Era sábado, mais uma vez. Hoje, nós somos liberados para ir pra casa e para a surpresa de todos, eu não estou de castigo. O carro do meu pai já estava a caminho, apesar de não querer ir para a casa dele, quero ver a minha mãe e a única forma disso acontecer, é cedendo a carona.
-Jane, o que você faz o final de semana inteiro? Quer dizer, além de ficar em uma piscina suja.
Perguntei, colocando algumas roupas que não couberam no guarda-roupa, dentro da mochila, de volta para casa. Podia escutar o barulho da água caindo no chão do banheiro enquanto Sarah tomava banho para ir até a casa dos seus pais.
Janet: Eu fico no colégio. Meus pais são rígidos, eu prefiro ficar por aqui e não ter que fingir ser outra pessoa perto deles; alguém que socializa facilmente com os milhares de amigos que visitam a casa deles sempre.
-Que tenso... Você não sente falta deles?
Janet: Sinceramente, não. Eu gosto da liberdade e do que eu tenho aqui.
-Não sente falta de sair?
Janet: Às vezes..
Ela disse cruzando os braços e olhando-me desconfiada pelas perguntas repentinas. Não tanto.
-E se eu convidar você para a casa dos meus pais?
Janet: O que? Não mesmo! Você ficou louca... O que os seus pais vão achar disso?
-Eles são muito de boa em relação a isso e eu não quero ter que ficar sozinha com eles. Você sabe, me sinto como você na casa dos seus pais: um peixe fora dágua. E se você tiver lá, vai ser legal. Vamos?
Ela me olhou como se pensasse no caso e eu fiz beicinho, aproximando-me dela, ameaçando esmaga-la com um abraço apertado e ela riu. Alguns segundos depois, caminhou até a sua cama e agarrou a mochila.
Janet: Ok, você venceu, Isabella. Mas se eles não gostaram de mim, eu venho embora.
-Isso não vai acontecer, boba. Ajeita a sua bolsa, o carro deve chegar a qualquer momento.
Disse saindo do quarto, em seguida, do dormitório e caminhei até a sétima sala do prédio principal. Dei duas batidas na porta e entrei.
Harry: Ei! Você sumiu ontem depois do estágio. Está bem?
-Eu estou bem, só estava muito cansada.. E você? O que fez?
Harry: É, eu estive ocupado com um aluno que anda me preocupando..
-O que ele fez?
Harry: Brigas, faltas, bebidas...
-Ah, me deixa dar uns socos nele, vai.. Rapidinho? Ninguém vai saber..
Vi-o jogar a cabeça para trás rindo e em seguida, passar os dedos em volta dos lábios. É um charme.
Harry: O que veio fazer aqui? Apenas para saber o que eu fiz e ganhar um beijinho? Sente-se.
-Oh, não. Vai ser rápido, só quero avisar que o carro do meu pai deve está chegando e eu estou indo.
Harry: Já? Bom, pelo menos eu tenho uma garantia de que vai voltar depois de tudo que aconteceu, sim?
Eu sorri, fui até ele e curvei-me um pouco, por ele estar sentado, beijando a sua boca.
-Claro. Ah!
Eu disse abrindo a pequena gaveta da sua mesa, embaixo do computador e peguei o meu celular.
-Acho que isso me pertence...
Harry: Ok, pode pegar. Mas aproveite para descansar e curtir os seus pais com responsabilidade e segurança.
Disse aumentando levemente o tom da sua voz, no final da frase e eu revirei os olhos. Apenas dei um selinho na sua boca e caminhei até a porta.
-Se eu for seguir suas instruções, meu final de semana vai ser um saco. Tchau!
_________
Dora: Filha, meu amor. Que saudades! Nem acredito que veio me visitar..
