2- Derick

3139 Words
— E então papai...? Sobre o quê o senhor tanto quer conversar comigo? Confesso que antes de ficar curioso eu fiquei preocupado com essa conversa. — Digo assim que adentramos o seu escritório e vou direto no bar me servir de uma dose de whisky. — Eu vou direto ao assunto para não perdermos tempo... A dias eu estou tentando entrar nesse assunto com você mas não consigo por sermos interrompidos, mas de hoje não pode passar, afinal esse jantar de hoje vai ser para anunciar o seu noivado. — Diz tranquilamente se sentando em sua cadeira atrás de sua mesa enquanto eu me engasgo com o meu whisky. — Eu acho que... Eu acho que estou com um problema sério de audição papai... Acho que entendi errado o que o senhor disse, você pode repetir por favor? — Peço tentando me recuperar da minha crise de tosse enquanto ele continua a me encarar sério. — Você entendeu exatamente o que eu disse Derick... Eu e Santiago Kannenberg fizemos um acordo entre as nossas empresas e isso será muito benéfico para ambos, mas para isso você terá que se casar com a filha dele, o acordo já foi assinado e terá um prazo de validade de seis meses... Você se casa no próximo mês. — Diz se levantando indo até o cofre do outro lado do escritório e eu o encaro perplexo desacreditando no que ele acabou de dizer. — Isso só pode ser uma piada papai, mas não estou achando nada engraçado... Uma piada de muito m*l gosto porque você sabe que eu não pretendo me casar e muito menos com uma desconhecida... Se um dia eu tiver que me casar eu mesmo vou escolher a minha esposa, não cabe a você e nem a mamãe fazerem isso por mim... Isso é um absurdo eu não quero saber de merda nenhuma de contrato. — Digo alterado e ele me repreende. — Veja bem como fala comigo rapaz! Abaixa o tom porque eu sou o seu pai e não um de seus amiguinhos, eu não estou te dando escolha, você vai se casar e pronto...! São apenas seis meses e depois disso você estará livre para ficar sozinho como está ou encontra uma mulher do seu agrado, mas até lá você vai estar casado e cumprindo esse acordo pelo bem da nossa empresa... Você é o presidente da matriz e tem que fazer sacrifícios pelo seu patrimônio. — Diz também alterado me deixando boquiaberta com as suas palavras, meu pai nuca falou comigo desse jeito e isso me deixa espantado. — Eu faço tudo pelo nosso patrimônio papai... Mas tem certeza de que um casamento de mentiras vai nos ajudar em alguma coisa...? Por favor reconsidere essa idéia absurda? Eu não posso me casar assim de uma hora para outra com uma mulher que eu não conheço e nem ao menos sei quem... Eu já ouvi falar desse Santiago mas eu não faço idéia de quem seja a filha dele, deve ser uma garota mimada dengosa filhinha de papai e eu não suporto mulheres assim, eu não posso me casar assim do nada papai...! Por favor escolha o meu irmão para fazer isso? Ele também trabalha na empresa assim como eu... Maycom levaria tudo isso na diversão facilmente ao contrário de mim... — Digo ainda irritado tentando me controlar para não alterar a minha voz mas ele me interrompe. — Maycom não é presidentes das nossas empresas e Noah já está casado, apenas você que é o meu filho mais velho é o presidente da matriz modelo de capa tem grandes responsabilidade com a nossa imagem e com o nosso patrimônio, então não vamos discutir sobre isso porque a minha decisão já foi tomada, se eu for esperar você fazer algo você não faz, então eu fiz por você. — Diz ainda alterado e sinto meu sangue ferver por ter que fazer algo que eu não quero. — Me desculpe papai mas não é você e nem a mamãe quem decidem a minha vida, eu não vou cumprir um acordo que não fui eu que fiz... Eu não me caso e ponto final! — Contesto irritado e incomodado com essa situação e me viro para sair mas ele me chama. Na verdade ele grita! — DERICK! — Grita me fazendo congelar onde estou então me viro para encará-lo. O que deu nele hoje? Porque está me tratando desse jeito? — Não me faça gritar com você de novo meu filho, me dói muito fazer isso... Por favor, entenda que essa decisão foi o melhor para todos nós, sei que será um grande sacrifício para você se casar com uma mulher que você não conhece, mas esse casamento será apenas um acordo com