Episódio 12

851 Words
j**a Narrando, Nessa incerteza de uma possível liberdade, tinha a sensação de ver a minha vida passar diante dos meus olhos, e fatos já esquecidos foram lembrados, desejos não compartilhados e medos nunca contados, foram todos lembrados, lembrei de alguns sonhos que foram esquecidos pelo caminho, aqueles que cultivei durante a adolescência o sonho de ser LAR. Olhei para Maurício e ele conseguia me transmitir tanta tranquilidade, e em meio a todo esse caos eu gostei da sensação que seu olhar me causava, ele me mostrou que nem tudo está perdido na minha vida, o juiz entrou na sala e começou a falar, tive a minha liberdade provisória aceita e farei o uso da tornozeleira eletrônico, eu queria gritar mas não queria correr nenhum risco, Maurício tinha um sorriso largo e pode até ser impressão minha, mas acho que vi uma lágrima descendo o seu rosto, o procedimento para a liberação durou quase uma hora, fui levada de volta para o presídio para assinatura de documentação e pegar os meus pertences, Maurício me entregou uma sacola com roupas, não sei se ele tinha certeza que eu iria sair, mas ele planejou tudo direitinho e ainda trouxe uma calça que tampava bem a tornozeleira. Quando o portão abriu novamente eu vi aquele sorriso, aquele que tem perturbado a minha mente da forma mais genuína, eu ainda descobriria o significado de ser realmente importante para alguém essa sensação é extraordinária. — Graças a Deus, sua liberdade chegou. Obrigada por ter trocado meu advogado, e ter se empenhado em me ajudar de todas as formas. — Sou seu marido, é claro que iria te ajudar. - Não n**o ouvir isso me deu um grande frio na barriga, o advogado também estava ali e me deu mais algumas instruções, escutei todas com bastante atenção, pois eu não queria voltar para esse inferno, quando ele nós liberou e que fomos para o carro eu respirei aliviada, eu havia conseguido estava livre. — Está com fome, comeu alguma coisa hoje? Não comi nada hoje. — Vamos em um restaurante, já olhei e é afastado não vão te reconhecer. Se me reconhecerem você ficaria incomodado? — Porquê ficaria, estou em um almoço coma minha mulher, e o seu passado eu já sei e não tenho ciumes, quando eu aceitei entrar nesse acordo eu já sabia da sua vida. Ah sim, o acordo. — Nós dois sabemos que esse acordo não existe mais, não é possível que só eu estou sentindo isso. É recíproco todos os sentimentos. — Estou aliviado em saber disso, antes de ir ao morro eu planejei algo para nós dois, você merece um descanso, e nós merecemos uma lua de mel digna. Preparou uma surpresa pra mim, isso é sério? — Sim, você passou por muitas coisas, e sei que não me contou nem a metade de tudo que aconteceu lá dentro, admiro a sua força eu não sei se aguentaria. Eu tenho orgulho de você. Eu precisava ser forte, e acredite o orgulho de ter você é todo meu. - Sorrimos cúmplices e ele foi seguindo o caminho, o silêncio no carro era confortável e agradeci por isso, eu precisava colocar meus pensamentos em ordem, precisava ser cautelosa pois qualquer passo em falso eles podem acabar comigo. — Esta tudo bem, ficou em silêncio de repente. Só pensando na vida. - Ele concordou e seu celular começou a tocar, era o meu sub e eu já fiquei em alerta. — Atende pra mim, coloca no viva voz mas não fala nada, eu não contei que você podia sair. Eu entendo, fica tranquilo. ~~ Cole cara se tiver vindo pro morro da meia volta. — O que esta acontecendo ai. ~~ Os caras tão armando de subir, descola um hotel pra tu, quando tiver susa eu te ligo . — Obrigado por avisa, estava perto já vou fazer o contorno. - A ligação caiu e eu respirei fundo, estão querendo tomar meu mundo de todo jeito, eu não posso permitir isso, e preciso descobrir quem esta dando o aval para essas invasões, tem alguma coisa estranha ai. — Esvazia um pouco a mente, deixa para pensar no que vai fazer depois que você voltar. Estamos chegando? — Falta uns 15 minutos.- Não demorou nada e não escondi a surpresa, o lugar era lindo por fora e nem conseguia imaginar como era por dentro, fomos muito bem recepcionados, o quarto era enorme, logo foram servidos o almoço que já era quase janta, eu tomei banho e comi deitando naquela super cama em seguida, parecia que todo o cansaço e noites m*l dormidas, meu corpo não reagia mais e não sei em qual momento tudo se apagou, acordei horas depois com o quarto enfeitado com pétalas de rosas e velas, eu fui no banheiro e quando sai me deparei com a cena mais linda. Havia balões um buque de rosas, ele me deu uma pulseira linda e deixou claro que nela havia um rastreador, que era por precaução, e tinha um par de aliança que segundo ele deveríamos usar. — j**a, aceita ser oficialmente minha mulher?
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD