— Você é tímida agora? — perguntou segurando o riso. — Parece que seus pais te encheram de moralismo, que bom — Comentou satisfeito
— Vamos... — insistiu sua amiga discretamente.
— Eu não vou até aí, bebê, eu não corro atrás de garotas, muito menos bebezinhas
— Isso porque você gosta das mais velhas, principalmente aquelas que te trata como só mais um — disse o fazendo pigarrear.
— Está afiada também... — Disse tentando se recuperar do golpe. — ah!.. Falando sobre isso — disse ao se recordar de algo. — seus pais te deram meu último recado? — perguntou com curiosidade.
— sobre o que foi? Eles não disseram
— Você tinha razão? — Disse revelando um sorriso tímido.
— ah!.. Você fala daquela sua namorada de 14 anos? — perguntou agora de aproximando dele, as duas meninas a seguiram, então as três sentaram enfileiradas em ordem do lado de Mugui.
— sim!
— naquele mesmo dia um dos garotos... Eu só tinha 11 anos, ela estava com um garoto de 16 anos, aquilo fez me sentir destruído. com apenas um empurrão eu fui a nocaute naquele dia, na mesma ponte, e tudo que eu queria era ter te ouvido, devia ter focado somente em continuar te protegendo, um bebê birrento e ciumento, aquela garota era popular, e eu era só um garoto que parecia mais velho do que realmente era, é bom ter essa aparência afinal as garotas mais velhas são bem mais interessantes.
— ainda assim, elas não te levam a sério, essa é a única realidade — retrucou o ferindo com sua sinceridade.
— acredito que sim, mas adquirir experiência e você é jovem demais para falar sobre isso.
— Eu não sou! Só para avisar — se apressou Maria em falar.
— afinal, quem são vocês? — perguntou para as meninas que se mantinha em incógnita.
— são minhas melhores amigas — Disse sem exitar.
— Esqueceu nossa amizade assim tão rápido? — perguntou com sorriso de canto.
— Claro que não!
— Como era a amizade de vocês? — perguntou Layla curiosa.
— vocês querem saber? — perguntou fingindo surpresa abrindo um enorme sorriso.
— Sim! Respondeu às duas empolgadas.
— bom, eu tinha que cuidar dela, ela passava a maioria do tempo em cima das minhas costas, eu sempre tinha que a carregar e levar para casa, você lembra? — perguntou a encarando enquanto se mantém de cabeça baixa. — Você me obrigou a te levar até aquele campo de margaridas um pouco antes daquele quintal baldio que você tinha o costume de passar, que era antes do seu quintal.
— aquilo não era um quintal baldio.
— aquele velho ordinário estava morto ali, para mim, mas enfim, meninas, ao menos 2 vezes por semana ela me fazia ir aquele campo com ela nas costas para lhe arrancar flores.
— Admito ser um passeio incrível, não é?
— Sim, mas não é esse o ponto, ela era um bebê que não tinha vergonha, então eu tinha que mantê-la longe das minhas namoradas — explicou — quer que eu conte-lhes o que ela fazia?
— conta! Por favor... — insistiu Maria
— não conte! — berrou desesperada.
— ela tinha ciúmes das minhas namoradas... Claro que eu não mantinha todas em simultâneo, era...
— Ele tinha uma namorada diferente cada uma semana, eu lembro — Disse interrompendo, enquanto as meninas demonstravam estar perplexas.
— sim... Mas eu nunca trai nenhuma delas. — se defendeu.
— aposto que não mudou nada, continua aquele mané. — retrucou chateada.
— Está incomodada com isso? Ainda tem pensamentos sujos, não é? — Inquiriu com ironia a encarando, mas sua expressão foi de desdém
— Eu era uma criança não tenho esse tipo de pensamentos
— E ainda hoje parece não ter mudado.
— Eu não sou mais aquela garota.
— Uhm, interessante, não é mais aquela garota imprudente? Espero
— ah!.. — suspirou Maria. — Ela é muito Prudente, se protege de tudo, não pega atalhos, não fala com estranhos, uhf chega a ser chato. — reclamou intediada.— ah! Então você acha chato? Interessante, quer saber uma história sobre minha antiga cidade?
