A DEUSA DO CEO (para sempre a minha deusa)

SE OLHOS VÊM, CLARO QUE O CORAÇÃO SENTE

Ficou sem palavras ao entrar no quarto e encontrou ela deitada na cama dormindo somente de sutiã como peça de cima, por um instante desviou o olhar envergonhado, mesmo mantendo uma expressão de indagação pelo seu corpo robusto, Freya não era magra, mas também não era gorda, tem uma corpo na proporção correta ainda assim demais para uma garota da sua idade.

— Como uma garota de 15 anos se desenvolve assim? — disse perplexo criando coragem para se aproximar, dessa vez evitando olhar seus s***s. — Você não mudou nadinha sua personalidade, freya — comentou pegando sua blusa jogada no chão a cobrindo, porém, continua tão bonita quanto antes. — continuou agora se sentando na ponta da sua cama fitando seu rosto, seus dedos instintivamente encontraram seu cabelo bagunçado sobre rosto começou a afastar fio por fio revelando sua expressão um pouco aborrecida, ele conseguia perceber bem devido à sua sobrancelha franzida. — O que está fazendo? Socando alguém em seu pensamento? Está sonhando que está me batendo? — Sussurrou a observando com minuciosidade mantendo fixamente um sorriso gentil, olhava cada detalhes acompanhava o subir e descer do seu peito ao respirar quando avistou um pequeno colar de cordão no seu pescoço com um pingente vermelho de acrílico e logo em seguida seus olhos se voltaram para o seu pulso, uma fita que ele já havia percebido antes que logo deduziu ser a mesma fita e o mesmo colar do passado. — Você ainda tem...

Naquele momento ele voltou aquela época, quando tinha somente 5 anos

— Mugui... — o chamou fazendo bico demonstrando estar aborrecida enquanto ele estava sentado no pátio da escola aparentemente esperando alguém.

— O que faz aqui? Vá para sua sala — Ordenou com receio.

— Você está esperando a irmã mais velha? — perguntou seria se sentando ao seu lado observando a pequena caixinha caseira de papel amarrado com uma pequena fita vermelha, ele mesmo havia feito.

— Ela não é sua irmã — a corrigiu aborrecido.

— Mas parece a sua irmã, e ainda assim você quer ser namorado dela — Disse o fazendo ficar constrangido.

— Ela não é a minha irmã e hoje eu vou pedir ela em namoro e você deve ficar longe para que ela não pense que você é a minha irmã intrometida, ninguém gosta de bebês.

— você sabe que ela tem 13 anos e você só 9 anos, não é — o avisou

— E você pensa que eu vou gostar de que tipo de garotas? Das da sua idade? Você é tão ridícula que nunca para de me incomodar — reclamava perdendo a paciência.

— Não precisa gostar — Disse abaixando a cabeça. — Você precisa esperar até termos idades e então esses presentes serão meus. — Disse repentinamente pegando a caixa da sua mão e saindo correndo.

— me devolva! — gritou correndo atrás dela pelo pátio, a alcançou facilmente tomando a pequena caixa agora um pouco amassada a deixando caída no chão após tropeçar em uma raiz.

— Ela não vai querer, dar para mim. — Suplicou em lástima.

— Nunca! Essa é uma amostra do meu amor por ela e não por você, eu nem gosto de você — confessou a fazendo sentir como se fosse uma facada a mágoa que acabou sentindo daquelas palavras, não se atreveu a dizer nada enquanto o via se afastar apos te dar as costas as lágrimas começavam a surgir dos seus grandes olhos negros. — freya o que você fez... Você é mesmo Só um bebê selvagem, vá para sua sala. — voltou a lhe encarar aborrecido após perceber que a caixa estava mais amassada do que imaginou.

— Muriel — chamou a garota acompanhada de mais duas garotas, enquanto Freya corria para dentro da escola chateada..

— Isabela, estou indo. — Disse enquanto ajeitava a caixa novamente.

— Você disse querer falar comigo? — Disse tentando segurar o riso.

— Sim, eu... — Disse inseguro ao observar as duas garotas atrás dela os encarando.

— ah! não se preocupe com elas, são minhas melhores amigas.

— Eu realmente queria te dar algo... — Disse estendendo suas mãos trêmulas tentando lhe entregar a caixa, inicialmente ela olhou com repulsa, mas deu um sorriso forçado fingindo que gostou.

— oh!.. Que fofo — pegou a caixa disfarçando o nojo por causa dos amassados.

— Essa é uma prova do meu amor, foi... Fui eu que fiz — Disse com o coração saindo pela boca sem conseguir segurar a emoção.

— Sério... Isso é tão fofo — disse, contorcendo a cara em desgosto em seguida olhando para suas amigas, enquanto isso Freya os observava escondida perto da porta de entrada.

— Você gostou? Mesmo? — Perguntou esperançoso.

— Sim... É bonitinho — Disse abrindo a caixa na sua frente. — Eu tenho que ir, será que podemos nos falar depois?

— ah sim!.. Claro — Concordou sem ter muito o que dizer

— adorei o presente — comentou colocando de volta na caixa

— espera... — mas antes que conseguisse falar, ela se retirou arrastando suas amigas juntas. — não vai colocar...? — Sussurrou constrangido.

— ah! que garoto bobo — sussurrou Freya quando as meninas passaram por ela rindo. Então ela as seguiu.

— Vocês viram? Que garoto bobo?

— Sim, — confirmou uma das meninas rindo.

— que presente mais brega, como pode ser tão pobre e sem graça.