Disse assim que abriu a porta do apartamento, localizado há trinta minutos do colégio, em Wokingham. Minha mãe fazia parte do grupo clássico de mães gostosas que faziam meus namorados de escola babar por ela -o que é o motivo da sua felicidade-. Era uma morena com o corpo escultural que muitas vezes me fez sentir inveja e duvidar dos seus trinta e oito anos. O seu rosto era contornado nas bochechas pela bichectomia, o olhar marcante que quase sempre conseguia tudo, inclusive, todos. O nariz, apesar do cartílago ser um pouco mais largo, era empinado e chamativo, tão quanto a sua boca, que quebrava o protocolo de ter um típico desenho de coração. Continuava sendo proporcional ao seu rosto bem feito e os cabelos lisos volumosos, da cor do meu. Abraçou-me com força, beijando os meus cabelos. Era, por volta de cinco centímetros menor do que eu.
-Também senti saudades, mãe. Mas já pode me soltar..
Eu beijei a testa dela e empurrei sua cintura com delicadeza, afastando o nosso abraço. Puxei o braço da Jane para mais perto de nós duas.
-Essa aqui é a Janet, uma amiga do colégio..
Dora: Janet? Que nome lindo, querida.. Prazer, sou Dora.
Jane ia apenas apertar sua mão, educadamente, mas a minha mãe, destrambelhada do jeito que é, puxou a pobre coitada para um abraço caloroso e amigável.
Janet: Obrigada, também é um prazer.
Dora: Entre, Jane'zinha. Fique a vontade.
-Janet, mãe.. O nome dela é Janet!
Ela riu. Nós entramos no apartamento, relativamente simples. Eu digo, em relação a casa do meu pai, por exemplo. Mas para falar a verdade, prefiro o apartamento simples dela. Tinha pouquíssimos móveis -contando com o essencial-, ela nunca se importará com isso, principalmente porque trabalha o dia inteiro e a cama é o objeto principal para o que gosta de fazer. Sem contar os milhares de quadro e porta-retratos espalhados pelas paredes. Também não era tão grande: da sala, podia ver a cozinha, já que a divisória era uma parede pela metade, que ela usa para colocar vasos com plantas e mais porta-retratos. E as portas para as duas suítes e o banheiro. No final da cozinha, uma dispensa ao lado da pequena mesa redonda de vidro e só. Minha mãe correu para a cozinha, provavelmente para pegar água e eu gritei que estaríamos no quarto. Guiei Jane até a suíte ao lado da principal, ela guardava para mim. Continuava do mesmo jeito. Ela nunca mexia em nada do que era meu.
-Pode colocar suas coisas na cama. Se tiver problemas, eu posso dormir com a minha mãe.
Eu disse quando entramos no quarto e eu joguei a minha mochila para qualquer lado. Também nunca exigi nada da minha mãe em questão de luxos para o meu quarto, visto que sempre passava nada mais do que os finais de semana com ela. O quarto continha uma cama para duas pessoas, um guarda-roupa embutido do lado direito da cama e uma mesa de estudos que eu quase não uso. Uma televisão e uma prateleira com porta-retratos, para a supresa de ninguém.
Janet: Uau! Mas e o seu pai? Ele volta tarde?
-Eles não moram juntos. O meu pai mora com a atual esposa dele, Joy. E a minha mãe mora com várias pessoas, se é que você me entende.
Ela riu, concordando. Vi-a colocar a mochila na cama e sentar do meu lado, procurando por uma roupa confortável. Minha mãe entra no quarto com dois copos de água e nos entrega, ficando em pé do lado da cama, na nossa frente.
Dora: Seu pai me disse que está em um colégio interno.
-Antes de chegarmos nesse ponto, você teve contato com o meu pai e não rolou uma terceira guerra mundial?
Dora: Engraçadinha..
Ela disse rindo e empurrou o meu ombro. Janet acompanhou-a mesmo sem entender. Bebi mais um gole da água.
Dora: Quer dizer, não é a maior surpresa do mundo, mas eu não esperava bem um colégio interno. Algo como psicóloga ou qualquer coisa do tipo.
-Algo que alguém que pensa um pouco, faria? É, eu também. E sim, estou. Janet também estuda lá..
Dora: O que você aprontou?
Senti-a brincar de segurar e soltar os meus cabelos lisos e finos. Sorri antes de responde-la.