— Qual? — perguntou Maria se apertando mais entre as meninas para ficar mais próxima dele.
— Na minha antiga cidade há casos de desaparecimento misteriosos, foi logo depois de você se mudar — Disse olhando para Freya. — depois que você se mudou, já desapareceram 5 meninas e 2 meninos sendo que 4 crianças foram na sua antiga casa, e ninguém encontra nada.
— soube que uma fita foi encontrada no muro do vizinho, ele não tem nada a ver com isso?
— Não, a polícia vasculhou toda a sua casa, foi tudo revirado, mas era só um senhor pacífico, algumas pessoas o conhecem, dizem que após a morte misteriosa da esposa, ele se isolou deixando a casa completamente abandonada, ele não parece ser perigoso.
— Onde as outras crianças desapareceram?
— Esse é o mistério mais difícil de resolver, elas desapareceram no período que esteve na escola, ninguém as viu sair, mas sumiram, ninguém sabe o que realmente aconteceu é realmente assustador, não há vestígios ou pistas, é como se fossem engolidas pela terra.
— isso é assustador.
— Sim, estive pensando que talvez, freya, eu não conseguiria te defender em relação a isso, porquê... Não sei bem como isso é possível, mas depois daquelas gêmeas ter sido arrancada da sua casa, e depois que aquele menino também foi supostamente tirado de lá, não há pistas, é um trabalho perfeito de um psicopata, todos na cidade estão apavorados, não sabem o que fazer, quem pode ser a próxima vítima, a cidade está ficando sem crianças, estão todos se mudando para outras cidades, ficando apenas os adultos já que o sumiço segue um padrão de idade, crianças menores de 8 anos.
— Crianças dessa idade podem simplesmente fugir de casa, não é? — perguntou Layla amedrontada.
— Podem, mas... Como elas podem desaparecer sem ninguém ver? E como explicar o sumiço do bebê de 8 meses? Ele não sabia andar ou sair do berço, foi o último casal a morar naquela casa, ali parecia o pivô.
— e ainda assim vocês não desconfiaram do vizinho? — insistiu ela.
— Não há o que desconfiar, ele é o morador mais velho dali, e só agora começaram a acontecer essas loucuras, e a menina a primeira que desapareceu morava a quilômetros dali, é só uma coincidência os desaparecimentos das crianças perto dele.
— e... Sobre as crianças da escola? Eles descobriram?
— sobre o quê?
— aquelas crianças conseguiam fugir do colégio pelo quintal do vizinho, aquele cercado de madeira parecia ter uma passagem, eu vi no último dia que eu estava lá, eles viram?
— Não... — Disse a encarando sério demonstrando estar pensando em algo.
— Eu acredito que eles também saíram pelo quintal do vizinho ou... m*l saíram dali
— o que você quer dizer?
— Que aquele vizinho pode ter supostamente matado as crianças.
— Já foi investigado, não foi ele, não encontraram nada
— Pois eu acredito que foi, ele matou meu gato, meus pais não sabem que eu sei que, na verdade, foi ele quem matou, eu mesma vi quando ele estava passeando pelo meu quintal, então... Eu digo só mais uma vez, aquele vizinho é suspeito — Insistia freya demonstrando seriedade.
— Não foi ele, isso já foi comprovado — Disse encerrando o assunto, mas... A bebê agora tem novas amigas para ficar correndo atrás, isso é bom — Disse mudando de assunto.
— Eu não corro mais atrás de pessoas, eu tenho minhas próprias coisas para fazer — Disse constrangida.
— Acredito, você está feliz? — perguntou mudando sua expressão mantendo agora um sorriso misterioso no rosto.
— Pelo quê?
— Pela minha volta, eu ouvi as meninas falando que você não parava de falar sobre mim.
— Não é bem assim... Elas exageraram — Se justificou envergonhada.
— uhm... — Suspirou enquanto as meninas confirmaram negativamente que ela estava mentindo sem que ela percebesse. — que pena, então eu vou ter que arrumar uma nova melhor amiga, talvez aquela moça ao lado, ela é bem bonita
— Não! — respondeu as três garotas imediatamente.
