A raposa e o lobo 2 parte

3007 Words
Pov . Narrador Dyra não se sentia muito bem e voltou para a caverna para descansar um pouco enquanto toty sentindo que o inverno ia se aproximando foi atrás de lenha para manter os dois aquecidos. Dyra sentia vontade de vomitar e sentia tonturas e o corpo um tanto dolorido a raposa se deitou no colchão feito de couro e sentiu vontades de vomitar vomitando no chão. Enquanto Dyra ficou na caverna Toty arrancava galhos secos e fazia uma pilha , seriam nescesarios muitos e toty os arrancava das árvores e depois os amarrava juntos. Estava sendo um pouco difícil realizar aquela tarefa pois muitos galhos estavam um pouco humidos por causa da neblina que teve naquela manhã. O inverno já estava dando as caras , agora o momento em que iria começar seria um mistério - Parece que o inverno vai começar mais cedo do que estou imaginando - Pensou o lobo ao ver que os esquilos estavam agitados levando nozes para suas tocas e alguns pássaros migratórios terem migrado mais cedo que de costume Toty começou a se apressar pois o céu estava ficando já nublado e escuro. Toty jogou os galhos no chão e tentava quebrar galhos maiores de árvores mas tava sendo um tanto difícil mas o lobo não desistia , aquilo era questão de sobrevivência. Com muito esforço toty conseguiu fazer duas pilhas enormes de galhos e com uma corda feita de coro foi os puxando até chegar na caverna. Já estava anoitecendo e o lobo foi puxando os galhos até chegar próximo a caverna, aquele esforço lhe doia as costas mas ele não ia desistir. Se sentindo muito mau , Dyra saiu de dentro da caverna e saiu chamando pelo lobo que respondeu a seu chamado. Do lado de fora da caverna estava já escuro e por o lobo não aparecer deixou a raposa um tanto preocupada. - Toty - gritou a raposa saindo de dentro da caverna. - Estou aqui - disse o lobo um pouco longe e na escuridão enquanto arrastava duas pilhas de galhos e troncos A raposa foi até o lobo e disse que ia ajudar. - Você prescisa descansar - disse o lobo. - Não , eu quero te ajudar - disse a raposa. - Não prescisa - disse o lobo arrastando as pilhas de madeira e ainda sentia dor nas costas. - Eu me viro sozinho - disse o lobo. Dyra pegou euma das cordas que o lobo estava puxando e tentou puxar ajudando o lobo mas sentiu uma tontura e acabou vomitando. - Eu disse para você não se esforçar - disse o lobo preocupado. - Você está fraca e precisa descansar - o lobo - Eu não presciso de ajuda, eu estou quase lá - disse o lobo - Toty fazendo um enorme esforço conseguiu levar as duas pilhas de galhos e troncos para dentro da caverna , o lobo sentia dor nas costas mas preferiu não dizer nada e preocupar a raposa. - Eu me viro daqui pra frente e agora você prescisa descansar - disse o lobo. - Voce está quase sem roupa para o inverno , sua roupa está se desgastando - disse a raposa. - Mas agora você prescisa descansar - disse o lobo quebrando os galhos e batendo as pedras para fazer uma fogueira. A caverna se iluminou pelas luzes da fogueira se ascendendo e toty percebeu que Dyra não estava muito bem , ele notou pelo rosto da raposa. - Eu disse para você não fazer muito esforço - disse o lobo. - Eu tenho tanta coisa para fazer ainda - disse a raposa. - Descanse - eu faço as coisas a partir daqui - disse toty. - O inverno chegará logo e prescisamos de roupas - disse a raposa. - O inverno não vai chegar pelo menos por três dias e até lá você estará recuperada e vai poder fazer o que você tá pensando em fazer - disse o lobo. Depois de toty ter dito aquela frase para a raposa um enorme rugido gélido de vento varreu a caverna onde os dois estavam quase apagando a fogueira. - Essa era a minha preocupação - disse a raposa. - Dyra você não está bem e você prescisa descansar - disse o lobo cobrindo a raposa com peles. Toty pegou algumas das carnes defumadas e só as esquentou enquanto agassalhava a raposa deitada na caverna. Toty pegou a faca de pedra e a afiava no chão enquanto pensava em fazer roupas para o inverno o lobo olhou escutou os barulhos vindo lá de fora e parecia ser chuva caindo. Dyra tentou se ageitar no cobertor e sentiu uma enorme dor nas costas. - Dyra - disse o lobo preocupado. - Esta tudo bem , vai ficar tudo bem - disse a raposa. - Deixa que eu faço esse trabalho amanhã - disse a raposa para o lobo que pensava em fazer roupas com aqueles couros , Dyra pensou que o lobo poderia estraga-los. - Entao descansa - disse o lobo. - Eu vou descansar - disse a raposa. Toty terminou esquentou os pedaços de carne e os ofereceu a raposa mas está disse está sem fome. - Voce prescisa comer - disse o lobo. - Eu só quero dormir - disse a raposa - Tudo bem então - disse o lobo. Toty comeu e depois se deitou um pouco perto da raposa se sentindo esgotado feixou os olhos e dormiu. Toty acordou no meio da noite estava um pouco frio mas as brasas continuavam ascesas, toty olhou para a raposa e está dormia um sono.profundo mas estava tremendo com um pouco de frio - naquele momento toty pensou em Taboo os dois haviam passado pela mesma situação antes. Toty agassalhou melhor a raposa retirou as botas que estava usando e as colocou nos pés da raposa e a raposa parou de sentir tanto frio , toty sentia um pouco de frio mas estava disposto a fazer um sacrifício para ver Dyra bem. No dia seguinte o lobo saiu da caverna para ver o lado de fora e tudo estava coberto de neve , um branco dominava quase toda a paisagem, aquele inverno chegou sem dar aviso pegando todos desprevenidos. Toty voltou para a caverna para onde Dyra estava e a raposa já estava acordada. - Voce se sente melhor ? - Perguntou o lobo. - Não - disse a raposa se queixando de dores no corpo todo - Voce está fraca e prescisa comer algo para se recuperar rápido - disse o lobo. - Não estou com fome - disse a raposa. - Você tem que descansar - deixe que eu faço as roupas - disse o lobo. - Você não sabe fazer - disse a raposa. - Eu aprendo - disse o lobo pegando os coros de servo e pegando a faca de pedra e vendo onde iria cortar. - Eu estou com suas botas ? - Perguntou a raposa. - Você prescisa para se aquecer , você estava congelando ontem - disse o lobo. - Você não pode ficar descalço - disse a raposa. - Eu me viro - disse o lobo tentando ver onde iria cortar o coro. - Assim não , você está cortando errado - disse a raposa. - E desse geito - disse a raposa orientando o lobo. Toty fazia roupas novas para o inverno enquanto a raposa o orientava , eram roupas mau feitas pelo lobo mas pelo menos os dois não iam morrer de frio , toty as fez com um pouco de pressa pois o inverno já tinha chegado o dia inteiro ficou nevando lá fora e o vento frio fazia com que o lobo sentisse urgência em fazer o que estava fazendo Dyra até sorriu ao ver aquelas roupas e botas mau costuradas. Toty fez outra fogueira e os dois foram dormir naquele dia um bem perto do outro para aproveitar o máximo de calor , eles estavam na parte mais escondida da caverna mas mesmo assim ainda sentiam um pouco de frio , a comida era suficiente só para um mês mas eles dois descidiram racionar o alimento e as lenhas. Ao anoitecer toty tentou fazer com que Dyra comece alguma coisa mas a raposa ainda se dizia sem apetite . - Você tem que comer alguma coisa - disse o lobo insistindo e a raposa só beliscou um pedaço de carne. Toty ficou um tanto preocupado com Dyra , ela ainda sentia frio mesmo estando bem aquecida , suas patas estavam geladas e a raposa estava emagrecendo. Nós dois dias seguidos Dyra só piorou e tinha várias alucinações a noite , toty fazia de tudo para tentar curá-la , tentava fazer ela comer alguma coisa mas nada estava adiantando deixando toty cada vez mais preocupado. Toty chegou até pensar que Dyra poderia morrer pois a raposa não melhorava mas o lobo não desistia de tentar ajudá-la. A raposa reclamava muito