Quando eu mais precisava de alguém, você surgiu. Não nos conhecíamos, não sabíamos da existência um do outro e mesmo assim, quando nossos olhos se cruzaram nossos corações foram invadidos pela a afinidade, pela atração física, pelo carinho.
Senti que naquele momento que minha busca pela felicidade havia terminado, enfim te encontrei. Hoje me vejo vivendo um momento realmente especial, descobrindo que amar vale a pena, e que a vida pode ser verdadeiramente feliz.
Quero viver este sentimento bonito, e ter a certeza que fomos feitos um para o outro. Porque de tudo que descobri ao seu lado, o que me deixa mais feliz e completa é o fato de poder compartilhar com você parte do que sou e tudo que sinto.
Estamos procurando juntos um caminho, para seguir e podemos acreditar que tudo será maravilhoso, mas uma coisa você pode ter sempre certeza, qualquer que seja a situação, em todos os momentos estarei sempre ao seu lado. Sabe por quê???
Porque te amo muito...
Conheci-te num momento súbito...
Foi amor emocional a primeira vista,
E, desde este dia vaivém minhas astúcias para te reencontrar, Amassar-te, sentir-te, Beijar na tua boca voraz e infinita... Sonhar os momentos mais emocionantes contigo.
Já chorei por você e não quero nunca desistir de você, Porque você é parte emocional de minha vida, Já é meu coração, Apesar de você não ressaltar, mais eu experimento... Quando sentir teus beijos, Pareceu não ter mais fim...
Sempre querendo sentir mais...
Por isso não desisto de ti,
Se eu praticar isto, Sentirei-me covarde,
Sem sonho... Sem perspectiva amorosa e verdadeira...vPorque sinto em você,
Beijos loucos... Corpo pulcro...
Ou melhor, seu todo é sem fim...
Hoje sonhei contigo...
Hoje te amei... Amanhã te amarei...
Infinitamente te desejarei...
Você é meu beijo maníaco e infinito...
Te curto e sonho com teu formato eu meu subconsciente...
Entretanto, não serei pusilânime ao meu coração, Porque sinto... o que tu não raciocina em mim, Espero um dia você experimentar esta energia...
Que jorra em mim por você...!!!
(...)
Allan Russell:
-Ela precisa de um transplante de coração ou poderá morrer, por favor, salve minha filha, doutor. Meu desespero toma conta do seu consultório.
-Não fique assim, senhorita Foster, eu te prometo que vou cuidar da saúde da sua filha, vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para salvar sua vida, não chore, eu te dou a minha palavra.
-Eu vou fazer novos exames nela, mas eu preciso que me diga que tipo de doença do coração ela tem, assim posso descobrir como poderei ajudá-lá.
-Ela tem Cardiopatia Congênita, descobrimos no início da gravidez, mas ficou mais grave depois do seu nascimento, mas agora nem o remédios estão fazendo efeito e o antigo pediatra dela, disse que só um transplante de coração poderá salvar sua vida.
-A Cardiopatia Congênita pode ser hereditária, isso que dizer que geralmente veio da carga genética da mãe, ou seja você, por acaso você precisou de um transplante ou de uma cirurgia? Fico esperando sua resposta, mas ela não vem, ela parece está numa luta interna enquanto, chora, mas seja o que for que ela me conte, eu ficarei ao seu lado, já que a amei desde o momento que a vi ali na recepção e meu objetivo será conquistá-la pra mim.
-Senhorita Foster se acalme, por favor, seja o que for que você queira me contar, pode confiar em mim, tudo que me contar aqui, vai ficar somente entre nós.
Sem pensar muito eu a abraço forte, enquanto beijo sua testa, e só de tê-la assim meu coração já derrete de amor por essa mulher.
-Sente-se aqui, vamos conversar com calma, mas primeiro eu quero que você beba uma água para se acalmar, enquanto isso eu vou cuidar da internação da sua filha, me espere aqui.
Ligo para a enfermaria, e chamo a enfermaria Norma que vem até meu consultório cinco minutos depois.
-Cheguei doutor Russell, boa noite, do que o senhor precisa?
-Boa noite Norma, eu preciso que você leve essa princesa linda para esses exames que estão descritos aqui neste papel, logo em seguida eu quero que você a leve para a UTI neonatal e a interne lá, depois administre esses remédios que eu receitei aqui, quando os resultados estiverem prontos, traga-os pra mim.
