BRUNA HARPER — O que quer comigo, senhor Thompson? Já não humilhou a mim e ao meu pai o suficiente? Ele sorri de forma debochada se encostando na mesa de jogo. — Em momento algum humilhei você, muito pelo contrário até te defendi. Deveria me agradecer, geralmente não costumo ser tão bonzinho. Dessa vez sou eu que sorrio dele. — Não me lembro de pedir para ser defendida. Nunca precisei de um homem para me defender, sei fazer isso muito bem sozinha. Agora, se me der licença estou indo embora porque diferente de algumas pessoas, tenho que trabalhar amanhã cedo. — Eu me viro para sair e quando já estou próxima da porta, ele diz: — Não dê mais um passo, garota atrevida, ou ensino uma lição a você. Ah, mas essa eu quero ver! Me viro para o homem que realmente pensa que é um rei e o encar