Capítulo 12

1553 Words
Nina narrando: Suas palavras e a emoção por trás disso me fizeram rir. Ela era realmente uma pessoa adorável. Uma palavra dela me fez parar e questionar. — Sangue? Ela acenou com a cabeça. — Mantemos bolsas de sangue no congelador o tempo todo. É para emergências. Peter teve o pressentimento de que precisaríamos de sangue extra conosco em casa, possivelmente porque você viria aqui, e então trouxemos mais pacotes algumas semanas atrás. Você não vai acreditar como é fácil saquear um banco de sangue. Ela revirou os olhos e suspirou pesadamente. — Uau. — eu disse, surpresa e um tanto chocada — Isso é muito gentil da sua parte. Eu possivelmente não posso agradecer o suficiente por tudo o que você está fazendo por mim. Ela encolheu os ombros e sorriu. — Queremos te ajudar, e não é grande coisa. Você não precisa nos agradecer. Eu sorri de volta para ela, meus olhos dizendo a ela o quão verdadeiramente grata eu estava. — Então, vamos começar essa festa? — ela gritou empolgada, me fazendo rir. — Sim… definitivamente. — eu disse com uma risada. Ela me pediu para acompanhá-la, fomos para a cozinha para pegar nossos copos de sangue após aquecê-lo no micro-ondas. Era muito parecido com humanos compartilhando histórias enquanto bebíamos vinho, mas como não conseguíamos digerir o álcool (eu também era menor de idade - não importava mais), escolhemos o segundo melhor - beber sangue em taças de vinho. Foi bobo, mas divertido. Logo nos sentamos no sofá, uma de frente para a outra, com nossas taças de sangue na mão. — Então, onde está Peter? — Eu perguntei, olhando ao redor. Eu não o via desde antes do meu banho. Eu podia sentir que ele não estava na casa. — Ele saiu para uma corrida rápida, ele iria patrulhar nossas fronteiras e reaplicar nosso cheiro em nossas terras ao redor. É um aviso para todos os vampiros que passam que está terra foi tomada e, portanto, eles não devem se intrometer. Ele faz isso uma vez toda semana. Vampiros, mesmo nômades, geralmente não entram na terra de outro vampiro sem permissão. É um convite direto para uma luta se eles o fizerem. Balancei a cabeça, bebendo o sangue quente e saboreando. Eu já estava cheia, mas ainda assim era reconfortante - quase como comer uma sobremesa depois de uma refeição. Você não diz não para a sobremesa, por mais que esteja cheio do jantar. — Então, quer saber do nosso passado? — ela perguntou, levantando o assunto. — Sim. — eu pedi com um aceno de cabeça. — Ele pode fazer você ir de feliz a triste em meros segundos. Naturalmente, ele era um grande trunfo para Helena e rapidamente se tornou a pessoa em quem ela mais confiava. Luke era um t**o, no entanto, ele pensou que ela o amava e concordou em fazer o que ela quisesse dele. Ela nunca o deixou se aproximar de nenhum outro vampiro. Ela não queria que ninguém estragasse seu plano de jogo, mas isso mudou quando Luke criou Peter e o fez se juntar ao exército recém-nascido. Peter, sendo o mesmo homem divertido e bobo que é hoje, estava voltando para casa depois de uma noite bebendo com seus amigos. Luke pensou nele como um trunfo e o mordeu, depois o levou de volta com ele para a terra de Helena. Assim que Peter acordou e percebeu que tinha aquele dom extra, ele começou a usá-lo a seu favor. Ele saberia o que dizer, e quando conseguiu sobreviver ao fim do ano recém-nascido - menos de dez por cento dos vampiros em seu exército geralmente sobreviveram - e se tornou o capitão, o segundo de confiança de Luke. Foi quando eles realmente se tornaram irmãos. Tudo mudou mais uma vez quando Luke me trouxe para o acampamento. Minha mãe faleceu algumas horas depois que minha irmã mais nova nasceu. Ela faleceu no parto. Éramos quatro irmãs, e eu era a mais velha. Meu pai, ele nunca se recuperou da dor de perder minha mãe. Ele a amava demais para continuar vivendo sem ela. Ele existiu por nossa causa, mas nunca viveu depois que ela morreu. Fui eu quem criou minhas irmãs. Quase as tratei como se fossem minhas filhas em vez de meus pais. Elas eram a minha vida. Eu estava comprando pão para o jantar quando Luke me surpreendeu e me mordeu. Eles estavam recrutando e, infelizmente, eu estava na hora errada, no lugar errado. Quando acordei, três dias depois, Peter foi a primeira pessoa a falar comigo. Ele sentiu uma conexão comigo. Lá estava eu, morrendo de medo, e Peter me fazia rir e sorrir com suas piadas bobas. É claro que Helena e Luke permaneceram