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Um Namorado Para o Natal

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Blurb

Lily não aguenta mais ser a filha e irmã mais velha que não tem uma vida amorosa digna. Seus pais não acham que estar indo bem em seu negócio seja mais importante. Tudo o que eles querem é que a filha case e lhes dêem netos. Cansada das perguntas irritantes que sempre lhe são feitas quando se reúne a família no Natal, Lily tem a brilhante/estúpida ideia de pedir para o seu vizinho e melhor amigo, Ben, fingir ser seu namorado durante as festas de final de ano para a sua família a deixar em paz. Mas será que esse plano maluco vai dar certo?

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Capítulo 1
Lily _ Último paciente do dia está esperando na recepção, chefa. - Minha assistente anuncia depois que uma mulher saí do meu consultório com seu puddle impecavelmente branco nos braços. - Posso mandar entrar? _ Me dê alguns minutos e então chame o próximo. - Ela assente em resposta antes de deixar a sala fechando a porta. Descarto as luvas na lixeira, lavo as mãos, limpo a mesa de atendimento deixando tudo pronto para o próximo paciente. Depois me sento atrás do meu computador para registrar as últimas informações do puddle em sua fixa. Assim que termino envio uma mensagem para minha assistente avisando que pode mandar entrar os próximos. Alguém bate levemente em minha porta alguns minutos depois. Um casal entra sendo seguido por uma garotinha que está abraçada a um filhotinho, um tanto assustado, de gato branco com preto. Peço que sentem e os escuto contar que encontraram o animalzinho abandonado em uma caixa próximo a casa em que moram. Infelizmente essa é uma realidade bastante comum. Existem pessoas sem coração que largam esses pequenos a própria sorte. Muitos deles morrem de frio ou fome antes de serem resgatados por alguém como foi o caso dessa bolinha frágil e fofa. Quando passo para a mesa de exames preciso ser paciente. Descubro que se trata de uma menininha e pela cicatriz umbilical não deve ter mais que três semanas. Ausculto seu coração acelerado, a peso e tiro suas medidas antes de vacina-la. Devolvo a gatinha para os braços da pequena garotinha, que a acolhe com um largo sorriso. Faço as minhas recomendações e entrego receitas antes deles deixarem o meu consultório. Sozinha começo a colocar a minha sala em ordem. Com as festas de final de ano chegando só voltamos com nossas atividades na segunda semana de Janeiro. A parte boa de tudo isso é que vou ter alguns dias de folga para aproveitar o tem com Max, meu Golden Retriever de apenas um ano, o meu companheiro dos dias e noites solitários. O r**m é que com o Natal chegando significa que vou ter que visitar os meus pais e me reunir aos parentes em Connecticut e ter que responder aquelas perguntas que sempre me deixam irritada. "Onde está o seu namorado? Se continuar assim vai ficar para titia. Pretende ser uma solteirona para sempre? Quando vai ter filhos? Já viu como sua irmã mais nova está feliz depois que se casou com o Jordan? Por que não segue o exemplo dela?" Eles não conseguem aceitar que desisti do amor depois que quebrei a cara com o Nick e escolhi focar na minha clínica. Para a minha família o romance é mais importante que o profissional. Eles não se importam que minha clínica tenha crescido tanto em tão pouco tempo. Tudo o que querem é que eu arrume alguém para casar e viver a mesma história que todos eles. _ Acho que nos vemos apenas depois do Natal. - Minha assistente diz desligando seu computador. _ Parece que sim. - Digo com um meio sorriso. _ Boas-festas, chefa. - Deseja quando deixamos a clínica fechando todas as portas. _ Boas-festas. - Digo acenando para ela antes de ganharmos as ruas agitadas de Nova York, que ferve com a chegada do Natal. Seguimos por caminhos opostos. Ela vai em direção a estação de metrô enquanto vou pelo Central Park. Gosto das luzes natalinas a piscar conforme a noite vai caindo. Mesmo que isso deixe Ben sempre irritado. Ele sempre lista