Capítulo 6

1259 Words
Richard Conhecer a senhorita Janaína Paiva foi a decisão acertada, a mulher era muito espirituosa, divertida, super cabeça, inteligente, fez faculdade em Princeton, é uma excelente administradora, formada também em artes. Ela é o par perfeito. Agora sim aquele contrato é meu! A olho de relance enquanto dirijo, vendo ela retocar o batom vermelho. __ Quer que eu a deixe em casa? __ Não... Seu olhar diverdito busca os meus. __ Quero conhecer a sua casa primeiro, saber onde ficarei pelos próximos 6 meses, moreno gostoso, e... _ Seus dedinhos safados percorreram um caminho malicioso até a minha calça Armani. Reajo ao seu toque, mas nada muito alarmante. __ Já está tarde, senhorita Paiva, daqui algumas horas terá que reabrir o museu novamente, esqueceu da exposição de Pierre Auguste e do seu queridíssimo Van Gogh? Ouço sua risada rouca, afastando sua mão atrevida. Havia ingerido muito bebida alcoólica, agora tá mais soltinha que antes. Depois do nosso primeiro encontro no seu estúdio x museu, batemos um papo bem razoável, logo a chamei para me acompanhar no jantar, ela aceitou na hora, sem mimi, do jeito que gosto numa mulher decidida. Sem rodeios expliquei a minha futura esposa de mentirinha as minhas genuínas intenções, ofereci a Janaína a prévia do contrato. Esperava não encontrar surpresa em seus olhos, pois certamente o anúncio: "Reizinho procura" pela internet já havia se estendido até os confins da terra, porém eu reparei que ela se surpreendeu, fazendo perceber que acertei na minha escolha, essa era a mulher certa. A senhorita leu, mas levaria a cópia para o seu advogado lhe prestar assistência. Achei sábio da sua parte, uma verdadeira mulher de negócios. Dirijo em direção a mansão, pelo visto a loira fogosa está quase pegando no sono... *** Ao chegarmos os seguranças fizeram questão de carregar a moça bêbada para dentro da propriedade. Deixo as chaves do Porsche prateado com o meu chofer Dalis e acompanho eles. Entramos, peço para deixá-la deitada confortavelmente no sofá, em hipótese alguma me aproveitaria de uma mulher nesse estado ou qualquer outro tipo de fragilidade. Tales e Queiroz saem do recinto indo para os seus postos, vão fazer a ronda da madrugada. Como primogênito de um império estou sempre na mira de pessoas m*l instruídas e de má índole, nunca se sabe quando um sequestro relâmpago pode acontecer. Retiro o terno, jogando no sofá as pressas, em seguida afrouxo a gravata, arrancando pelo pescoço indo parar ao lado do terno. Abro uns botões da camisa olhando pra baixo quando vejo um par de mãos, unhas compridas, pintadas de vermelho sangue, tentando abrir mais botões, a segurei delicadamente beijando cada mão... a olhei fixamente. Janaína Paiva olhava-me sensualmente, sabia o que desejava, ela me atraía também, mas nada aconteceria entre nós e embora tenha deixado claro que não teríamos esse tipo de relacionamento, a mesma insistia. Envolvimento molígamico não era comigo, preferiro ficar com mulheres aleatóriamente, sem compromisso. __ Senhorita Paiva... __ Richard vamos dançar! Ela ainda estava agitada pelo efeito do álcool, talvez dançando sairia pelos poros, ponderei... Concordei me afastando dela. Peguei o controle e liguei o home theater. Em frações de segundos a mulher arrancou da minha mão, aumentando exageradamente o volume, começou a dançar eletricamente balançando os cabelos. Deixei ela de lado, caminhei até o bar, preparei a minha bebida e retornei a ficar na sua compania. Sentei observando-a requebrar o corpo que me deixava agitado por dentro, mas sou incapaz de demostrar o quanto sentia atração por ela. Os negócios viriam em primeiro lugar, quem sabe depois de assinarmos o divórcio poderemos sair novamente e concluir o ato carnal... Penso nessa possibilidade bebendo o meu Bourbon. Sua dança é bastante erótica agora, chega