do frio e o lobo deitava ao lado dela e a abrava tentando manter ela aquecida - Você precisa comer isso - disse o lobo insistindo e com muita insistência diria a raposa comia um pouco mas ainda estava muito fraca. Se passaram duas semanas e Dyra parecia não melhorar em nada , toty sem perceber havia criado um vínculo muito forte com a raposa e ficava com medo de que ela morresse , Dyra parecia ficar cada vez mais fora de si e nos seus ataques de delírios falava coisas que o lobo não entendia em um desses ataques de delírios toty se viu desperado sentindo que a vida da raposa estava acabando. Por favor Dyra reaja - disse o lobo a abraçando enquanto lágrimas escorriam dos seus olhos - Eu te amo tanto - disse o lobo enquanto a raposa delirava e não entendia o que estava acontecendo. - Isso não pode está acontecendo - disse o lobo fazendo carícias na cabeça da raposa. - Você precisa comer alguma coisa, não pode me deixar sozinho disse o lobo tentando colocar um pouco de carne na boca da raposa - Por favor mastigue - disse o lobo. A raposa pareceu mastigar alguma coisa e o lobo disse - isso mastigue , mas a raposa cuspiu tudo no chão. - Não faz isso comigo por favor - disse o lobo derramando mais lágrimas - Você tem que comer - disse o lobo mastigando um pouco de carne e colocando tudo mastigado na boca da raposa e tentava a fazer engolir. Nada estava surtindo efeito e Dyra enfraquecia cada vez mais Toty desesperado clamou até para o pelos espíritos dos ancestrais dos seus pais humanos para salvar a vida daquela raposa que ele amava tanto. Toty ficou até a noite daquele dia tentando fazer com Dyra comesse algo , ela comeu um pouco de carne mas sem sinais de melhora. O inverno não dava sinais de trégua a lenha estava acabando e toty sentia que estava ficando fraco também Quando a fogueira se transformou em brasas toty não ascendeu outra para poupar lenha ficando abraçado com Dyra e os dois cobertos por mantas de pele. - Me abrace , estou com frio - disse a raposa e o lobo a abraçou sentindo seus ossos , a raposa estava muito magra. - Eu quero que você melhore Dyra , eu não aguentaria viver sem você - disse o lobo. Dyra estava já tão fraca que mau conseguia falar algo ou mexer os olhos. - Por favor fale alguma coisa , abra os olhos - disse o lobo. - Dyra por favor ! - disse o lobo deitando a raposa no chão. Toty estava sozinho com Dyra naquela caverna longe de tudo o lobo por impulso pensou em sair daquela caverna e tentar buscar ajuda Toty se conteve na saída da caverna com um vento gelado varrendo todo o seu corpo o fazendo tremer tanto de frio que ele batia o queixo. Toty olhou para fora da caverna e tudo estava coberto de neve , as árvores estavam só os troncos a vida havia parado lá fora Toty caiu em si e percebeu que ele estava sozinho com a raposa , não havia ninguém para ajudar os dois. Toty não conseguiu ficar muito tempo onde estava o vento frio que soprava na direção da entrada da caverna fez com que o lobo recuasse alguns centímetros tremendo de frio dos pés a cabeça. O lobo até estaria disposto a atravessar aquela gélida paisagem para procurar por ajuda para sua amiga mas não havia ninguém. Toty se sentiu de patas atadas naquele momento ele queria ajudar a amiga mas não podia e ele já a amava mais que uma amiga e tinha medo de perde-la , naquele momento Toty deixou com que algumas páginas caissem dos seus olhos e essas lágrimas se congelaram. Enquanto o lobo chorava sem saber o que fazer ouviu uma voz chamar pelo seu nome. - Toty - disse uma voz fraca - Toty - disse a voz novamente. - Dyra - disse o lobo correndo e indo até Dyra que estava chamando pelo seu nome. - Não vá - disse a raposa. - Eu jamais abandonaria você Dyra - disse o lobo. Dyra pegou a pata do lobo e pediu que ele ficasse ao lado dela. - Eu sempre estarei do seu lado Dyra - disse o lobo. Dyra deixou que algumas lágrimas saíssem de seus olhos secos e