A melhor coisa que eu nunca tive

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Por Anastácia.

– Christian mudou muito desde que se casou com você Ana, ele está feliz como há muito tempo eu não via, apenas converse calmamente com ele. – Grace sussurra em meu ouvido enquanto dá-me um abraço de despedida.

Durante dois dos meus três anos casada com Christian, passamos a ter uma rotina fixa onde todo domingo almoçamos na casa de seus pais.

Carrick e Grace Grey são pais amorosos e dedicados aos filhos, mas Grace me confidenciou que Christian passou a visita-los mais assim que ele apresentou-me a sua família, acho que é por isso que ambos me adoram.

Enquanto Christian junto com seu pai e irmão conversavam na piscina, eu e Grace ficamos na sala e decidi falar para Grace do meu receio em pedir a Christian um filho. Na verdade eu estava com essa idéia na cabeça a dois meses, e queria muito falar com Christian sobre termos filhos agora. Mas depois que Grace contou-me sobre o passado de Christian eu fiquei meio temerosa. Por isso decidi pedir uma opinião sobre o assunto, Grace o conhece melhor que ninguém, e ela disso que Christian já mudou muito desde que me conheceu e que era para eu ir em frente e conversar com ele.

Acho que a mudança de Christian se deve a me amar, ele nunca disse as palavras mas eu sei que ele me ama, ele demonstra isso com carinhos, entre quatro paredes..., ele sempre tratou-me divinamente e um marido que não ama a esposa não faria isso.

Grace certa vez disse-me que Christian não contou sobre seu passado pois talvez tenha medo de me perder, mas acho isso ridículo, eu o amo e apenas iria dar apoio a ele, mas eu tenho certeza que um dia ele ira contar, não quero preciona-lo.

Enquanto Christian se despede do seu pai eu me despeço de Grace.

– me ligue mais tarde para falar sobre a decisão. – acaba de sussurrar e abro um lindo sorriso para Grace,ela é a melhor sogra que eu poderia pedir aos céus.

Com isso Christian se despede da mãe e entrelaça seus dedos nos meus e vamos em direção ao carro onde Taylor, seu motorista barra segurança nos espera.

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Entramos no escala, o que para mim parece uma fortaleza, queria poder morar em uma casa, mas não consigo pedir isso a Christian, tenho medo que ele pense que sou uma interesseira ou algo do gênero.

Assim que coloco os pés na sala viro-me para começar a "conversa" com Christian, mas sou pega de surpresa em um beijo.

Automaticamente agarro seus cabelos, nosso beijo se aprofunda e esqueço da conversa.

– vamos para o quarto Ana – faço que sim, já estou excitada com o que eu sei que irá acontecer – enlace minha cintura – as mãos de Christian vão para minha b***a e com um impulso minhas pernas enrolam sua cintura e Christian vai caminhando até o quarto.

Christian abre a porta e assim que entra fecha com um chute fazendo um barulho alto como se algo tivesse quebrado, mas eu e muito menos Christian ligamos.

Joga-me de qualquer jeito na cama e avança para cima de mim tirando meu vestido rapidamente me deixando apenas de calcinha e sutiã. Christian se afasta observando-me e não posso deixar de ficar corada ao seu olhar, na verdade não é apenas meu rosto que fica vermelho e sim meu corpo inteiro, desde que eu o conheci ele tem esse estranho poder sobre mim.

Ele sorri e tira sua blusa jogando de lado, posso observar sua cicatrizes, Christian nunca me disse o que houve para as ter, no começo do nosso relacionamento ele não queria que eu o tocasse, mas isso foi deixado de lado aos poucos e hoje posso toca-lo completamente, sei o por que ele não gosta de ser tocado, mas Christian não sabe que eu sei.

– está viajando por onde Anastácia? – sua voz tira-me dos meus pensamentos e posso ver Christian completamente nu vindo em minha direção.

Apenas sorri e acomodo-me mais no meio da cama e Christian sobe como um leão espreitando sua presa.

Seus olhos cinza pegam fogo, são duas brasas olhando para mim, brasas que deixam meu corpo corado pelo prazer....

– abra as pernas, quero ver sua excitação para mim – no começo da nossa relação eu ficava completamente mortificada quando o mesmo pedia para eu fazer isso, mas depois de casada eu faço com prazer.

Abro minhas pernas e Christian olha para aquela parte que ele mais gosta com os olhos brilhando.