-Nada. Meu pai não aguenta o peso de uma filha "atrevida".
Dora: Quando foi que ele aguentou!? Quer dizer, passa a vida no trabalho e agora que está conhecendo a filha...
-Depois de dezoito anos.
Dora: Depois de dezoito anos, não sabe como lidar com ela. Oh!
Ela rolou os olhos, suspirando como se estivesse exausta. Olhei para a Jane e nós sorrimos uma para a outra. Sei que ela estava sacando toda história.
Dora: Mas convenhamos, garota... Você não muda mesmo. Adoro esse seu jeitinho meigo! Adivinha com quem ela aprendeu a ser assim?
Janet: Não posso imaginar!
Nós rimos da sua resposta descontraída e irônica. Mamãe adora se gabar que sou igual a ela e papai, obviamente odeia. Adivinha quem pediu divórcio?
Dora: E você, Jane?
Janet: De acordo com os meus pais, eu não faço amizades. Você sabe, socializar.
Dora: Mas é verdade? Ou somente de acordo com eles?
Janet: Acredito que seja.
-Não é não, mãe. Ela é inteligente e legal. As pessoas que são idiotas de não fazerem amizade com ela.
Dora: É, eu percebi. Além de ser uma tremenda gata. Bella com bom gosto até para amizades. Ou vocês duas..?
-Mãe?!
Eu disse lançando-lhes um olhar matador ao ver Janet engasgar com a água e ficar vermelha. Oh..
Dora: O que foi? Seria fofo..
-Para, mãe! Você sabe muito bem do que eu gosto..
Eu disse maliciosa e ela empurrou levemente a minha cabeça, rindo. Jane arregalou os olhos, parecendo surpresa pelo contexto do nosso diálogo entre mãe e filha. Deve ser diferente do que ela tem com a mãe.
-Ok. Agora saí do quarto que nós vamos tirar essas roupas apertadas e tomar um banho.
Dora: Juntas?
-Mãe, vai se f***r.
Eu disse revirando os olhos e ela riu, em resposta. Beijou os meus cabelos e saiu do quarto, fechando a porta. Janet ria.
-Já viu o nível de loucura da minha mãe, não é?
Janet: Ela é engraçada..
-Para qualquer conflito, diga "vai se f***r, Dora" rindo e grite por mim. Ou atire e corre.
Janet: Não vou fazer isso, você sabe, não é?
-É, eu imaginei.. Você é certinha demais pra m***r a minha mãe. Era só um teste de lealdade.
Janet: "Brincadeirinha"
Eu ri enquanto tirava a calça jeans e substituía por um short curto de moletom e um top preto. Janet pegou uma pilha de roupas e fechou a mochila.
-Ah, o banheiro é naquela porta. Provavelmente minha mãe encheu a banheira, pode usufruir dela.
Janet: Valeu!
Ela deu pulinhos até o banheiro do quarto, no lado oposto da cama e eu ri. Peguei o meu celular da mochila e caminhei até a cozinha, fazendo um coque frouxo no cabelo. Minha mãe estava no balcão, aprontando alguma coisa.
-Mãe'zinha, precisa de ajuda? Não? Ah, que bom! Fiz a minha boa ação do dia, você viu.
Eu disse e desbloqueei o celular. Quanto tempo.. Quando pensei em ir para a sala, relaxar e usufruir do meu mais novo privilégio, vulgo mexer no celular, escutei a sua voz.
Dora: Volta aqui, mocinha!
Eu rolei os olhos e encostei-me na parede, próxima ao balcão, olhando para ela.
Dora: Onde a Jane está?
-Tomando banho.. E o que você está fazendo para o almoço? Estou com a fome do tamanho de uma linda princesa não alimentada pelos seus servos incompetentes.
Dora: Pretendo fazer uma macarronada, almôndegas e umas batatas cozidas para uma refeição mais reforçada.
-Uh, delícia. Mas por quê está cortando morangos?
Dora: Pensei em fazer um brownie. É para misturar ou algo assim. Você pode me ajudar?
