Atualmente
Ricardo.
Descendo o elevador, recebo uma mensagem via wha ts ap p do meu chefe Kristen.
“A boate na zona leste está abaixo do nível de vendas, algum maldito traidor ousou me roubar.”
— Estou mesmo querendo uma distração!
Entrando no carro, peço para o Charles me levar para a boate leste. Quando chegamos em frente ao prédio, desço do carro, e vou entrando sentindo o cheiro de sex0, bebidas, cigarros e dr0gas.
Vou passando vendo os funcionários baixarem a cabeça, em reverência.
Empurro a porta e vejo duas puttas gritarem com o susto.
— Saiam daqui. — falo sem paciência.
Aponto a minha arma para a cabeça do desgraçado e disparo, um tiro limpo e bem no meio da testa. Sem chances de explicações.
Vou em direção ao salão.
— Limpem aquela bagunça.
Passo em frente ao soldado Romeu e digo:
— Você está no comando, não decepcione, mande o relatório atualizado das vendas e me fale do andamento da boate diariamente e lembre-se Romeu, ninguém rouba da Máfia e permanece vivo.
— Sim, chefe. — fala fazendo referência.
Entrando no carro, faço uma ligação.
— Trabalho concluído dom, estou indo para Nova York.
— Não esperava menos de você, Ricardo, você não pode matar nenhum homem fora do nosso território, nós estamos fazendo uma aliança entre máfias, e as regras precisam ser respeitadas!
— Sim, Chefe.
Fim da Ligação.
Descendo do carro vou andando em direção ao avião, entrando, me sento na poltrona, pego o notebook e faço algumas pesquisas sobre a minha noiva, consigo achar uma de suas redes sociais e vejo algumas fotos dela correndo em competições de corrida.
A aeromoça vem passando com o carinho de bebidas e comidas. Reparo no seu uniforme que estava com os botões abertos, me dando a visão de seus sei0s volumosos.
— Sr. Deseja alguma bebida. — Pronuncia ajeitando o seu decote.
— Quando eu quiser algo falarei. — respondo rudemente.
Com medo do meu tom de voz, ela se afasta, indo sentar na cabine dos funcionários.
Após algumas horas de voo, o avião pousa, ao descer vejo um carro parado com os soldados da Máfia Cosa Nostra. Vou me aproximando deles com minha aura sombria e dominante.
Vejo a porta do carro ser aberta para mim, antes que eu entre, paro, encaro o soldado que abriu a porta, falo:
— Há quanto tempo irmão, espero que o nosso pai esteja preparado para visitas. — falo com desdém.
— Você não pode matá-lo, Ricardo.
Seguro a gola de sua blusa.
— Acho que você esqueceu com quem está falando soldado, ainda sou seu superior independente de onde eu esteja, posso arrancar sua língua agora se eu quiser, entendeu?
— Sim, chefe. — fala abaixando a cabeça em submissão.
Sentando no banco do carro, sou levado em direção ao condomínio, vendo os portões de ferro serem abertos sinto, flash de lembranças, minha mente volta para o dia da minha prova final, foi o dia que perdi a minha vida aqui, fecho os olhos tentando afastar essas lembranças, sinto o carro parar, e a porta é aberta, desço do carro e faço uma reverência ao dom Damon, o meu futuro sogro, que ironia do destino.
— O que devo a honra dessa visita tão inesperada do subchefe do Outfit?
— Vim para conhecer minha noiva, acho que não terá problema em me hospedar em sua casa. — Dou minha palavra que respeitarei sua filha debaixo do seu teto.
Noto o seu olhar sombrio e vejo lampejos de medo passarem, percebo leves tremores em suas mãos que demostram o seu nervosismo, intrigado com suas reações, falo:
— Podemos ir, estou cansado da viagem, olho fixamente nos seus olhos.
Acompanhando os seus passos, adentramos em uma mansão com um lustre de cristal, carpetes feitos com linho banhado a ouro, cerâmicas de madeira dando um toque rústico ao local, mas algo chama minha atenção: vir uma das funcionárias da casa passar com uma cadeira de rodas usada para banho.
Olhando para o lado, vejo a afeição de pavor e desespero no rosto de Damon.
— A minha noiva aparecerá para o jantar Damon. — falo arqueando minhas sobrancelhas.
— Sim, farei o possível para que ela esteja presente. — Essa é Luiza, ela é a governanta que irá mostrar o seu quarto.
— Sairei para resolver alguns problemas que surgiram. — fala tentando fugir do assunto.
Com curiosidade pergunto.
— Há alguma pessoa com deficiência nessa casa, Luiza?
— Sinto muito, Senhor, mas não poderei responder sua pergunta. — fala mostrando a escada.
Seguindo-a vou subindo as escadas observando os detalhes de rosas desenhadas a mão no corrimão, posso os meus dedos sentindo a textura, andando pelo corredor olho para os quadros de artistas famosos alguns jarros exportados do oriente, sorrio pelo nariz vendo a exuberância desse lugar, parando em frente uma porta de madeira branca com detalhes de rosas esculpidas pergunto.
— Porque tantas rosas.
— Senhorita Nicole que escolheu as rosas são suas flores favoritas, o Sr. Damon fez até uma estufa no jardim só para ela.
— Obrigado pela resposta, Luiza.
Abrindo a porta entro no quarto e vou removendo minhas roupas, está nesse lugar me traz muitas recordações ruins, fecho os olhos como se estivesse sentindo dor, me levanto e vou em direção ao banheiro, ligo o chuveiro e deixo a água escorrer levanto todo o cansaço do meu corpo, lavo os meus cabelos e com as mãos sujas de shampoo bato uma punhetta para aliviar o estresse, não gosto de comer prostitutas, a única mulher que me envolvi na i********e foi a Marina mais só fodia o seu ânus bruto e selvagem como gosto.
Saio do banheiro e visto uma calça social preta, uma blusa de gola e mangas longas branca, uso o meu sapato social preto e pego minhas duas armas e coloco na cintura, e guardo a adaga na manga da blusa saindo do quarto vou em direção à cozinha da casa onde tem uma porta que dá acesso ao lado de fora, saindo, por lá vou caminhando em direção à casa do meu pai.
Toco a campainha e uma das empregadas vem abrir a porta e noto o espanto em seu rosto. Sem esperar convite, entro e me sento no sofá olhando para o homem que tentei agradar durante anos da minha vida, não consigo ver nenhuma expressão de arrependimento em seu rosto.
Sorrio de lado e falo:
— A casa está bem bonita. — falo com desdém, levantando e me sirvo de uma dose de Whisky, acendo o cigarro e dou um trago.
— Você não é bem-vindo aqui, seu bastardo de merrda, só porque tem uma posição superior, achar que pode me afrontar.
Me virando, encaro os seus olhos e me aproximo lentamente como um predador, pego a adaga, seguro o seu dedo e corto fora. Vendo o seu sangue, machar minha blusa.
— Agradeça que não foi o seu pênis, esttuprador maldito. Passo adaga no seu abdômen, vendo sua blusa rasgar e seu sangue imundo escorrer.
Ouço os seus gritos de fúria, antes de sair pela porta, pego minha arma e atiro nas suas duas pernas e escuto seus gritos de dor.
“ Agradeça, as regras ou você estaria morto agora, seu verme imundo”.
Escuto o seu grito de dor que são músicas para os meus ouvidos, e sorrio, voltando para casa do Damon troco a blusa e fico aguardando ansioso pela hora do jantar.