5° Capítulo.

1381 Words
Eu tenho a certeza que você é a mulher mais linda e querida de todo o planeta, e que está no meu coração todos os dias! Eu amo você, profunda e imensamente, e me sinto um homem completo ao pensar que sempre poderei contar com a sua carinhosa companhia. Nada é mais confortável e prazeroso do que estar com você, do que sentir a sua pele macia e a sua meiga voz. A sua fala me soa como uma harpa angelical e o teu hálito lembra a hortelã recém colhida no jardim. Você é tudo o que eu sonhei e, por isso, sempre estarei disposto a lhe oferecer o melhor de mim. Por isso vou me esforçar sempre para estar à altura do seu amor, da sua dedicação e do seu carinho. Obrigado por todos os momentos que você me proporcionou durante um ano de namoro amor, e saiba que eu aprendi bastante com você. E a cada dia que passa, eu tenho a certeza que é você que eu quero ao meu lado. Que Deus abençoe a gente nesse dia, e que a cada ano que passe, ele nos ensine a amar e levar esse namoro com toda sabedoria do mundo. Coisa típica em contos e em filmes de romance, é o dito amor a primeira vista..daqueles que você para e pensa: -Que idiotice você se apaixonar ao ver uma pessoa sem ao menos conhecê-la! Rsrsrsrs Sabe..o pior é que aquela idiotice toda, acontece! E aconteceu! De um jeito que te pega desprevenido, te deixa confuso, tenso, alegre e curioso… O mais i****a é perceber que isso tudo que aconteceu contigo é amor. Amor? Mas, o que é amor? Talvez eu não saiba o que realmente seja..mas sei, sei que ao pensar na pessoa meu coração vai a mil, a imaginação vai longe, a ansiedade aperta o peito, da nó na garganta. Ao vê-lo, cabeça fica confusa, borboletas fazem revoada no estômago, boca fica seca, e a vontade de “ter” aquela pessoa é inevitável...se é amor, não sei..só sei, que o que mais almejo é viver esse sentimento i****a com o tonto por quem aparentemente me apaixonei a primeira vista… (...) Allan Russell: -Você por aqui outra vez, quantas vezes terei que dizer que esse hospital não atende mendigas como você, você já olhou em volta garota, esse hospital só atende pessoas que pode pagar por ele, o exército da salvação fica do outro lado da cidade, você devia ir até lá ao invés de aparecer por aqui todo o santo dia esperando que alguém faça uma caridade pra você e essas duas crianças remelentas. Eu não estava acreditando no que eu estava ouvindo, Consuelo humilhando uma mãe que estava aqui com certeza em busca de ajuda médica para seus filhos, mas isso não vai ficar assim, quem ela pensa que é para humilhar qualquer pessoa aqui dentro. Mas o que mais doeu em mim, foi ver a senhora quase chorando com a humilhação dessa mulher asquerosa, ainda porque ela estava falando alto e todos em sua volta começou a lhe olhar com cara de nojo ou pena, mas eu vou acabar com essa palhaçada agora mesmo. -Eu posso saber o que está acontecendo aqui Consuelo? Grito, assim que me aproximo das duas. -Do-utor Russell, eu não sabia que ainda estava aqui no hospital, mas eu só estava explicando para essa senhora que não tinha vaga para atendimento. A cínica acha que eu vou acreditar nessa palhaçada toda que ela disse, mesmo eu tendo ouvido tudo que ela falou, mas por um momento eu me perdi no que ia falar, quando incríveis olhos azuis cheios de lágrimas, entrou no meu coração e na minha alma. Mas primeiro eu preciso resolver as coisas com Consuelo, mesmo que meu coração está batendo mais forte devido à presença dessa mulher ao meu lado, chorando. -Não seja mentirosa Consuelo, eu ouvi tudo que você disse para essa senhora, mas eu quero saber quem te deu autorização para falar em nome do hospital sobre ter ou não vaga, sua obrigação no mínimo era atender à todos com respeito e educação, mas nem isso você foi capaz, então esse cargo não serve pra