-Vou cuidar de tudo agora mesmo, doutor, com licença.
Assim que ela leva Lily para fora do meu consultório, eu levo o menino Ben para um lado do meu consultório que é cheio de brinquedos, enquanto lhe ofereço um pirulito, assim poderia conversar com a mãe dele com mais calma.
-Agora podemos conversar mais tranquilos, você está pronta? Pergunto enquanto eu aliso sua bochecha onde uma lágrima havia escorrido, mas acabei alisando uma mecha do seu cabelo, dane-se a p***a da ética, essa mulher está mexendo muito comigo e preciso tocá-la de algum jeito.
-Eu não sou a mãe biológica dessas crianças, doutor Russell, minha melhor amiga que era a mãe do Ben e da Lily, mas infelizmente ela morreu no parto assim que a Lily nasceu, ela me deixou uma carta me pedindo para prometer que ficaria com seus dois filhos como se fosse meus, e foi isso que eu fiz, na verdade eu me sinto mãe deles sim, mas Lily começou a ficar muito doente, já que desde que nasceu o seu coraçãozinho já apresentava problemas. Fico calado escutando ela falar, mas cada vez mais ela ganhava o meu respeito e meu amor ainda mais.
-Ela começou a tomar muitos remédios, mas eles não estão adiantando muito, e como o doutor Roach disse na última consulta dela lá em Portland, que agora só um transplante irar salvar sua vida, mas eu não tenho dinheiro para pagar pra ela um tratamento melhor e nem um transplante, mas tive que fugir com eles aqui para Seattle, já que o pediatra me disse que iria avisar o conselho tutelar para tirarem as crianças de mim, mas eu não iria permitir que meus filhos fosse para um orfanato.
Poucas mulheres fariam o que ela fez, praticamente se anular para criar duas crianças, eu vi verdade em cada palavra que ela me dizia.
-Então pesquisei vários hospitais que fazem transplantes de coração em crianças, foi quando encontrei o seu hospital, então juntei minhas poucas economias e fugir de lá.
-Mas tem quase uma semana que eu vim aqui em busca de atendimento, mas aquela mulher dizia sempre que não havia vaga, mas hoje Lily passou m*l o dia todo, e o jeito foi voltar aqui.
Só de pensar no que Consuelo fez com ela, me sobe um ódio, mas ainda bem que ela não é mais funcionária do meu hospital, mas qual a intenção desse tal médico querer que o conselho tutelar levasse essa crianças para um orfanato?
-Senhorita Foster, aqui sua filha terá o melhor tratamento possível, além do mais eu vou cuidar de vocês três com a minha vida, você é uma mulher extraordinária, essas crianças tem muita sorte por ter tido você como segunda mãe, tenho certeza que sua amiga está muito orgulhosa da mãe que você se tornou para os filhos delas, essas crianças foram abençoadas por ter duas mães maravilhosas.
-Me chama de Julie, doutor Russell, e obrigado por me ouvir sem me julgar, obrigado por ter me defendido lá embaixo, e por ter socorrido minha filha.
-Julie você pode me chame apenas de Allan, e não precisa agradecer, tudo que fiz foi de coração, porque eu detesto injustiça, e eu jamais te julgaria por amar duas crianças e amá-las como se fossem seus próprios filhos.
-Eu não quero assustá-la, mas eu não posso esconder o que eu estou sentindo por você, já que meu coração escolheu amar você assim que te vi pela primeira vez, mas isso nunca tinha me acontecido, e eu gosto muito desse sentimento que está brotando no meu coração por você, me deixa te conhecer, te proteger e fazer parte da sua vida e da dos seus filhos?
-Eu deixo Allan, já que comigo está acontecendo o mesmo, posso dizer que foi a Darla que colocou você no nosso caminho.
Sem pensar duas vezes, eu uni seus lábios nos meus.
Estávamos nos beijando, quando eu ouvi um barulho na porta, interrompi nosso beijo para ver se alguém estava nos espionando, mas quando olhei para a porta aberta eu não vi ninguém no corredor, o que era estranho, pois tive a impressão que estávamos sendo observados, mas deve ter sido só uma impressão, voltei para o consultório e fechei a porta.
-Algum problema, doutor... quer dizer, Allan?
-Acho que não, achei que tinha visto algo, mas não era nada, aonde nós estamos mesmo? Ah lembrei...
Continua.........................