disse que tinha medo de morrer. - Olha você não chore porque senão eu choro também - disse o lobo derramando algumas lágrimas. Toty notou que Dyra estava com os lábios e olhos secos e há 4 dias não comia ou bebia algo. - Sede ! - disse Dyra - Eu já volto - disse Toty indo até a saída da caverna e rapidamente pegando um punhado de neve com as patas , Toty sentia o neve queimar suas patas mas ele ignorou a dor para tentar salvar a vida de sua amiga. Toty voltou para onde Dyra estava com as patas cheias de neve e usando as patas apertava a neve que ficava líquida em contato com o calor de suas patas e ia caindo na boca da raposa. - Chega ! - disse Dyra empurrando a pata do lobo indicando que aquilo já era suficiente. - Tudo bem Dyra - disse o lobo Toty ficou observando a raposa aquela tarde toda enquanto ela dormia. Toty fez uma fogueira e pegou um pedaço de carne para se alimentar, a comida estava acabando mas o lobo resolveu guardar um pouco para quando Dyra se recuperasse. As patas da mão de Toty e os pés estavam um pouco roxos mas o lobo não se importava , ele só se importava em saber como Dyra estava. Toty ficou de vigilha pelo resto do dia e ao anoitecer ele conseguiu fazer com que Dyra comesse algo e depois se enrolou na manta feita de coro e dormiu ao lado da raposa. - Boa noite Dyra e que você se recupere logo - disse o lobo. E se passaram três dias e Toty sempre ao lado de Dyra enquanto a raposa parecia melhorar e piorar , se passou quase um mês e no vigésimo segundo dia daquele mês Dyra acordou sentindo muito calor e sentindo que alguém a abraçava. Dyra se sentindo um pouco desorientada olhou para trás e viu que Toty dormia enquanto tremia de frio Dyra se levantou e se sentou na cama de coro escutando o barulho do vento que rugia lá fora , olhou para a fogueira e as brasas estavam apagadas , Toty parecia está muito cansado. - Toty - disse a raposa - Toty - disse a raposa. Toty dormia como pedra e Dyra notou que o lobo estava descalço e com as patas meio rouxas enquanto ela estava toda vestida. Dyra retirou as botas do seu pé e as pôs no lobo que continuava dormindo depois o enrolou melhor com o lençol. - Querido Toty - disse Dyra enquanto via o lobo dormir e acariava sua cabeça. Dyra já se sentia melhor e ficou esperando que o lobo acordasse , quando Toty acordou ficou muito feliz por ela esta melhor o lobo tentou disfarçar seus sentimentos mas a calda balançando o denunciava. Toty estava um pouco magro e se sentia só um pouco fraco , ele não se alimentou muito só para guardar a parte de Dyra. - Obrigada por cuidar de mim Toty - disse a raposa. - Eu agradeço por ter salvo minha vida - disse o lobo abanando a calda. - Olha como você está , está quase sem roupas - disse a raposa. - Eu fiz um pequeno sacrifício - disse o lobo com um sorriso envergonhado. Dyra olhou para as roupas que estava usando ,estavam meio mau costuradas e mau feitas - estou vendo - disse a raposa sorrindo. - Não ria de mim - eu não sei fazer roupas - disse o lobo. Toty estava usando só um calção feito de peles e este estava se esfarelando - Mas não prescisava de tudo isso , você poderia ter morrido de frio - disse a raposa. - Você estava com muito frio - disse o lobo e uma rajada de vento entrou na caverna fazendo ele bater o queixo. - Se cubra com isso - disse a raposa cobrindo o lobo com a manta. - Essa e para nós dois - disse o lobo colocando a manta sobre a raposa também. - Eu prescisava fazer alguma coisa para não deixar você morrer de frio - disse o lobo. - Obrigado Toty , eu não esperava isso de um lobo - disse a raposa se sentindo um tanto emocionada. Dyra percebeu que Toty estava um pouco magro e fraco . - Agora eu cuido de você - disse a raposa - Eu aceito - disse o lobo abanando a calda. A amizade de Toty e Dyra aumentou ainda mais e naquela noite os dois dormiram colados um no outro.
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