Vo Safado Narrando,
Era muitas informações para absorver de uma vez só, meu filho a minha nora e a minha até então falecida esposa, todos juntos prontos para disparar uma bala na minha cabeça, e o pior não teriam remorso algum. Minha esposa ainda parada na minha frente me olhando minuciosamente, eu não podia fazer nada pois eu estava amarrado, mas estava com as mãos coçando para apertar o pescoço de cada um deles, eu fiz tudo no sigilo, foram anos planejando cada detalhe, não é possível que me perdi pelo caminho como eles descobriram.
— Certamente deve estar se perguntando aonde errou, para que descobríssemos seu plano, não é mesmo querido?
Tramou contra as minhas costas, e ainda vem me cham ar de querido é muita falsidade.
— Não está no direito de reclamar, e muito menos fazer drama não condiz com a sua conduta, mas eu vou te contar um segredo que tenho certeza que vai amar saber.
kkkkkkkkkkkkkkkkk
— Esses dois anos foram os melhores da minha vida, e além do meu filho e minha nora você não imagina quem estava ao meu lado, me fazendo sentir mulher como nunca me senti ao seu lado.
E ainda me traiu, é uma vagabunda mesmo.
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— Chifre por chifre não dá em nada não é mesmo, mas eu faço questão de te contar quem te meteu os córneos, lembra do seu irmão, esse mesmo que você morria de ciúmes e expulsou ele do morro, ele nunca deixou de ser presente até porque ele é o pai do meu filho e não você, único filho que você tem é esse projeto de bastardo.
Como assim, ele não é meu filho está me traindo desde quando.
— Desde sempre, achou mesmo que me fazendo casa a força com você eu seria completamente sua, me apaixonaria e te amaria para sempre, acorda velho asqueroso isso é vida real, e rir muito quando voltava para o morro depois de uma tarde romântica com seu irmão e via você se achando e se amostrando comigo do lado como se eu fosse um troféu, era tão prazeroso ver a sua cara.
Não acredito nisso, eu vou matar você, sua maldita.
— Querido, você já quer adiantar a sua morte, não se precipite. - Ela virou as costas e saiu abraçando seu filho que lhe olhava orgulhoso, todos me enganaram esses malditos tramaram contra a minha vida, eu posso morrer hoje, mas eu sei que vai ter uma pessoa que irá me vingar assim como meu filho, mesmo tratando ele a vida inteira como neto eu no fundo sabia de tudo. j**a me olhava curiosa, mas não dizia nada, ela era intima de mais do cara que ela comprou como marido, algumas coisas passavam pela minha mente, mas eu não podia falar não tinha mais voz e muito menos oportunidade, deveria apenas aceitar o meu destino e esperar para que vingassem a minha morte.
— Querido vovô não se martialize, a sua morte estar próxima, mas o mais divertido é que eu tenho certeza que você planejou até os pós da sua morte, mas eu tenho um segredo, ninguém vai vingar a sua morte até porque essa pessoa vai morrer igual. - Eu iria logo retrucar quando escutei gritos e essa voz eu conhecia muito bem.
ME SOLTA, CADE MEU FILHO SOLTEM O MEU FILHO, EU VOU ME VINGAR VOU MATAR TODOS VOCÊS, ELE É O UNICO HERDEIRO DESSE MORRO, É O ÚNICO QUE MERECE ESSE POSTO, SOLTEM O MEU FILHO EU ESTOU MANDANDO.
— VOCÊ NÃO MANDA EM NADA AQUI ROBERTA, ABAIXA A SUA BOLA. - Ela se virou assustada reconhecendo aquela voz, ficando branca à ponte de ser segurada pois iria caindo, eu via medo em seu olhar, ela sabia tudo que havia feito, ver ali o cara que ela enganou e a amiga que ela traiu foi forte de mais, principalmente pois ela sabia bem do que eles eram capazes, mas dois anos havia se passado e não sabíamos mais nada sobre eles.
— VOCÊ VO OO CE TA VIVO
—Não eu sou uma assombração e vim te buscar, achou mesmo que iria fazer tudo que fez e nunca seria cobrada, eu sempre fui pelo certo e sempre soube que você não prestava, mas eu aturava pela a minha mulher que gostava da sua amizade, uma pena ela ter percebido tão tarde a cobra que você é. - Ela me olhou desesperada e eu sabia que seria de fato o nosso fim, e não teria ninguém mais para vingar a minha morte, um outro carro estacionou enquanto os vapores a amarravam ao meu lado que me olhava desesperada tentando se soltar e chamando o filho dela que não a olhava, certamente chateado por ter sido enganado durante todo esse tempo. A porta do carro foi aberta por ela como sempre com seu ar de superioridade meu irmão saiu me olhando com um sorriso de lado enquanto beijava a minha mulher, ele abraçou a j**a e ela o chamou de avô e disse que estava com saudades, todos eles tinha uma vida dupla longe daqui e ninguém nunca desconfiou, eles conversavam entre si baixo mas bem animados, alguns vapores entraram com umas caixas, uma maca e uma caixa d'água essa que foi enchida com ácido, os cachorros da j**a que ficavam na mata chegaram e esses eram carniceiros, e pelo que ouvi estava a quase 24 horas sem comer, e que logo comeriam churrasco ao ponto, o que me fez engolir em seco, eu sabia muito bem como cada um ali comandava j**a era a menina das torturas, seu pai adorava brincar de médico e sua esposa amava tacar fogo nas coisas, havia pneus empilhados correntes e papeis de tiro ao alvo, eu já sentia o cheiro de sangue, chicotes com pregos, abraçadeiras e cordas, eles era masoquistas e se divertiam com isso, j**a pegou seu primo pelo cabelo assim como fez com a bicha, de braços amarrados no alto, pernas abertas foi colocado neles o tiro ao alvo, e uma maça amarrada na cabeça, ela ria enquanto recarregava a sua arma.
— Vamos brincar um pouquinho, eu ando muito entediada ultimamente.