-Adoraria, você sabe o quanto. Mas não sei cozinhar.. Porém, tenho uma boa notícia: Jane é ótima nisso.
Dora: Excelente! Então ela me ajuda com a torta e você com os ingredientes.
Rolei os olhos, sem ela ver e peguei os ingredientes necessários, depois de guardar o celular no bolso. Adoro e sinto muito a falta dela, mas sei que tudo isso passa com um abraço e cinco minutos de conversa, até ver porque odeio ligar para ela. Tagarelava sem parar enquanto eu os colocava do seu lado, no balcão.
Dora: E aí? Já arrumou algum namorado por lá?
-Estou tentando algo com o diretor. Sem escândalos!
Vi-a colocar as mãos na boca e arregalar os olhos. Olhando-me com surpresa e levemente orgulho. Sorri convencida e tirei o celular do bolso novamente, desbloqueando-o.
Dora: Isabella, tenha cuidado com esses idosos, eles..
-Ele não é idoso! É novo demais para o cargo, inclusive.
Eu disse rindo. Era exatamente o que eu havia pensando nele. Talvez um certo tabu com a sua profissão. Rolei a timeline e vi "miss u" sendo tuitado pelo user do Harry.
Dora: Filha da p**a! Ele é gostoso?
-Demais!
Eu disse sorrindo ao relembrar o dia na sua sala e no banheiro do parque aquático, ao vê-lo nu, tomando banho comigo. Meu autocontrole foi invejável. Enviei o seu próprio tweet como uma mensagem privada para ele e uma interrogação, em seguida. Ele me respondeu com o meu user e eu sorri.
Dora: Então me empresta depois.
-Tira o olho, Dora.
Dora: Estou brincando..
Ela disse, obviamente, não brincando e eu ri, guardando o meu celular para finalmente olha-la.
-Mas você sabe, colégio interno é um saco. Ele é tão difícil, mãe!
Eu choraminguei fazendo beicinho e deitando minha cabeça no seu ombro e escutei a sua risada.
Dora: Não desista. Por mais difícil que seja o caminho, você pode encontrar bons resultados no final. Como, um pênis enorme.
-Meu Deus.. Continua cozinhando que é melhor ou quando tiver com ele vou lembrar das suas palavras.
Eu disse rindo e ela gargalhou. Tirei a minha cabeça do seu ombro e continuei olhando o que estava fazendo. Mamãe nunca foi boa na cozinha, exceto para o básico. Mas ela adora cozinhar. A macarronada e as batatas cozidas são um marco seu, mas as almôndegas me preocupam.
Dora: d***a. Eu esqueci que não deu tempo de ir até o mercado pra comprar o chocolate do brownie.
-Que pena, estava sonhando com isso.
Eu disse pegando um dos morangos que ela cortava e colocando-os na boca. Ver o seu biquinho de quem queria cozinhar e estava adorando esse nosso tempo juntas, me fez revirar os olhos.
-Beleza. O que eu tenho que fazer? Ir até o mercado? Me diz o que é.
Dora: Chocolate para brownie. Todos lá vão saber o que é. Obrigada por fazer isso, filha linda da mamãe.
-E eu tenho escolha?!
Eu disse e ela riu antes de beijar o meu rosto como agradecimento. Para não perder o costume, revirei os olhos antes de sair do seu apartamento pensando que poderia pedir para algum vizinho. Bem, quinze porta. Bater em quinze portas, pedindo chocolate para brownie não é estranho, em um sábado de manhã, é? Com certeza, bem melhor do que ir até o mercado apenas para isso. Estava pronta para bater na porta da frente quando escutei um assovio.
Xxx: Você vem sempre aqui?
Olhei para trás e vi Harry. Estava encostado na emoldura da porta, usando uma calça de moletom cinza e só. Fui até ele, animada e dei-lhes um selinho, continuando na sua frente.
-O que está fazendo aqui?
Harry: Quando não tenho uma senhora confusão para animar os meus dias no Eton, eu fico por aqui.
-Justo ao lado do apartamento da minha mãe?
Harry: Sua mãe mora aqui?