você, passe no RH imediatamente. -Por favor, doutor Russell, eu... Eu não quero mais te ouvir, Consuelo, porque o que você fez aqui hoje foi imperdoável, mas eu quero que você peça desculpa para essa mulher que você humilhou, isso é uma ordem. -Me desculpa senhora, eu não fiz por m*l, me perdoa. Consuelo diz, mas tenho certeza que não foi de coração, pois tudo que ela falou foi da boca pra fora, deu vontade de lhe dar dois tapas na cara, para ver se acorda pra vida. -Eu te perdoo. A voz de anjo fala tão próximo de mim, que me deu até um arrepio no ouvido. -Sabe Consuelo, eu não devia, mas vou te dar um conselho de, para que quando você estiver trabalhando em outro lugar, talvez você aprenda a ser mais educada com as pessoas. -Você tem que aprender a servir e atender bem qualquer pessoa, Consuelo, sendo elas ricas ou não, porque todas as pessoas devem ser respeitadas, porque o dinheiro não faz ninguém melhor, olha você por exemplo, você não é rica, afinal se fosse não estaria aqui trabalhando na recepção do hospital, então que direito você acha que tem para humilhar quem quer que seja, da próxima vez se olhe no espelho, agora que você fora do meu hospital. -Senhora, meu nome é Allan Russell, sou médico e dono desse hospital, gostaria de pedir por toda essa situação constrangedora que teve que passar, mas eu vou atender você pessoalmente e agora, vou te ajudar a levar às crianças até meu consultório, lá podemos conversar melhor, seu marido não veio com você? Pergunto ao vê-la sozinha segurando uma bebê no colo, enquanto um menino ainda seguranva na barra da sua blusa. -Eu não tenho marido, doutor Russell, meu nome é Julie Foster, desculpa por ter criado toda essa situação no seu hospital, doutor, mas minha filha Lily está passando m*l e vim buscar atendimento para ela. Essa mulher é tão linda, cortou meu coração vê-la tão desesperada, mas eu fazer o possível e o impossível para ajudá-la e aos seus filhos também. Não sei porque, mas eu gostei de saber que ela não é casada com ninguém. -Não precisa se desculpar, a culpa não é sua, mas deixa eu te levar para o meu consultório, é por aqui, por favor. Peguei a bebê do seu colo, que deve ter uns seis meses, e a menina mais linda que eu já, mas olhando para sua mãe, não tem como não dizer isso dessa princesinha, enquanto ela pega na mão do garoto e anda ao meu lado, e realmente ela está com febre e eu preciso examiná-la imediatamente. Abro a porta do consultório para que ela entrasse primeiro, enquanto Olívia está na sua mesa que fica de frente a minha sala, olhando pra mim sem entender nada, já que eu já tinha lhe dito que estava indo para a casa. -Olívia, pode ir para casa, já deu seu horário, eu só vou atender essa criança e já vou embora. -O senhor não vai precisar dos meus serviços mais um pouco, eu posso esperar aqui sem problemas. -Não vou, mas obrigada Olívia, pode ir mesmo, até amanhã. -Até amanhã doutor, senhora, com licença. -Sente-se aqui senhorita Foster, vou examinar a sua filha, mas acho que terei que fazer um exame mais completo, ela tem algum problema de coração? Pergunto enquanto deito a menina em uma maca com grade para que ela não caia no chão, pois ela é uma garotinha bem agitada, e pode rolar. Ela apenas balança a cabeça em confirmação, enquanto algumas lágrimas caem de seus olhos lindos e me corta o coração vê-la chorando outra vez, mas eu entendo que não deve ser fácil para uma mãe ver um filho doente. -Ela precisa de um transplante de coração ou poderá morrer, por favor, salve minha filha, doutor. -Não fique assim, senhorita Foster, eu te prometo que vou cuidar da saúde da sua filha, vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para salvar sua vida, não chore, eu te dou a minha palavra. Continua…….
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