a me subir um calor. A empresária relatou sobre esse lado dela, se continuar com isso terei que jogar água gelada no fogo dessa loirinha deliciosa. Em seguida toma uma atitude bastante impulsiva, senta no meu colo, sem eu ter a chance de reagir, sua rebolada toma controle do meu corpo e sinto a ereção crescendo, subindo, engrossando... Quase esfregando seu b***o generoso, carnudo no meu rosto, que visão... Caralho, se controla, Richard! Depositei o copo em qualquer canto, ficando com as mãos livres para toca-la. Suas mãos se entranharam entre os meus cabelos, deixando o meu líbido no pico. Aperto suas coxas apreciando a maciez da sua carne e vou subindo, amaciando, sentindo cada centímetro de pele exposta por causa desse maldito vestido curto dos infernos, contínuo a peregrinação até chegar na sua cintura, ali, eu paro. __ Senhorita Paiva, devo repetir as regras novamente? És muitíssima agradável, mas iremos fechar um negócio, e sobre isso deixei bem explícita na cláusula... __ Nem um beijo posso dar no meu futuro noivo... Sua voz manhosa foi esquecida pela sua boca esfomeada de encontro a minha... Sem saída acabei aceitando seus beijos afoitos, sua língua devassa fazendo um estrago nas minhas idéias... Passei uns minutos aproveitando pelo menos dessa boca, a beijei tentando controlar esse furacão sensual, encerrando os beijos com selinhos suaves, para não deixá-la desconfortável. __ Gostou? __ Sim. Mas obviamente não poderá se repetir, você já conseguiu provar o quanto fico duro por ti, não precisa tentar de novo. Janaína lançou-me um olhar de desaprovação. Putz! O que houve agora? __ Grosso! Disse ao sair quase cambeleando de cima de mim, só não foi ao chão porque eu a segurei, erguendo-me junto dela. __ Me solta Richard! _ Fala ao puxar o braço. __ Vou pra casa! Cadê os meus sapatos!? __ Achei que estava bêbada. _ A mirei detalhadamente. __ Não tanto quanto pensa afinal. Acha os calçados, ao colocá-los anda em disparada à porta, corro atrás dela. __ Ei! Nosso acordo está de pé? Vamos deixar essa baboseira de lado e focar somente no negócio, que tal? _ Dito as palavras alegremente, tentando amenizar o clima r**m. Ela abre a porta virando-se toda na minha frente. __ Sim, não sou de pular fora numa negociação. _ Seu tom saiu friamente, combinando com sua máscara dá frieza. Nem parecia a mulher fogosa de agora a pouco. Perfeito! Esfrego as mãos uma na outra, abrindo um largo sorriso. __ Amanhã mesmo chegará uma surpresa na sua casa e Dalis deixará a senhorita na sua residência. __ Ok.. Deu uma conferida na minha pessoa, mudando sua feição para um quase sorriso, estalou a língua voltando a me encarar. __ Passe a me chamar de Janaína, por favor. Tenha uma boa noite, espero não ter amassado suas bolas inchadas, Richard. Abaixei as mãos pondo eles ao redor do meu corpo. __ Despreocupe-se, as minha bolas eu cuido mais tarde. _ Dei uma piscada vendo seu sorrisinho desmanchar. __ Passar bem! _ Disse ela zangada. Saiu batendo a porta com força, tanto que o quadro dos meus pais caíram no chão. Corri pra pegar, ao colocar no lugar os olhei, estavam tão felizes nessa foto... Ouço uns barulhos vindo da cozinha deixo a sala de estar rapidamente, preocupado, ao adentrar naquele espaço dou de cara com uma Cibeli de pé, parada, olhando-me assustada. Inevitavelmente meus olhos deslizaram pelo seu corpo esguio, notando que vestia uma roupa de dormir bem curtinha, exibindo as coxas morenas. Lá no meu interior borbulhou uma raiva inexplicável, ao mesmo tempo me peguei admirando as suas longas pernas... Obriguei os meus olhos traidores a focar em sua face que continuava assustada. Indaguei-me... O que a jovem temia? Reparei no canto da sua boca um pedaço de bolo sorvete e misteriosamente eu desejei lamber... __ Boa noite senhorita Cibeli...
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