Prioridade do chefe 2

Capítulo 6

GB narrando: 

Esse baile foi muita treita, mas deu para curtir, poxa a forma que eu tratei aquela mina ontem me deixou pensativo, apesar que eu só quis ajudar, mas ela é nariz empinado demais, orgulhosa demais, ficou achando que eu fiz aquilo com o João por ela, eu só fiz mesmo porque isso é inaceitável na minha favela, e aquela p***a ainda ficou de conversa torta comigo. 

LD: Tá viajando zé? 

- Nem vi que você tinha chegado! 

LD: Percebi, e aí mano, qual foi do seu kaô ontem com a Manuelly? Minha irmã me contou por alto, está preocupada de você querer proibir a amiga dela de vim para cá.  

- É só ela ficar na dela de boa, e não querer peitar comigo. 

LD:  A mina é suave mano, eu sei que você não é flor que se cheire. 

- Não sou mesmo não, mas aquela seca também não é, parceiro. 

Ele deu uma gargalhada e eu sorrir também.  

LD: Deixa a mina suave mano, vou trocar umas palavras com ela também.  

- Não, pode deixar que eu mesmo falo com ela.  

LD: Mano, deixa isso quieto. 

- Não mano, relaxe vou falar com ela suave. Você vai para o pagode hoje? 

LD: Vou! 

- Leva ela, lá eu converso com ela. 

LD: Beleza, vu vou nessa, mais tarde a gente se tromba lá no pagode.  

- É nós.  

Ele saiu e eu subir para o quarto, para me ajeitar para ir pro pagode. 

Manu narrando: 

Dormi até umas 11:00 horas, fomos almoçar e não tocamos mais no assunto sobre o que aconteceu ontem, conversamos sobre a faculdade que iniciamos as aulas amanhã, e quanto estávamos ansiosas para iniciar o curso. O LD chegou e mandou a gente se arrumar para ir para o pagode, eu fiquei meio com o pé atrás dele estar lá, mas não queria cortar a vibe da Lary que estava animada para o pagode. Vesti um conjuntinho rosa, com um sapatinho branco, tirei uma foto e publiquei no i********:. Chegamos no barzinho que estava rolando o pagode, o clima era bem agradável e era som ao vivo, de cara vi ele sentado com alguns caras, os seguranças espalhados fortemente armados, nosso olhar se cruzou, mas desviamos nosso olhar, nos sentamos na mesa e eu fique quase de frente pra ele, ele era muito fechado, era raro os momentos que ele sorria, mas não posso negar que ele é muito lindo e que ele beija muito bem. O garçom trouxe mais copos e colocou na mesa e nos serviu, ouvi os caras falar algo com o LD e olhar pra mim, mas o LD respondeu: 

LD: Não é para o porte de vocês não.  

Eu nem olhei, mas sentia os olhares em cima de mim, de tempo em tempo eu acabava olhando pro Gabriel e ele também me olhava, isso me causa um incômodo enorme. O cantor começou a cantar aquela música de Ferrugem, e eu amo essa música, eu e Lary nos olhamos com aquelas caras de " nossa música Caraí", e começamos a cantarolar a música.  

“Amar é tão sagrado pra quem sabe amar, jamais confunda amor com se acostumar, tem que pulsar, tem que apostar a todo o tempo, pra que o nosso sentimento possa renovar, hipocrisia é pintar amor só de fachada, quando chega em casa, cada um vai pro seu lado, não tem cheiro, nem abraço, nem carinho, boa noite sem beijinho, dorme junto, separado. Tem casal que expõe tanta foto na rede e não é de verdade, tem casal que se ama demais e preserva sua i********e, eu ainda acredito na boda de prata, na boda de ouro, tem amor que é pirata, tem amor que é tesouro, quando a gente se ilude, a cabeça pira (É mentira, é mentira) e quando a gente se completa, é só felicidade (É verdade, é verdade) quando a maré não tá pra peixe, o barco vira (É mentira, é mentira) quando tá junto na alegria ou na adversidade (É verdade) é verdade.” 

Sair da minha viagem com uma voz grossa no meu ouvido: 

GB: Preciso falar com você.  

Eu olhei pra ele cara de "Ham?", mas ele não falou mais nada, e saiu em direção à rua. Eu olhei pra cara da Lary e ela levantou pra ir comigo, ele estava encostado no carro e falou com Lary. 

GB: Fica de boa Larissa, só vou trocar uma ideia com sua amiga. 

Lary: Gabriel você promete que não vai fazer nada? 

GB: Prometo. 

Lary: Tudo bem pra você Manu?  

- Sim amiga, pode ficar tranquila.  

Ela me abraçou e voltou para o barzinho, eu voltei meu olhar pra ele. 

- Pode falar! 

GB: entra no carro, aqui está muito barulho. 

Ele destravou o carro e entramos. 

GB narrando: 

Ela entrou no carro, na verdade eu nem sabia pra onde levar ela, então resolvi levar ela no top do morro, de lá do mirante dá pra ver tudo, lá é mais tranquilo. Parei lá e desci do carro, ela também desceu e se encostou no carro, e fui para o lado dela. 

Manu: A vista daqui é perfeita! 

- É, morar no morro tem suas vantagens. 

Manu: Verdade.  

Ela olhou pra mim por um tempo e voltou seu olhar para a paisagem.  

Manu: O que quer falar comigo? 

- Foi m*l por ontem, eu falei algumas coisas pra você sem pensar, estava doidão, e acabei te dando umas ideias s*******o. (falei fitando o nada) 

Manu: Me desculpa por te chamar de ogro, egocêntrico e sei lá mais o quê, fiquei nervosa. 

Eu sorrir... 

- Águas passadas, por mim, está tudo tranquilo! 

Ela sorriu também... 

Manu: Falta você me pedir desculpa por uma coisa! 

Olhei pra ela com cara de interrogação... 

- Não pode dá a mão que você já me quer por inteiro, né! 

Ela deu uma gargalhada gostosa... 

- Mas fala aí, o que eu fiz? 

Manu: Me beijou sem a minha permissão.  

Eu dei um sorriso me lembrando desse momento.  

- Olha Manu, sendo sincero com você, isso eu não posso te pedir desculpa não, pelo fato que não ouve arrependimento por isso.  

Ela me olhou arqueando a sobrancelha... 

Eu fiquei na frente dela, encarando aquele olhar intenso que ela tinha. 

- E pra ser mais sincero ainda, eu estou louco pra beijar você de novo.  

Ela sorriu envergonhada. 

- Posso? 

Ela ficou quieta, mas quem se cala consente, então não perdi mais tempo e me atraquei na boca dela. Ficamos ali um tempo bom, conversando sobre assuntos aleatórios, mas de minuto em minuto eu estava agarrado aos lábios dela e ela aos meus, minha vontade era carregar ela pra um lugar e saciar o desejo que estou sentindo por ela, mas ela é casca dura, então é melhor eu ir com calma. 

Manu: Eu preciso ir Biel, tenho que estar em casa 19:00 horas.  

- Eu te levo. 

Manu: Minha mãe surta se ver um homem me deixando em casa, a Lary me leva.  

- De boa então, vou te levar até a sua amiga, quando você volta aqui? 

Manu: Não sei! 

- Espero que logo. 

Puxei ela pra mais um beijo e depois levei ela pra onde a Larissa estava.