GB narrando:
Porra eu não sei o deu em mim, mas dei uns amassos legal na magrinha, mas a Larissa tinha que aparecer para estragar tudo. Deixei as duas lá, e partir pra minha casa, mas no caminho encontrei aquela mina, a Vanessa, e já que não rolou com a morena, vai ela mesmo, mandei ela subir na moto e levei ela pra um barraco e dei um grau nela, soltei o cifrão pra ela e me sair pra minha casa. Vou dormir um pouco pra mais tarde dá um giro no baile.
[...]
Cheguei no baile já passava da meia noite, o baile estava o frevo, geral abriu para eu passar com minha tropa, as mulheres piram no naipe do vagabundo. Subimos direto para o camarote, cumprimentei uns manos, meus seguranças se posicionaram no lugar deles e eu me sentei em uma mesa, pouco tempo depois o LD chegou com a irmã e aquela mina, e pode crê, ela veio pra tontear geral nesse baile. O LD fez um toque comigo e puxou uma cadeira e sentou, Larissa sorriu para mim, mas ela nem olhou na minha cara, está cheia de marra, mina do asfalto é assim, chega na favela e acha que pode peitar com vagabundo. Tudo que era marmanjo não tirava os olhos delas, a intocável irmã do sub e a patricinha que é carne nova, bandido da favela fica que nem urubu quando ver menina do porte dessa morena. Avistei a Emily subindo para o camarote, estava gostosa como sempre, ela abriu um sorriso ao me ver, veio até a mesa e falou no meu ouvido:
Emily: Muita saudade de você, amorzinho!
Eu dei um sorriso, e de cara a Vanessa chegou com a Alana, a mina já fechou a cara, vou logo tirar ela do cavalinho, passei a mão na coxa da Emily e fiz sinal com a cabeça pra ela ir para o quartinho, ela sorriu e obedeceu, e eu seguir atrás dela, a Vanessa me olhava triste, a Manu nem pra mim olhava, e o LD ria da cena, f**a-se, sou de todas elas.
Manu narrando:
Tive uma conversa sobre o Gabriel com a Lary, e eu fiquei horrorizada com a forma que ele trata as mulheres, ele só pode ter algum problema, também ele está acostumado com as garotas rastejando aos pés dele só pra ter fama que foi comida pelo chefe, sei bem como é, meu irmão é tipo ele, só não esculacha as minas que nem ele. Me preparei para a noitada, escolhi um look sensual, mas que não era vulgar, dava pra equilibrar a sensualidade. Chegamos lá e fomos para o camarote, e de cara vimos ele e nos juntamos a ele, uma morena muito bonita se aproximou, ela disse algo no ouvido dele e ele sorriu, depois a menina de mais cedo que está com a namorada do LD chegou, a cara dela não era boa, com certeza ele transa com as duas, e elas não podem falar nada, uma tem que engolir a outra, que horror, percebi que ele se levantou da cadeira, mas não dei ousadia de olhar, continuei conversando com a Lary e ele seguiu atrás da morena, a Alana falou algo no ouvido da amiga e ela negou com a cabeça, bobinha, enquanto ela está aí com essa cara de triste achando que vai gerar condolência nele, ele está lá, metendo na outra. Eu e a Lary começamos a beber umas beats, e o fogo subiu, levantamos e fomos dançar no camarote mesmo, o funk comia solto e a gente rebolava até o chão.
Novinha do pô pô grande quantos anos você tem? Eita novinha tu tá rebolando bem, é o GW que te chama desafio foi lançado pra aquelas que vão em cima, pra aquelas que vão embaixo. ♫♫♫
Geral parava pra ver a gente dançar, e estava bom demais, de relance vi o GB passando de volta pra mesa, mas fingir não ver, começou a tocar:
Ô novinha eu quero te ver contente, não abandona o bonde da gente, que no Alemão eu confesso tu tem moral, vinha aqui na favela pra sentar no p*u. ♫♫♫
Eu e a Lary descia, subia, quicava, a gente sorria da gente mesmo com toda essa animação sem estar bêbadas. A Lary foi na mesa e pegou nossos copos, eu me encostei na barra de ferro e fiquei de frente para a mesa, a Lary me entregou meu copo e eu beberiquei, vi a menina que ele tinha saído se aproximar dele, mas ele fez sinal pra ela sair, ela tentou alisar o rosto dele, mas ele segurou o pulso dela e mandou novamente ela sair, a menina passou pisando fundo, e a Vanessa deu um sorriso de canto de boca, esse cara é terrível.
Virei de costas e fiquei observando a galera que estava na pista.
Lary: Vamos sentar um pouco?
- Vamos.
Retornamos para a mesa, o LD e a Alana saíram da mesa e a Vanessa foi perto dele, mas ele levantou, e deixou ela de cara, mano, ele não perdoa, esse cara deve ter um coração de aço. O João que estava no churras mais cedo sentou ao meu lado e falou quase gritando no meu ouvido.
João: Está linda em, parou o baile.
Eu dei um sorriso amarelo e agradeci.
João: Bora dançar?
Eu olhei pra Lary e falei:
- Bora amiga?
Lary: vai indo!
Me levantei e fui com o João pra uma parte do camarote que tinha algumas pessoas dançando, a gente estava indo bem, mas ele começou querer me abraçar, querer me beijar e eu me esquivando, ele me puxou pela cintura e tentou me beijar.
- Para João, por favor, eu não quero.
Senti ele ser arrancado de perto de mim, e ser jogado no chão, as luzes se acenderam a música parou, e pude ver o Gabriel com uma arma apontada pra o João.
GB: Quando uma mulher diz não, é não p***a.
Todo mundo parou pra olhar aquela cena, eu estava trêmula, o olhar dele estava diabólico.
A Lary correu ao nosso encontro...
João: Calma aí GB, eu estou muito doido!
GB: f**a-se!
- Gabriel por favor, não é necessário isso tudo, foi um m*l entendido.
Ele negou com a cabeça...
GB: Não estou fazendo isso por você, me poupe, estou fazendo isso porque eu não aceito o erro na minha favela, e você, devia me agradecer.
- Você é um ogro! E obrigada.
Sair de lá deixando todos para trás, a Lary veio correndo atrás de mim, e me abraçou.
Lary: Amiga desculpa.
- Você não tem culpa, ele que é m*l educado.
Lary: Vamos embora, já deu por hoje!
Fomos andando em direção ao carro, mas meu braço foi puxado com brutalidade e aqueles olhos vermelhos me fitavam.
GB: Eu vou te avisar pela primeira e última vez, você se liga como você fala comigo, por que eu não sou suas amiguinhas não e muito menos esses playboys que você se envolve, aqui quem manda sou eu!
- Isso é um problema seu, não tenho nada a ver, agora me solta!
GB: Baixa sua bola, que aqui ne Copacabana não, mau agradecida.
- Aí garoto me erra, f**a-se seu poder aqui, eu já te agradeci, e sim você é um ogro mesmo, um brutamontes, um egocêntrico, um, um, aí me deixa em paz.
Lary: Já chega! Entra no carro Manu e você Gabriel, deixa ela em paz.
GB: Agora a culpa é minha, ela fica lá se rebolando pra aquele moleque e a culpa é minha?
- Vai se lascar cara, você não tem ninguém pra comer não?
GB: Mulher pra mim comer é o que não falta.
- Ótimo.
Dei as costas pra ele e entrei no carro e fomos direto pra casa da Lary.