Bicha Safada Narrando,
Confesso que subestimei a j**a, pensei que estava tudo sobre controle, mas ela passou a perna em todos, sei que vou morrer e só por esse motivo não estou ligando para cara feia que o primo dela me olha, mesmo com muita dor ele não disse nenhuma palavra sei o que se passa na sua cabeça, éramos cúmplices, amigos, parceiros e namorados, confiávamos um no outro de olho fechado, mas eu queria mais e quando se envolve dinheiro a mente não trabalha direito, deveria ter desconfiado que as coisas estavam fáceis de mais, mas não me atentei ao detalhes.
Olhava para o Maurício sem acreditar que eu cai em todo seu papinho, ele me enganou com muita facilidade e sentia ódio de mim por ter sido tão t**o, j**a ria muito com o desespero do seu irmão que não é irmão, seu avô estava possesso e tentava de todas as formas se soltar, proferindo palavras pesadas na qual arrancava ainda mais risadas da j**a, o Sub gargalhava todo solto adorando toda a situação. Não demorou muito para que parece um carro logo na entrada, era bem novo e parecia ser caro, as portas se abriram e de lá o pai e mãe da j**a desceram, em uma pose invejável e muito bem vestidos. Eles abraçaram a j**a e o Maurício pelo visto se conheciam a bastante tempo pois estavam entretidos em um assunto na qual não consegui escutar.
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¨ Pai, olha o que essa garota fez, ela está fora de si me falou coisas horríveis.
— Mimado do c*****o, eu não sou seu pai. - Ele disse duro olhando nos olhos do menor que abaixou a cabeça na mesma hora, ainda me lembro de como era o comando do pai da j**a, astuto e calculista ele não deixava passar nada diante dos seus olhos, sempre muito cauteloso, alguma coisa me dizia que essa volta deles seria para retomarem o comando.
¨¨ Meu filho o que está acontecendo, porque se escondeu esse tempo todo.
— Porque ficaria a mostra, não facilitaria o seu trabalho de tentar me matar de novo.
¨¨ Você mudou muito, está bonito vamos conversar filho, o pai sentiu saudades.
— Eu não senti nenhuma, e não temos o que conversar, mas eu tenho alguém que iria adorar ver a sua cara quando a olhasse. - Ele não disse mais nada e foi até o carro e de lá saiu a avó da j**a, essa que ficou desaparecida desde a tal morte do filho.
¨¨ Surpresa em me ver querido. - Um silêncio se formou e ninguém ousou dizer nada, o vô olhava assustado e sem acreditar que a sua ex esposa estava ali, viva e carregada de deboche.
Japa estava abraçado com seu marido, seus pais estavam ao lado e sua avó estava parada de frente para o velho, querendo entender algo que se passava pela sua mente, mas certamente nunca saberíamos, havia uma extensão de palavras que usadas de formas diferentes.
¨¨ Dois anos, e voce me aparece agora de forma mais tranquila, acha isso certo, tramando nas minhas costas.
— Longe de mim, eu jamais faria isso com um inocente como você, até porque você mata sem se preocupar em conferir se a sua vítima estava realmente morta.
¨¨ Vocês todos vão me pagar, isso não vai ficar assim.
— Certamente, hoje toda essa falsidade e mentiras acaba. - O silêncio se tornou suspeito e os gritos rasgaram qualquer oportunidade de alguém sair vivo desse lugar.