher sensualmente molhada e enrolada em uma minúscula toalha o abraçando. Rubi:__ Desculpa, estou muito nervosa com tudo o que aconteceu. Queria te agradecer, se não fosse você eu teria morrido ou sei lá o que fariam comigo. Rubi deu um abraço apertado em Lucas, se envolvendo no corpo dele. Ele não sabia como reagir, em uma situação normal, já teria pegado Rubi e levado para a cama sem pensar, mas naquele momento ele só queria acolhe-la, mas sem sair do seu lado profissional. Lucas:__ Esse é o meu trabalho, não precisa agradecer. Rubi:__ É o trabalho da equipe de segurança toda, mas no final só você estava lá comigo. Estou com medo. Assim que ouviu Rubi dizer que sentia medo, Lucas despertou em si um instinto protetor. Ele seria capaz de qualquer coisa para proteger aquela mulher. Lucas enxugou as lágrimas de Rubi e disse que estava às ordens e se retirou. Apesar de sentir vontade de estar ali, ele sabia que precisava ir embora. Assim que voltou para o seu quarto, ele trocou de roupa, pois a sua estava molhada e com o perfume de Rubi, o que não estava deixando ele raciocinar direito, pois seu pensamento voava para o corpo lindo e sexy dela que ele acabara de ver. O telefone de Lucas tocou, tirando-o de todo o torpor que ele estava. Lucas corre para atender pensando ser Rubi, mas quando vê é apenas Cléo querendo uma noite quente com ele. Lucas não atende e manda uma mensagem escrito apenas “não”. Ele sabia das intenções de Cléo e por isso não dava oportunidade dela pensar que eles eram um casal, pois ele não a amava, na verdade, ele não acreditava muito no amor.
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