sem saber desse nosso segredo. Sobrevivi ao ano de recém-nascido devido a Peter. Eu teria desistido há muito tempo se não fosse por ele. Ela suspirou, eu estava completamente absorta na sua história. — No final do ano recém-nascido, Helena tinha um sistema de a****r os vampiros não tão úteis de seu exército. Eu sabia que meu tempo havia acabado. Eu não era uma lutadora. Sobrevivi às lutas, principalmente porque Peter lutou comigo todas às vezes. Durante toda a semana antes do dia do Culling, Peter me garantiu que iríamos sobreviver a isso. Ele me disse que lutaria contra Helena e até Luke se isso acontecesse. Eu não tinha muita esperança, mas ele continuava me contando histórias cheias de esperança sobre o que faríamos assim que escapássemos. Foi quando eu realmente percebi estar apaixonada por ele. Ela esboçou um sorriso. — Peter estava muito mais nervoso do que eu quando Luke veio para acabar com os recém-nascidos que iriam morrer naquele dia. Ele não me olhava nos olhos, e eu sabia a resposta de qual lista eu estava. Quando chegou a minha hora de ser morta… Luke olhou para Peter. Seus olhos brilharam com realização. Ele sabia o quanto nos amávamos. Ele disse a Peter para me levar e correr. Não tínhamos tempo a perder. Helena nunca nos deixaria escapar se ela descobrisse isso. Ela não permitia companheiros no exército. Corremos para salvar nossa vida, sem nunca olhar para trás. Não podíamos olhar para trás. Corremos para o norte, sem parar em lugar nenhum - sem confiar em ninguém. Seis meses após termos saído do exército de Helena, encontramos Garrett no Alasca. Ele foi nosso primeiro amigo em nossa nova vida livre. Aprendemos a viver pacificamente no Norte. Não houve luta. Usamos as economias de Peter para construir uma casa para nós. Estávamos felizes, mas sabíamos que precisávamos salvar Luke. Ela respirou fundo e continuou. — Voltamos cinco anos depois para salvá-lo e trazê-lo conosco. Ele havia perdido toda a esperança depois que Peter partiu. Peter era seu único amigo lá. Dissemos a ele que a vida no norte era diferente. Não precisávamos lutar e m***r para sobreviver. Ele concordou em sair conosco. Viajamos juntos pelos Estados Unidos por décadas, mas ele não era o mesmo Luke que conhecíamos antes. Ele não tinha mais esperança. Quando ele matava um humano, ele sentia suas emoções - devido a seu dom. Em 1948, estávamos na Filadélfia, onde ele conheceu sua esposa Sophia em uma lanchonete e decidiu sair com ela para praticar um novo estilo de vida “estranho”. — Estranho, como? — eu a interrompi. Ela fez uma cara de desgosto, me dizendo o quão baixo ela pensava sobre seu estilo de vida. — Eles se alimentam de sangue animal em vez de humano. — Funciona? — Eu me endireitei em meu assento com curiosidade. Ela encolheu os ombros. — Na verdade não. Quer dizer, funciona como um substituto, mas o gosto dele é puro ranço. Cheira e tem gosto de m***a, provavelmente pior. Além disso, sua sede nunca realmente passa. Quando você se alimenta de sangue animal, você sempre fica com sede . Apenas diminui a queimação em vez de apagá-la completamente. Portanto, há mais chances de escorregar. — Oh! — eu disse em um sussurro. — Sim. — ela acenou com a cabeça — Eles tentaram nos convencer a nos juntar a eles e ao resto de seu coven, mas nunca poderíamos realmente fazer isso. Depois de viver por tanto tempo com sangue humano incrivelmente saboroso, não poderíamos fazer isso a nós mesmos. Em vez disso, decidimos m***r apenas aqueles que mereciam. Balancei a cabeça em compreensão. Peter finalmente entrou na casa, andando até Victoria e beijando apaixonadamente seus lábios. — Ei amor, sentiu minha falta? — ele disse, finalmente, após se afastarem, seu olhar veio para mim — Hey, Nina. Eu disse "oi" de volta quando ele se sentou à nossa frente em uma das poltronas da sala. — Então, do que vocês estavam falando? — Peter nos perguntou. — Eu só estava contando a ela sobre o nosso passado. — disse Victoria. Peter acenou com a cabeça, um sorriso atrevido em seu rosto. — Ela disse a você o quão corajoso e heróico eu fui? Eu literalmente lutei contra um exército inteiro por ela. Victoria revirou os olhos enquanto eu soltava uma risada. — Vocês têm muita sorte de se encontrarem. — Eu disse a Victoria. Ela apenas sorriu de volta. — Não se preocupe. Você encontrará seu Peter um dia. — disse ela me mandando uma piscadela.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD