Capítulo ☆☆☆《Juramento de Sangue》

1520 Words
10 anos atrás. Ricardo Estávamos dentro do carro em silêncio, a minha pele estava ardendo devido aos cortes, o Kristen com seus olhos observadores que não saiam de mim, tentava capturar qualquer emoção ou reação transmitida. Aprendi por meio de torturas e surras que a dor te fortalece, e que piedade era para os fracos, essa era a frase que meu pai usava quando estava me punindo, fui crescendo na sombra de seus filhos legítimos privilégios e regalias que nunca tive, continuo perdido nos meus pensamentos. Quando o carro para, descemos em uma pista clandestina, onde o avião estava pousado. Sinto meu corpo reclamar de dor e me esforço ao máximo para não demonstrar fraqueza. — Estou impressionado com sua braveza, Ricardo. A máfia não é para os fracos. — Um soldado de verdade usa a dor diariamente, até que ela faça parte do seu corpo, dom Kristen. — No Outfit Ricardo, temos um galpão de treinamento e só os melhores soldados sobrevivem, espero que realmente a dor já faça parte de você! Entrando no avião, coloco o cinto e fico em silêncio olhando para as nuvens através da pequena janela, após algumas horas de voo, sinto o avião descendo, vou me levantando da poltrona e saio em direção ao carro que estava nos esperando. Ao entramos, o carro é colocado em movimento e em pouco tempo vamos passando pelas ruas movimentadas de Chicago, vendo a movimentação da cidade que seria o meu novo lar. Entramos em um condomínio, que tinha casas e prédios de luxo extremo a casas simples, fico intrigado. Saindo do carro, sou guiado para um galpão da máfia. Entrando, vejo um ringue posicionado no meio do salão e alguns equipamentos de academia, fico observando cada espaço, até que ouço passos e fico em alerta. — Você é novo recrutado, dizem que os italianos são bem ágeis, veremos se é verdade. Me movo para o lado com rapidez e agilidade até que uma adaga passa e crava na parede. — Bem-vindo ao Outfit. Me viro para olhar a voz fina e melancólica que estava me irritando. — Você tem uma péssima pontaria, pensei que teria adversários à altura. — provoco sorrindo sarcasticamente. — Vejo que você já conheceu minha sobrinha, Marina. Ela é um pouco temperamental, me perdoe pelos modos dela. — responde o Kristen Aceno com a cabeça. Entra no galpão um homem forte com uma cicatriz que ia do seu queixo até a testa, um corte profundo na diagonal, vem andando com passos firmes e para em frente a onde estou. — Esse é o Rocco, Ricardo, ele é o responsável pelo galpão onde os novos membros são treinados. Te vejo daqui a um ano. responde o Kristen e sai. (Rocco). — Para o quarto novato, esteja de pé às 4:00 horas em ponto, Marina mostre para ele como funciona. — fala o Rocco secamente — Sim, senhor. — fala de cabeça baixa em reverência. Com a saída do Rocco, fico observando suas costas, sua forma de andar passava uma aura sombria e autoritária. — Vamos, italiano, vou te mostrar seu quarto! — resmunga Marina. Seguindo-a sou levado para o final do galpão onde tinha um corredor estreito que passava uma pessoa de cada vez, com o tom fechado em vermelho, passamos em frente uma enorme área e lá estavam os verdadeiros objetos de treinamento, um painel de armas, algumas espadas samurais, socos inglês, correntes nos tetos e algemas nas paredes. Sorrio de lado, vendo alguns soldados me encarando, lanço um olhar sanguinário para eles e os vejo recuar. — Estou vendo que você se dará bem aqui, italiano. Mas se sentir medo, procure o meu quarto. — fala, virando o rosto e piscando o olho, mordendo os lábios. Fico observando o dormitório e uma enorme área onde as camas ficam alinhadas no mesmo local, tem uma entrada que leva aos banheiros compartilhados, não há portas e são vários chuveiros. — Banho coletivo. — falo irônico. — Tem algum problema com nudez? — fala removendo a blusa, mostrando os seus sei0s nus. Sem perder tempo, movo o meu corpo em sua direção e agarro os seus cabelos. Vejo-a morder os lábios, abafando os seus gemidos, passo minhas mãos em seus sei0s e aperto com as pontas dos dedos os bic0s e os coloco na boca, chupando e dando pequenas mordidas. — Me f0de, gostoso. — fala tentando me beijar. Afasto minha cabeça e vejo a decepção em seu rosto. — Não estou querendo compromisso, quero sex0 