-É, bem ao lado do seu quarto.
Ele sorriu e puxou a minha cintura, começando com um selinho e deixando, em seguida, sua língua invadir a minha boca, enquanto minhas mãos estão em seu rosto. Terminei o beijo com selinhos.
-Quando você chegou?
Harry: Há alguns minutos, só tive tempo de tirar a camisa e...
Parou de falar quando nós escutamos um barulho de panela caindo no chão vindo do apartamento da minha mãe, nos assustando por um segundo.
Dora: Bella?
Ela gritou o meu nome, sem pena dos seus vizinhos e saiu do apartamento com suas calças-pijamas, um casaco florido e pantufas, me procurando. Eu revirei os olhos e Harry riu, apressando-se para vestir uma camisa branca que estava por perto. Escutei "wow" quando viu ela e ameacei-o com um olhar para o caso de soltar algum comentário s****l.
Dora: Eu escutei a sua voz.
Ela disse caminhando para me encontrar no corredor, não muito distante do Harry.
-É porque essa ainda é a minha voz desde que saí do seu apartamento e eu estou usando ela.
Dora: Boba! Por quê ainda está aqui?
-Estava, justamente, perguntando para o Harry se ele tem.
Ela olhou-me com uma interrogação no rosto e eu virei-me, puxando a sua mão até ele.
-Esse é o Harry, ele é o diretor do colégio interno que estou estudando.
Dora: Ah, o que você disse que... Meu Deus! Ele veio ver você? Oh, eu sou Dora, mãe da Isabella.
Ela disse boba, esticando a mão na direção dele depois de enche-lo de informações.
Harry: Eu moro aqui, na verdade. Prazer, Harry Styles.
Ele parecia levemente nervoso quando apertou a mão da minha mãe, ambos estavam sorrindo.
Dora: Eu sei, Bella acabou de falar, bobo. Oh.. Então há quanto tempo você mora aqui? É que eu estou há um tempo e lembro-me quando a Anne estava ocupando o apartamento.
Harry: É, a minha mãe..
Ele parecia desconfortável com o assunto, podia sentir pelo tom da voz que mudou rápido. Certamente deve ser alguém especial para ele e não queria falar sobre isso justo com a louca da minha mãe.
-Ele se mudou há pouco tempo, mãe.
Eu interrompi-o e escutei-o suspirar aliviado por não precisar continuar falando sobre.
Dora: Oh. E como a Bella está se comportando?
Harry: Bem.. Eu acho. Muito bem.
Eu sorri para ele, apreciando suas covinhas nas bochechas em retribuição e sou interrompida por um furacão me puxando para um abraço, amassando as minhas bochechas nas suas e enchendo de beijos.
Dora: Me enche de orgulho! Você é a filhinha mais linda da mamãe, ouviu?
-Levando em conta que eu sou a única..
Disse tirando seus braços do meu corpo e afastando sua cintura devagar.
-Calma, mamãe da filha mais linda do mundo. Parece que está falando com um cachorro..
Eles dois riram das minhas palavras enquanto eu limpava a minha bochecha.
Dora: E o chocolate?
Harry: Eu tenho. Tentei fazer brownie esses dias.. Você quer? Posso mandar pela Isabella.
Dora: Ah, eu vou adorar. Estou tentando fazer brownie com a Jane e se quiser pode almoçar com a gente também. É muito gentil da sua parte..
Continuei olhando para ela, esperando-a voltar para o apartamento e ela parecia esperar ele entregar o chocolate.
-"Mandar pela Isabella".
Dora: Oh, vocês querem... Oh, entendi. Me desculpe.
Ela finalmente entendeu, quando piscou e voltou para o apartamento e fechou a porta. Voltei a ficar na sua frente e vi-o rindo antes de beijar meu pescoço.
-Eu tenho que pedir desculpas sempre que apresento ela para alguém.
Harry: Não. Ela é engraçada como você e talvez, um pouco mais fofa visto que você é "Uh, não me toque. Não beije a minha bochecha".
-Ah, cala a boca. Me dá o chocolate.