– você escorre Anastácia, amo o modo como você se entrega a mim – e eu adoro me entregar a ele.

Christian vira-me de lado na posição de conchinha, ele raramente faz essa posição, na verdade ele gosta muito de ver-me de quatro, mas parece que hoje ele quer essa posição.

Se posiciona atrás de mim, ergue minha coxa sobre a sua e passa seu pênis levemente fazendo meu corpo arrepiar.

Lentamente Christian penetra-me, ele sabe que eu sou muito apertada e que se for rapidamente vai doer.

– como esta baby? – é nesse momento que eu sinto o amor, sua preocupação comigo.

– pode dar tudo de si Christian. – sussurro e com meu consentimento começo a estocar rapidamente. Christian sempre foi um animal na hora do sexo, sempre faz as coisas como um bruto como as penetrações nesse momento. São rara as vezes que fazemos amor, normalmente fazemos quando ele tem pesadelos que nunca conta-me, e quando acorda parece precisar de mim mais que tudo, e para mim nós fazemos amor já que ele é lento e terno.

Mas sempre é como nesse momento, não posso negar e dizer que não gosto, pois gosto muito. Mas as vezes espero fazer mais amor.

Meu corpo quica para cima com suas estocadas fortes, as mãos de Christian brincam com o bico dos meus s***s e tudo o que posso fazer é gemer.

– está perto de gozar? – sussurra sensualmente e nesse momento meu ventre se contrai apertando o pênis de Christian – pelo o que eu vejo sim – rosna rouco no meu ouvido e seus dedos pressionam meu c******s e isso é minha perdição. Eu g**o gloriosamente enquanto o meu marido lateja dentro de mim.

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Depois de tomar um banho relaxante sigo para a cozinha enquanto uma melodia suave toca no fundo do ambiente. Ao descer encontro a mesa de jantar posta e Christian está olhando para a vista de Seattle, ele sempre fez isso, desde que o conheci e sei que esta pensando.

– Christian?

Chamo-o e o mesmo se vira e sorri.

– vamos jantar – ele diz e assinto. Mesmo que tenhamos namorado um ano e estamos casados a dois Christian nunca deixou de afastar a cadeira para me sentar, uma atitude de cavalheiro.

– obrigado – agradeço e Christian toma seu lugar ao meu lado.

Começamos a nôs servir, peguei um pouco de Strogonoff ao molho branco, bacon defumado e ervilhas.

Como sempre Christian bisbilhota meu prato e reviro os olhos, ele odeia comida desperdiçada.

Comemos em silencia e decido que assim que jantarmos eu vou entrar no assunto de filhos.

Temos um jantar agradável como todos os dias, assim que jantamos seguimos para o quarto, Christian pega seu macbook e senta-se na cama, mas eu fico andando de um lado para o outro pensando em como começar essa conversa, apenas paro quando seu olhar esta acompanhando cada passo meu.

– o que foi Anastácia?

– Christian... eu quero dizer isso a um bom tempo.. – começo, não sei por que estou com medo da sua reação, ele é meu marido, meu parceiro!

– diga – ele afasta o computador e decido soltar de uma vez.

– quero um filho – seus olhos se arregalam ligeiramente, fica sem dizer nada e continuo – estamos juntos a três anos e agora eu quero ter um filho com o meu marido.

– Anastácia – Christian começa e se levanta – não estou pronta para ser pai ainda. Não sei se quero filhos.

Sua declaração deixa-me chocada, eu entendo não estar pronto para ser pai ainda, mas não querer filhos?

– mas...

– Anastácia sem discussão, apenas vamos deixar esse assunto de lado.

– mas eu quero ter um filho ou filha com o homem que eu amo, você não gostaria de ter um filho comigo?

– não é questão de não querer um filho com você .... – meus olhos começam a se encher de lagrimas, eu nunca peço nada a ele, nunca! Sempre fiz tudo do jeito que ele quis e agora que eu quero algo, a primeira coisa que eu peço ele n**a.

– Christian você me ama? – minha voz falha quando pergunto. Sempre pensei que Christian me amasse, ele nunca disse, e preciso ouvir isso da sua boca, eu preciso das três palavras a seguir, mas a resposta a seguir acaba comigo.

Seu olhar se torna sombrio e frio quando para na minha frente e diz.

– eu não a amo Anastácia.