— Mas ela é tão legal... Eu acho, mas tenho certeza da sua beleza.
— você não mudou nada a sua personalidade, não é? Continua atrás dessas garotas sem futuro e essa não é muito diferente daquela do passado, mas como você fisicamente mudou tanto, penso que não faz tantas diferenças.
— Mudei? Como eu mudei?
— Penso que ela quis falar... Que você ficou um gato! — Disse atropelando as palavras antes de ser interrompida por Freya o fazendo abrir um sorriso encantador que fez as duas suspirar, menos freya que estava com vergonha procurando onde enfiar a cara.
— A fleya sempre foi pervertida por mim, eu sempre tinha que a esconder dentro do meu casaco e mandá-la fugir como se estivéssemos fazendo algo errado.
— Como assim?
— Apesar de ela ser só um bebê, minhas namoradas acreditavam que eu conseguiria namorar alguém tão pequena e por ela ser tão bonita então achavam ser uma inimiga em potencial, mas a verdade é que ela me ajudava a inflar meu ego em relação às meninas.
— Nossa... Mas a nossa amiga é realmente bonita, não é? — fez Maria orgulhosa. — Que danadinha, era bem pior que nós no passado e agora está tentando dar exemplo.
— quê? — fez incrédula. — Não era isso! Ele era como um irmão para mim, então eu vivia perseguindo ele, não tinha segundas intenções nisso.
— Sim, sim, verdade, ela não tinha pensamentos sujos, mas estava sempre me obrigando a carregá-la ou me agarrando em público, as pessoas me olhavam e eu falava, é minha irmã! E ela me chamava assim.
— Mas acredito que ela não tem mais esse pensamento... — Disse Layla, mas logo foi abafada por Maria antes que continuasse a falar.
— e qual seria o pensamento?
— Vocês não podem falar nada! — Disse ela constrangida. — Porque não existe mais nada! — Disse o encarando de olhos esbugalhados com receio.
— Você sabe que isso é mentira, não há nenhum crime...
— Maria — Layla a chamou com cautela a encarando com alarde.
— enfim, isso é com vocês — disse Maria — pensando bem, eu vou para casa agora, afinal a amizade de vocês é incrível ou era, coisas incríveis nascem daí — Deu a indireta se levantando.
— Vocês são muito criativas, no mínimo voltaremos a ser bons amigos, contudo dessa vez eu sou quem vou pegar no pé dela, afinal ela tem duas amigas namoradeiras, não arrastem ela para o mau caminho — Disse sério.
— Mas eu só sinto o cheiro de ciúmes — O fez engolir o seco ao falar isso, Maria tem uma língua afiada para dar indireta.
— Não é isso, quem ama cuida e ela é como uma irmã para mim — tentou se justificar ainda assim Freya se sentiu estranha com essa palavra.
— ainda assim — continuou Maria a falar — e mesmo que eu quisesse ela não faria o que fazemos, na verdade, ela é a única sensata de um colégio inteiro, você acabou de chegar, não conhece aquele colégio, mas as colegiais, algumas são bem avançadas na arte de seduzir, além dos garotos também.
— Aquela escola é um pouco sem lei
— Sim, será que você vai se divertir ou vai se preservar para o futuro? — Inquiriu encarando discretamente freya que não percebeu que ele deu uma indireta para ela.
— Por que não vai embora? — perguntou ela constrangida.
— Nossa, amiga! Eu sei que você quer ficar sozinha com... Seu futuro... Digo ao seu recém-chegado melhor amigo, mas não esqueça que nós duas somos suas melhores amigas.
— Ei vizinho — Layla começou a falar. — Não dê moral para a demônia que mora do seu lado, ou cortamos sua língua. — o ameaçou o encarando ameaçadoramente.
— Ok... — confirmou boquiaberto enquanto elas seguiam para a saída finalmente indo embora. — Suas amigas são bem perigosas. — Comentou após elas saírem
— Elas são, mas não podia arrumar amigas melhores.
— Elas não te arrastam para o mau caminho, não é? — perguntou voltando ao assunto.