— ah, mas você está tão acostumada os garotos a te darem presentes que claro que não iria gostar dessa coisa f**a amarrada. — comentou uma das amigas com arrogância.

— óbvio que não, ganho presentes muito mais bonitos, olha essa pulseira que César me deu essas pedrinhas coloridas, ele comprou em uma lojinha que eu adoro ir. — Disse exibindo sua pulseira.

— sim, muito linda

— Mas o que você vai fazer com esse presente?

— Isso — Disse jogando a pulseira na lata de lixo. Freya esperou ela entrar na sala então disfarçou e pegou de volta escondendo de volta na blusa, voltando correndo para Mugui que ainda estava sentado no banco sorrindo feito um bobo.

— Ei! — gritou ela o fazendo acordar do sonho.

— nossa! Você não para mesmo? — perguntou aborrecido.

— Está irritado comigo ainda?

— não. Estou tão feliz que vou até fazer de conta que você não existe — Disse sorrindo alegremente a machucando.

— ah!... Ok — Disse com um sorriso forçado enquanto olhava por dentro da blusa "Bom... Posso deixar esse felicidade falsa durar o quanto ele quiser"

— Não vai dizer mais nada? — perguntou confuso.

— Não — Disse suspirando alegre. — Já tenho algo melhor — concluiu com orgulho apertando sua caixa alegre, era uma pena ele ter dado a pessoa errada naquele momento, ele estaria bem mais feliz se tivesse dado a essa pequena deusa.

— depois de uma semana ela disse que tinha jogado aquele colar h******l fora no mesmo dia que eu havia a dado, em depois que eu caí do meu pedestal você me apareceu usando o colar... — Disse cabisbaixo, acho que foi depois daquele dia que comecei a te tratar melhor e cuidar de você. — continuava contar a olhando com ternura m*l percebeu que ela estava acordando, bom não é difícil imaginar, uma garota possessa e um cara irritante sentado na sua cama. Fleya o acertou com muita força no seu nariz. — Louca! — Disse ao cair no chão delirando de dor, com o nariz sangrando.

— Quer morrer Mugui! — gritou pulando da cama quase em cima dele.

— antes... — tentou falar, mas só apontou para seu sutiã a fazendo sentir vergonha vestindo rapidamente sua blusa.

— Depois que eu vestir essa blusa, você está morto — Disse abotoando habilmente a blusa enquanto Mugui engatinhava para tentar alcançar a porta em desespero.

— onde pensa que vai!? — Disse segurando em seu pé

— Deus… Socorro, eu só vim porque sua ames pediu para que eu a chamasse para o jantar... Por favor, freya eu já fui golpeado desprevenido — Disse se virando para a encarar ainda jogado no chão, mas não se dando por vencida montou em cima dele lhe dando tapas sem querer ouvir.

— você é um descarado, ninguém entra no meu quarto sem permissão Mugui... — disse ainda o esbofeteando.

— para! Por favor... — Disse segurando seus pulsos. — Eu vou gritar e dizer que você me assediou

— você é quem estava sentado na minha cama, além de estar dentro do meu quarto, como pode ser tão descarado?

— você é louca eu quase vejo sua calcinha no pulo. Você deu, saia de cima de mim, isso está me perturbando demais... — implorou desesperado.

— você é um p********o Mugui! — o acusou

— Você é que é, sua tarada, você que montou em cima de mim e olha? Meu nariz tá quebrado — reclamou e finalmente ela se acalmou saindo de cima dele.

— ok... Acho que... m***a! Minha mãe vai brigar comigo por ter te espancado. — Murmurou preocupada pensando no que fazer.

— Eu conto com isso, freya. — comemorou se sentando no chão ainda com a mão no nariz que não parava de sangrar.

— espera... Vamos cuidar disso, não é? Eu não queria te machucar. — Disse pegando um pano para limpar seu sangue antes que manchasse sua camisa.

— você por acaso é uma psicopata? Sua manipuladora está tentando ganhar tempo, não é? Eu vou contar para os tios freya, você além de pevertida é uma assassina.

— Para Mugui, eu... Não queria te machucar, agora não para de sangrar — comentava demonstrando preocupação segurando o choro.

— freya... — Suspirou ao se levantar sentando em uma cadeira próxima a sua cama.

— Desculpa, você estava ali... E eu pensei que era algum p********o, pensei que queria abusar de mim — confessou com a cabeça baixa.

— Eu nem te toquei e ainda te cobre, não estava tentando te assediar ou muito menos abusar de você os seus pais estão chamando, o que vamos fazer com isso agora? — disse apontando para o seu nariz que ainda pingava incansávelmente.

— não sei... Eu tenho algodão e álcool e já está parando de sangrar.

— álcool? Está tentando me apagar agora? — Disse quando ela pegou uma garrafa de álcool.

— Não! — largou a garrafa deixando cair no chão ao ficar assustada. — Não é isso, eu não sei o que fazer.

— eu só vou lavar e tentar parar completamente o sangramento

— ah!.. Eu tenho uma pomada para aliviar a dor, acho que serve. — Disse indo procurar enquanto ele seguiu para lavar o nariz na pia do banheiro. — aqui está! — Disse animada ao encontrar em poucos minutos

— Isso é bom mesmo? — inquiriu ao sair do banheiro.

— Sim, pode acreditar — Disse o puxando para se sentar na cama, então começou a passar lentamente no seu nariz enquanto ele a encarava silencioso até seu olhar descer para a a******a da sua blusa.

— já está bom — Disse se levantando disfarçando que ficará incomodado com seus s***s quase em seu rosto. — Desça para o jantar, demorei tanto que eles já devem está para subir aqui, acho que não vão perceber.