prazo de validade, seis meses passam rápido e logo vocês vão estar livres um do outro... Me desculpe por colocá-lo nessa situação mas... Não tínhamos outra opção e agora não temos como voltarmos atrás, esse acordo e muito vantajoso e nós precisamos dele, se você quiser pode ler e reler o contrato, ele está bem aqui. — Diz com um olhar esperançoso e ao mesmo tempo aflito e sei que essa situação está sendo difícil para nós dois. — Se eu não aceitar esse acordo? O que acontece papai? Eu serei punido por isso? Essa história toda é um absurdo, casamentos só eram arranjados antigamente, não é justo você fazer isso comigo... Mesmo que seja um casamento de fachada eu vou estar ligado a essa mulher por seis meses... Eu nem vou poder sair e ficar com quem eu quiser para não passar uma imagem de marido infiel, isso tudo é ridículo! — Retruco frustrado me sentando na poltrona no canto da sua sala e ele se aproxima se sentando ao meu lado. — Eu faço o que for preciso para nossa empresa ter ainda mais prestígio e reconhecimento, e você filho...? Essa empresa também é sua, essa empresa é da nossa família e temos que lutar juntos por ela e por todas as outras. — Diz ele me encarando apreensivo e isso me deixa surpreso já que a poucos minutos atrás ele estava gritando as suas decisões. — Você pode simplesmente aceitar esse acordo e sair no lucro no final dele, ou pode simplesmente desistir e pagar a multa pela rescisão do contrato... E ainda vamos perder um vantajoso contrato com a empresa Kannenberg... Filho, um casamento de aparências não pode ser assim tão r**m o quanto você deve estar imaginando, faça isso sem precisarmos entrar em um pé de guerra porque eu não quero esse clima chato entre nós... Se não quiser fazer isso por mim faça pela empresa... Por favor? — Diz ele me encarando de um jeito que eu nunca vi antes, não sei decifrar o seu olhar mas consigo ver ternura no brilho dos seus olhos, meu pai é meu orgulho, o meu exemplo e mesmo sendo um homem sério e exigente é o melhor pai que eu poderia ter. — Droga...! Tudo bem papai... Eu amo muito o meu trabalho e amo aquela empresa... Mas eu amo você muito mais e vou fazer esse sacrifício por você, porque eu sei o quanto aquelas empresas são importantes pra você... Eu sei o quanto você lutou para erguer tudo aquilo então é por você que eu vou aceitar esse acordo, ouviu bem...? Eu ainda não acredito que vou fazer isso, eu devo ter enlouquecido. — O encaro fixamente e ele me dá um pequeno sorriso seguido de um abraço forte. — Obrigado filho... Eu quero que você leve uma cópia do contrato e leia-o com atenção, tem algumas cláusulas nele que você terá que seguir a risca, e a primeira delas é que ninguém deve saber sabre esse acordo, ouviu? Esse casamento precisa parecer verdadeiro ou estaremos arruinados. — Diz ele se soltando de mim e eu suspiro frustrado já sabendo o inferno que vai se torna a minha vida depois desse casamento, mas agora que aceitei não tem como voltar atrás. — Tudo bem papai, essa parte eu já entendi, o que mais eu serei obrigado a fazer? Não quero esperar chegar em casa para saber das minhas obrigações de marido, então acho que o senhor pode me adiantar algumas coisas já que foi você quem assinou esse contrato, não é mesmo? — Questiono me levantando indo até o bar e me servo de uma dose tripla de uísque. Papai começa a falar e eu me surpreendo ainda mais, vou conhecer a minha suposta noiva no jantar de hoje junto com a sua família e minha vontade e sair correndo daqui e só voltar amanhã, eu não acredito que vou ter que desfilar com essa garota de um lado para o outro como se fosse o meu bichinho de estimação, já não bastava ter que levá-la para minha cobertura ainda vou ter que levá-la para trabalhar comigo já que a mesma terá que se mudar para Miami e não vai ter como ir e vir para Atlanta todos os dias, além de aturá-la dentro da minha casa ainda vou aturá-la dentro da minha empresa, isso é castigo demais para uma pessoa só, essa garota nem deve saber trabalhar direito. Depois da terrível conversa com meu pai eu peço licença para sair dizendo que preciso ir em casa buscar algo que eu havia me esquecido, mas na verdade eu só queria sair dali um pouco e respirar ar puro e de