— Não... — Disse nervosa agora apertando a barra da saia cruzando os pés com os joelhos dobrados.
— Esse 'não' meia boca, você só tem 15 anos, não interessa o que as outras meninas fazem, você sabe como nossa família é rígida.
— Eu sei! E minha mãe sempre me instrui, eu não sou igual a elas e nem igual a você... — Disse demonstrando chateação.
— Do que está falando? Eu também parei de sair com as garotas, tive uma única namorada recentemente, mas terminamos.
— ela era mais velha, não é? — perguntou curiosa enquanto sentia ciúmes
— você quer mesmo saber? — Inquiriu com cautela olhando a porta da cozinha verificando se havia alguém ouvindo, então ela acenou confirmando querer saber. — para você eu conto, eles não sabiam que eu tinha uma namorada, ela tem 30 anos
— Você é louco? — perguntou incrédula.
— Foi um bom relacionamento, uhm eu era louco por ela — Disse suspirando.
— você é nojento
— Não era uma relação tão r**m, claro, tinha seus contras, eu... Nós não tivemos muitos contatos físicos.
— Como assim? — perguntava curiosa.
— Ela era minha professora particular de inglês, alta e corpo incrível, mas não tínhamos sexo... Não! Em toda sua totalidade, ela me ensinava a como tratar seu corpo
— Como assim? — perguntou ela curiosa como se fosse uma aula com o professor.
— Você continua a mesma curiosa, não é? Mas estou feliz que você tenha guardado meus segredos por isso confio em você.
— O que ela te ensinava? — insistiu o olhando com curiosidade.
— m*********o eu acho, s**o o**l, ah!… Eu queria não ser mais um virgem i****a — comentou com desgosto.
— Vocês estavam juntos, quanto tempo?
— Desde que eu tinha 17 anos foram 3 anos incríveis e torturantes, mas vamos parar por aqui, você não tem idade para tanta informação, e pela sua cara, você não sabe o que é nenhuma dessas duas coisas, o que me deixa até sentindo culpa ao mesmo tempo que aliviado.
— Não sei, e não acredito que seja importante saber.
— Talvez seja importante um dia saber, mas não é assunto para você agora.
— concordo — mentiu tentando não perguntar mais nada.
— mas você estava curiosa, então não posso fazer nada — continuou a sussurrar.
— Então... Por quê... Ela não... não fez?
— tirou minha virgindade? — Disse sem delongas a fazendo de encolher constrangida. — Ela disse ser algo que teria que ser com alguém que eu amasse, a maioria dos jovens quer se relacionar com mulheres mais velhas, e adquirir um pouco de experiência e é só isso, assim dizia ela, então ela me ensinava a como dar prazer a uma mulher, quando eu tivesse alguém que eu amasse Realmente.
— ela é sensata, eu acho
— Sim, estou irritado por isso, mas agora estou em um colégio em que vou aproveitar um pouco também, as colegiais parecem ser bem interessantes.
— Não pode! — Disse involuntariamente o deixando curioso.
— Você ainda fica com ciúmes? — Inquiriu interessado.
— não é isso, você deveria seguir o conselho da professora de inglês e... Pensar sobre alguém que você ame ao invés de ficar com aquelas garotas.
— Pensando por esse lado, você pode ter razão, mas eu no momento só quero me divertir, e completar minha passagem como um homem experiente.
— E eu não posso me divertir?
— não, você é muito nova, então fique quieta e somente estude. — Respondeu sem delongas.
— E você?
— Eu já tenho 20 anos, já tive mais relacionamentos do que você pode contar
— Verdade, acho incrível como ainda é virgem, penso que deve beijar m*l — Disse rindo.
— Você está brincando? — perguntou sério a fazendo engolir as palavras temendo seu olhar.
— Desculpa — Disse com receio.
— você continua uma pequena irritante, vai brincar de casinha com as suas bonecas. — Disse imparcial.
— Eu não brinco mais de boneca, e você não manda em mim.