bruto e casual, sem beijos. Pronuncio abrindo o botão da calça. Avejo se ajoelhar e começar a lamber meu pêniis, entro em sua boca e sinto meu pêniis tocar na sua garganta e vou socando fundo e rápido, vendo o barulho de engasgo, urro, sentindo os meus jatos saírem e escorrem por seu rosto. Me retiro de sua boca e vou em direção ao banheiro, removo minha roupa com um pouco de dificuldades, ligo o chuveiro e sinto água fria escorrer pelo meu corpo. — Você está horrível, parece que o outro cara teve vantagem. – fala passando as mãos no meu abdômen. Virando, olho para o seu corpo nu. — Você não se importa se algum soldado nos pegar transando, aqui privacidade não é prioridade. — falo sorrindo sarcasticamente. — Não, só terminar o que começou. — fala entrando na água do chuveiro. Agarrando-a, encosto na parede e subo uma de suas pernas e entro no seu ânuss sem cuidado algum, e ouço os seus gemidos manhosos pedindo por mais, socando freneticamente até chegar no ápice urrando de prazer mais uma vez. Termino meu banho sobre os seus olhares e vou saindo, pego uma toalha e me seco e vou andando para a cama, vendo os outros soldados entrarem no banheiro e escuto gemidos, fecho os meus olhos e adormeço. {...} Percebo uma movimentação no quarto, vou abrindo meus olhos em alerta e vejo os soldados de pé e arrumados. Rapidamente me levanto e vou me vestindo, até que a porta do dormitório é abruptamente aberta e o Rocco entra. Todos abaixam a cabeça em reverência. — Para o salão, e o primeiro turno é seu Ricardo, quero ver suas habilidades. Vejo olhares para mim, confiante, vou saindo até que sinto alguém esbarrar contra o meu corpo. Olhando para o lado, vejo o soldado que estava me olhando, era o mesmo que me encarou no ringue quando cheguei. Rosno para ele e vou para a sala de treinamento. — Para o Tatame. — Ouço a voz do Rocco. Subindo no Tatame, fico esperando o meu adversário, até que sinto o primeiro golpe ser desferido, acertando o meu queixo. — Sempre em alerta, o seu oponente pode ser quem você menos esperar. Ficando em posição de luta, ataco mais os meus golpes são bloqueados, sinto o meu corpo ser arremessado no chão, vou me levantando e o sangue escorrer da minha boca, cuspo e vou ficando de pé e a luta se inicia novamente, sempre fui um bom lutador, mas o Rocco prévia os meus movimentos, não tinha chances contra ele, já cambaleando sinto a minha visão escurecendo e apago. Vou acordando vendo uma luz branca que incomodava os meus olhos, olhando para o lado, percebo que estou na enfermaria, removo o acesso do meu braço e me sento lentamente, vejo alguns curativos novos nos lugares dos cortes que devem ter aberto. — Você é bom, mas pode ser imbatível, não vou com sua cara, mas o nosso dom gosta de você, então esteja preparado para passar um ano no inferno. No dia seguinte, os treinamentos foram repetidos e assim permaneceu durante um ano, ossos quebrados, novas cicatrizes. hoje era o dia da Luta Final. Todos os anciãos do conselho estavam reunidos para assistir à batalha que determinaria, uma posição elevada na Máfia. Subindo no Tatame, fico esperando o meu adversário. Vejo o Augusto subir, sorrio com desdém, ansiei por essas lutas há meses, ele foi o soldado que esbarrou em mim, eu não esqueço fácil sou meio rancoroso. Com o sinal de que a luta podia começar, pegamos nossas espadas e começamos a duelar. Em um golpe, corto umas de suas mãos ao ponto de mostrar os ossos, com determinação vejo o seu contra-ataque e sinto a lâmina cortando minha bochecha. Passo as mãos no meu rosto e vejo o vermelho do meu sangue, olho para ele, divertido, fazendo o medo gelar sua espinha, ataco novamente e tiro a espada de suas mãos e com uma chave de braço vou o sufocando até que ele cai inconsciente no chão. Ouço gritos. “ Outfit… Outfit.... Outfit.... Outfit”. O dom Kristen se aproxima, solto a espada e me ajoelho aos seus pés em submissão. Faço o juramento. — A partir de hoje, sou um novo m****o do Outfit e renego as minhas raízes. Vida longa ao dom. Com uma lâmina, sinto o corte na palma de minha mão e o sangue escorrer em uma tigela de bronze. — Juramento selado com sangue não pode ser desfeito, só a morte te livrará do meu domínio. — Sim, sr. Chefe.
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