preferência tentar esquecer o que não posso. Entro no meu carro com a minha mãe vindo atrás de mim dizendo que não é para eu sair mas não dou importância, saio da mansão cantando pneus ainda tentando acreditar que tudo isso esteja mesmo acontecendo, em toda a minha vida eu nunca me imaginei casando, e agora estou de casamento marcado com uma desconhecida que eu até já me esqueci o nome, não me preocupo em ficar lendo sites de fofocas ou acompanhar notícias sobre a vida de empresários e executivos, o que me interessa é saber sobre suas empresas e negócios bem sucedidos, não me preocupo em fuxicar a vida alheia se tenho a minha para cuidar, essa história toda está me deixando de cabeça quente e só há uma maneira de aliviar um pouco a minha tensão. Sigo direto para o apartamento que tenho um pouco mais afastado do centro e ligo para Jamilly, peço para que ela me espere arrumada que estou passando para buscá-la. Conheci ela a dois meses e sempre que quero me aliviar ou apenas estou sem paciência para ir atrás de algo novo eu procuro por ela, é uma cachorra safada mas é gostosa pra c*****o, adora quando eu pego ela de jeito e faço dela a minha cadelinha, ela me entende e sabe que é burrice se apaixonar por mim, que de mim ela não terá nada além de fodas com pegada e no sexo a gente se entende bem. Poucos minutos depois estou parando na porta do prédio de Jamilly e ela já está me esperando na portaria, eficiente como sempre, apenas dou uma buzinada e na mesma hora ela sai rebolando aquela bundinha gostosa que ela tem e entra no meu carro. — Oi Rick... Pensei que não ia me procurar mais, já faz três dias que não me liga. — Diz ela depois de me dá um beijo urgente. — Foi m*l Jamilly, eu ando meio estressado e sem paciência para nada... Mas agora chega de conversa e faz o que você mais gosta... Me chupa gostoso até eu gozar nessa boquinha deliciosa. — A encaro já abrindo o meu cinto e ela sorrir com essa cara safada que ela tem. — Só se for agora meu gostoso... Eu já estava morrendo de saudades de você. — Diz terminando de abrir a minha calça enquanto eu coloco o carro em movimento. — Eu não sou seu sua cachorra... Eu nunca vou ser de ninguém... Agora cala essa boca e engole o meu p*u. — Seguro ela pela nuca trazendo a sua boca de veludo até o meu p*u e ela me engole de uma só vez me fazendo gemer. — Ohhh... Isso minha cadelinha... Chupa gostoso vai...! Ahhh p***a. — Gemi apertando o volante com força tentando não perder a direção do carro. Ela geme enquanto me chupa e eu empurro a sua cabeça sentindo o meu p*u chegar na sua garganta me deixando louco, passo alguns poucos minutos com Jamilly me engolindo todinho me fazendo acelerar ainda mais o carro, mas logo não aguento e g**o enchendo a sua boca com o meu líquido, ela se ergue lambendo os lábios e segura o meu p*u apertando-o em sua mão, sorrio satisfeito enquanto entro na garagem do prédio onde tenho um apartamento reservado para as minhas diversões, entramos no elevador e subimos até o vigésimo andar, assim que o elevador para saímos do mesmo de frente a porta do meu apartamento, digito a minha senha na fechadura eletrônica e a porta se abre, entramos no mesmo e Jamilly começa a se despir ali na minha frente me dando a visão de uma linda lingerie vermelha, ela me dá aquele sorriso provocante e se aproxima passando as suas mãos pelo meu peito. — Precisamos conversar Jamilly... Eu vou me casar então vamos precisar diminuir as nossas visitinhas íntimas, tudo bem? — Puxo ela pela cintura colando o seu corpo ao meu. — Como assim você vai se casar? Você me disse que não tinha ninguém e agora você vai se casar...? Você não vai deixar de me ver não é? — Pergunta ela me encarando surpresa mas com um sorriso cínico no rosto. — Mas é claro que não, ninguém tem uma boca tão deliciosa como a sua... Só vamos nos ver menos, mas vamos nos ver, ok? — Desço as minhas mãos até a sua b***a e aperto com vontade. Ela sorrir me puxando pela nuca me beijando com vontade, suspendo ela em meus braços fazendo ela abraçar a minha cintura com as suas pernas e subo com ela para o quarto, entro com ela no mesmo e jogo-a na cama admirando o seu corpo seminu enquanto tiro a minha roupa, subo na cama me pondo sobre