— Que menina aborrecida — Disse sorrindo. — Mas... Não vou mentir, você mudou bastante, agora é um bebê maior, então pegue um fardamento maior e feche a sua camisa eu consigo ver a alça do seu sutiã — Disse aborrecido.
— o que você é? Meu irmão? — Continuou aborrecida fechando sua blusa, envergonhada
— Vamos tratar assim, digamos que serei se quiser, apesar de não ser uma ideia tão agradável.
— Você voltou mais ridículo que nunca.
— Estou falando sério, não use saias desse tamanho, é incrível como não se perdeu como as suas amigas. — continuava a falar sem a encarar.
— No meu caso eu sei me cuidar e não me interesso por mais ninguém, diferente de você que parece um desesperado atrás de r**o de saia desde que éramos pequenos.
— Ah! Você não mudou nada! Vai fazer o que me bater também? — Disse brincalhão lhe encarando de forma ameaçadora aproximando o seu rosto do dela.
— Se me der vontade — Disse demonstrando falso asco.
— enfim, por que fica tão estressada? Você poderia me ajudar? — perguntou agora cruzando tanto as pernas quanto os braços.
— O que quer? — perguntou sem curiosidade.
— Quem é aquela garota?
— Quem? — Disse agora o encarando imparcial.
— A vizinha que sua amiga falou, eu a vi muito pouco quando ela estava saindo para passear com o cachorro — eu m***r ele, é crime? Mesmo eu sendo menor?" Se perguntou em pensamento enquanto o encarava sem saber o que responder, mas naquele momento seu coração apertou sem nem mesmo saber o motivo.
— Por quê?
— Nada de mais, só a achei bem interessante e ela te simpatizou comigo. — começou a falar tentando provocar.
— ah... Você gostou dela? — perguntou apertando a borda do sofá demonstrando incomoda, mesmo que tentasse disfarçar para que ele não percebesse.
— Sim, ela é muito interessante, qual o nome? Como moramos perto, podemos ser amigos — "Amigos? Nós somos amigos, porque ser amigo de outras garotas? i****a!"
— Faça como quiser, eu acabei de lembrar que tenho que fazer as minhas lições. — respondeu friamente se levantando pronto para subir.
— mas ainda é cedo... — reclamou quando ela pensou em ir segurou em seu braço.
— Ah... — Disse como se tivesse se lembrado de algo. — aproveita e vai para o inferno — Disse lhe encarando com repulsa, o que é extremamente exagerado, mas ela estava com ciúmes, então correu para seu quarto, ao entrar literalmente arrancou sua blusa quase quebrando os botões e se jogou na cama tentando segurar o choro enraivecido. "Não sei o que eu estava esperando, era óbvio que ele gostaria rapidamente de outras garotas, ele nem se quer me ver como algo, como pode ser tão baixo"
Já era hora do jantar e todos estavam reunidos arrumando a mesa Mugui arrumava os pratos na mesa enquanto a sua mãe e a de freya colocavam os alimentos na mesa os organizando. Enquanto os pais estavam próximos à pia bebendo.
— Onde está sua filha? — perguntou Lídia Colocando o pudim da geladeira.
— Ah, ela estava com as amigas, não é? — Inquiriu Sônia pensativa.
— Será que saiu com as meninas?
— Não, as suas amigas já foram para casa e ela está no quarto a um tempo. — respondeu Mugui indiferente.
— Você pode chamá-la para mim? — perguntou Sônia pegando outra panela quente no fogão.
— o quê? Mas...
— Sim, estamos tão ocupadas agora, então vá e a chame — sua mãe o interrompeu o levando para fora da cozinha.
— Que #¿$?%!¡... — comentou após sua mãe sair, ficou encarando a pequena escada com receio de subir. — Ok... É uma garota furiosa, no início da puberdade, eu vou descer vivo — Murmurou amedrontado enquanto criava coragem e subia cada degrau Lentamente, parou em frente a sua porta, e bateu discretamente encostando o ouvido na porta, mas não ouvia nada — freya — chamou novamente batendo, mas sem resposta, fez novamente e nada, como se não houvesse ninguém, então decide girar a maçaneta mesmo com medo. — ah! é só um bebê… Como posso ficar com medo!?