Um grande barulho da porta da sala sendo derrubada eu ouvi. E nesse momento eu caí na real, iria morrer.
Vozes altas ecoava em meus ouvidos, mas eu não estava prestando atenção em nada, estava paralisada e assustada, então coloquei a mãos no meus olhos e continuei sentada, chorando baixinho. Eu não gostaria de ver quem iria me m***r, e nem queria está tão desesperada como estou, eu simplesmente queria está calma e em paz e queria me permiti perdoa meu irmão, pelo que ele está fazendo comigo, depois de tudo que fiz para mantê-lo vivo e ele simplesmente me entrega para morte.
Minha porta já havia sido aberta e eu continue do mesmo jeito que estava, respirando fundo e com as mãos tremendo.
"Abra os olhos garota." - ouvi uma voz masculino.
Eu precisava olhar mais uma vez para o rosto do meu irmão, precisava ver sua expressão satisfatória e percebe que ele nunca deve o mesmo carinho que eu tive por ele, quando ele não mexia com coisas erradas.
"Está feliz né Luan?" - ele me olhava com uma expressão pacífica e ao seu lado estava Gh, que me encarando sem parar, sem desvia o olhar. " Isso é justo?" - gritei alterada. " Ele faz as besteira nele e eu morro?"
"Você vem comigo." - disse Gh.
" Eu não vou a lugar nenhum." - passei a mão no rosto limpando minhas lágrimas.
"Você vai com ele Alice, minha dívida foi quitada, mas em troca você tem que ir com ele."
"Aí nossa que máximo. " - bati palmas olhando friamente pra ele. " O que você acha que um traficante vai fazer comigo Luan? Pensa aí sua mente drogada do caralho."
"Aí já é problema seu Alice."
"Vamos logo que eu não tenho tempo pra brigas de irmãos." - ele pegou em meu pulso.
" Nunca mais eu quero olha em sua cara." - disse a Luan que deu risada.
"Você vai ter muito tempo mesmo." - disse debochado.
Gh puxou meu pulso e me fez anda.
"Minhas roupas." - dei um passo para trás.
"Você não vai precisar dessas suas roupas." - ele disse apenas isso antes de me coloca em um carro totalmente preto.
Eu fiquei em silêncio o tempo todo. Ainda estávamos no morro, subindo e subindo, passando por onde eu jamais passei.
"Vai fica calada?" - ele perguntou. " Tá tremendo por que?"
"Deve se porque estou em carro com o dono do morro, sem sabe qual fim terá minha vida."
"Não vou te m***r, quer dizer, não hoje."
"Confortante" - olhei para frente e ele parou em uma casa branca enorme.
Ele pegou em meu pulso e me tirou do carro. Havia dois homens de frente da casa, eles estava armando até os dentes.
Quando passamos pelo portão notei a grande piscina que havia ali.
A casa do dentro era extremamente linda e arrumando.
Subindo uma escada que deu acesso ao andar cima e ele parou de frente a uma porta de madeira.
" Você vai fica aqui, não quero ouvi reclamações suas, tá ligado?" - não disse nada e ele abriu a porta.
O quarto possuía uma grande cama de casal e uma guarda roupa. Era pintado de cor branca e tinha um banheiro.
"Vou ficar trancada?" - perguntei.
"Isso aí." - ele tinha uma expressão fechada.
"Até quando?"
"Até quando eu quiser." - ele fechou a porta e eu ouvi a ela sendo trancada.
Maldito.
Me desabei na cama e chorei até me senti fraca.
Não sei porque as piores coisas sempre tem que acontece comigo. Qual o propósito de tanta dor e sofrimento?
Porque? Porque? Meu irmão fez isso comigo. Justo comigo que vivi minha vida em pro da dele. Eu não merecia isso.
Fugi seria uma grande besteira. Nunca se engana um traficante, ainda mais o dono da p***a toda.
Eu não sei cada sobre o Gh, nem o que significa essa abreviação.
Mas sei da sua fama de pegador sem compromisso. Ele é esse tipo de cara que pega as mulheres sem nem sabe o nome delas.
Mas não sei das crueldades que ele pode fazer e isso me assusta, me assombra.
Gh narrando
"Você pegou mesmo a garota?" - César perguntou indignado.
"Peguei, tá lá em cima." - respondi.
"Pra que c*****o?" - ele estava nervoso. " Você nunca fez isso."
"O irmão dela me desafiou, pensei que a mina significasse alguma coisa para ele."
" E significa?"
"Não, ela está bem melhor aqui, te garanto."
"E quem é a irmã do Luan?"
" Aquela que passou na barreira ontem, e você dizer que trabalhava no asfalto."
"Aquela?" - ele deu risada. " Por isso você pegou ela, se interessou desde do primeiro momento."
"É gata, mas não vai rola, eu não vou ficar com a garota e manter ela aqui dentro de casa." - acendi um cigarro.
" Se ela quiser você parça, e só você pega ela e tchau, deixa a mina volta pro irmão."
" Ela não vai embora." - falei.
"Eu ainda não estou entendendo qual é a sua." - ele falou intrigado.
"Coisa minha César, deixa comigo."
"Vou indo pra boca, muito b.o pra resolver." - assenti e ele saiu.
Eu não sabia o que fazer com essa mina. Deixa ela aqui? Ok, mas com que sentindo?
Com o irmão ela era humilhada e aqui ela está assustada, esperando o momento para se morta. Não sei o que faz ela imagina que eu vou m***r ela, se a mina não fez nada, e sim a p***a do irmão.
Mas não vou facilitar o lado dela. Tudo o que eu menos quero e ter dor de cabeça por essa garota.
...
Já era mais de meio dia quando voltei para a casa. A tal de Alice ainda estava presa e com certeza com fome.
Quando abri sua porta ela estava dormindo de bruços. Seus cabelos pretos estava espalhados pelo seu belo rosto.
"Ei." - toquei em seu ombro. "Acordo ô bela adormecida."
Ela acordou e rapidamente se sentou.
"Que foi? Vai me m***r agora? - sua voz era sonolenta, mas irritada.
" Eu não vou te m***r beleza? É você que está me devendo? Não é, é p***a do seu irmão. Mas não me estressa que eu não respondo pelos meus atos."
"Então por que você me trouxe?"
"Assunto meu e do Luan. Ainda está melhor do que na sua casa, não tá não?"
" Trancada? Não, não está."
"Você só não pode fugi, se fugi vai está me desafiando e eu não vou ter tanta piedade." - ela me olhou friamente. " Você só vai precisar fazer uns trabalhinhos para mim."
"O que? No crime?" - ela me olhou assustada.
"É no crime. Agora desce."