ela e vou direto nos seus s***s arrancando a sua lingerie abocanhando um deles enquanto puxo a sua calcinha para o lado me encaixo na sua entrada, entro nela de uma só vez fazendo ela gemer alto enquanto começo a estocá-la com força do jeito que essa v***a gosta. A nossa tarde foi regada a sexo e com isso consegui relaxa um pouquinho e esquecer por hora o assunto casamento, a minha fixa ainda não caiu, eu ainda não estou acreditando que vou mesmo me casar. Me obrigo a tirar esse assunto da minha mente enquanto eu estiver com essa gostosa na minha cama, aproveitamos para mais uma rodada de sexo selvagem do jeito que essa safada gosta, mas no auge da nossa transa somos interrompidos por centenas de chamadas da minha mãe, tive que ignorar todas menos a última pois já estou farto desse maldito telefone berrando no meu ouvido, por pouco não o jogo na parede. — Fala mamãe? O que aconteceu? A casa está pegando fogo para me ligar com tanta insistência? — Questiono já sem paciência por ter sido interrompido em um momento como esse. — Onde você está Derick? Pelo amor de Deus me diz que não está bebendo meu filho? Eu preciso de você sóbrio hoje ouviu bem? Onde você está? Você já está voltando pra casa? Já está anoitecendo e você está até agora na rua Derick! — Ela diz sem parar para respirar me deixando tonto com tantas perguntas. — Eu já estou a caminho mamãe, já estou chegando! Até daqui a pouco beijos. — Me despeço e ela resmunga bastante antes de encerrar a ligação. Olho para a mulher nua em cima de mim suspiro frustrada mas não vou deixar a minha diversão acabar no meio do caminho, jogo Jamilly na cama e dou um trato nela antes de me levantar e tomar um banho rápido para sair, Jamilly vem me fazer companhia no chuveiro e foi inevitável fode-la uma última vez antes de sair. Depois de deixar Jamilly em casa eu sigo direto para mansão dos meus pais, assim que me vê entrar mamãe reclama horrores enquanto me segue até o meu quarto, depois de escutar as suas reclamações eu finalmente pude me arrumar para esse bendito jantar, é hoje que vou conhecer a minha suposta noiva e por mim poderíamos pular direto para o casamento, mas segundo meu pai precisamos começar pelo maldito noivado, eu queria conhecer quem inventou o noivado para eu poder socar a cara do infeliz, pelo menos nesse caso isso não está me ajudando, só está me deixando mais irritado por ter que fazer um papelão desses já que se trata de um acordo e não de um casamento de verdade, eu espero pelo menos que essa mulher seja bonita para eu não passar vergonha quando eu estiver com ela em publico. — Filho! Posso entrar? — Diz papai parado na porta do quarto enquanto eu saio do closet. — Sim papai, pode entrar... Esqueceu de me dizer mais alguma coisa que eu não saiba? — Questiono ajeitando a manga da minha camisa e ele se aproxima mais. — Sim, eu me esqueci de te entregar algo... Você vai precisar de um anel de noivado para entregar a sua futura esposa. — Diz ele com as mãos nos bolsos mas tira de um deles uma caixinha preta me entregando-a. Encaro a caixinha com receio de pegá-la mas sei que vou precisar disso, como vou anunciar essa droga de noivado sem ter um anel para oferecer a minha noiva? Droga! A minha ficha ainda não caiu, eu ainda não acredito que vou mesmo me casar com uma desconhecida. Inferno! Abro a caixinha e nela há um lindo anel de diamante rosa todo cravejado com pedras menores também de diamante branco, realmente o anel e muito bonito. — Isso é mesmo necessário papai...? Eu terei que pagar esse mico diante de todo mundo? — Pergunto ainda insatisfeito por estar nessa situação. — Se quisermos que tudo isso pareça mesmo real, sim! Você terá que fazer isso. — Diz ele indiferente me encarando sério com aquela sua pose de durão. Conversamos um pouco mais sobre o jantar de hoje e tudo que terei que fazer diante de todos para que essa encenação toda pareça verdadeira, não vai ser tão difícil encenar e fingir estar apaixonado, eu só espero que essa garota não se apaixone de verdade pois de mim ela não terá nada além do meu desprezo por não ter desistido dessa loucura, por ter concordado em me colocar nessa situação infernal.
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