as possíveis coisas que podem me acontecer quando estou a atravessar o lugar, mas nunca dou ouvidos. Essa é a parte que mais gosto da cidade e foi a razão pela qual paguei tão caro pelo meu apartamento que tem uma linda vista do parque em todas as estações. Levo cerca de vinte minutos para chegar ao meu prédio. Cumprimento o meu porteiro com um maneio de cabeça antes de entrar e seguir direto para o elevador. Subo até o sétimo andar. Do corredor consigo ouvir as patas de Max a arranhar a porta feliz por meu retorno. Assim que abro a porta sou recebida por uma lambida molhada no rosto e por saltos alegres a minha volta. _ Oi, amigão. - Falo afagando seus pelos dourados bem cuidados. - Como foi o seu dia? - Questiono e recebo um latido em resposta. - Vamos dar uma voltinha? - Convido balançando a colera o deixando ainda mais animado. Mesmo tendo alguém que sempre vem aqui para cuidar dele não abro mão dos passeios noturnos com ele. Por conta do frio não nos demoramos muito na rua. Quando voltamos para casa ele segue direto para o seu cantinho para beber água e comer um pouco assim que o libero da sua guia. Aproveito para tomar um banho quente e vestir roupas confortáveis para esperar Ben para a nossa noite de pizza com filmes de ação. Porque Ben não gosta de assistir comédias românticas e eu tenho pavor a filmes de terror. Essa vai ser a nossa última Estou terminando de prender os cabelos num coque no topo da cabeça quando meu celular toca sobre a bancada do banheiro. A foto da minha mãe usando um suéter verde com tema natalino ridículo. Respiro fundo me preparando para falar com ela. Amo minha mãe, mas as vezes as nossas conversas me cansam. _ Alô. - Atendo deixando o banheiro e caminhando até a sala. _ Oi, filha. - Sauda animada e ao fundo consigo ouvir o burburinho da família reunida ao fundo. - Já está em casa ou ainda está na clínica? _ Estou em casa. - Suspiro sentando no sofá e Max logo se apressa em se acomodar ao meu lado pousando a cabeça em meu colo. - Fechei a clínica e só abro depois das festas. _ E quando vem para cá? Já chegaram todos. Só falta você. _ Amanhã pego a estrada logo cedo e se tudo der sorte devo chegar para o almoço. - Falo coçando atrás das orelhas de Max que aproveita o carinho. _ E você vem sozinha ou dessa vez vai trazer alguém? E então chegamos ao ponto de sempre. Quando ela faz um enorme discurso de que preciso de um namorado e vou rebater dizendo que não preciso de ninguém. Pretendia inventar uma desculpa qualquer e desligar sem precisar passar por isso. _ Cheguei com as pizzas, Li! - Ben anuncia sua chegada e me impede de fazer o que pretendia. _ Quem chegou aí, Lily? É o que estou pensando? Está namorando? - Mamãe pergunta animada e as vozes ao fundo silenciam antes de haver uma explosão de vozes. _ Lily finalmente encontrou alguém? - A voz de tia Maggie sobressai todas as outras. - Já não era sem tempo. Outros comentários iguais aos de tia Maggie se juntam ao coro e sei que não deveria ficar chateada, mas não consigo evitar. _ Sim. Estou namorando. - Falo ainda ferida pelas palavras deles sem pensar nas consequências. - E tem mais. Vocês vão conhecê-lo quando formos amanhã passar as festas aí. - Sei que deveria calar a boca, mas não consigo parar de falar. - Agora tenho que desligar, mãe. Até amanhã. Deixo o celular cair sobre o sofá e cubro o rosto com as mãos me dando conta do que acabo de fazer. Não acredito que acabo de agir como uma adolescente imatura. Deveria dizer que era um m*l entendido, mas não posso negar que a sensação de calar a boca dos meus parentes foi muito boa. _ Você está namorando, Lily? - Ben pergunta me fazendo lembrar de que está aqui. _ Não. - Digo num gemido. _ Mas eu te ouvi falar ao telefone que estava namorando e que levaria o namorado para apresentar a família. - Comenta deixando s pizzas na mesinha de centro. _ Menti para calar a boca da minha mãe e das minhas tias como uma garotinha insegura. - Digo deixando os braços caírem pela extensão do corpo. _ Como assim? - Pergunta franzindo o cenho confuso. Tomo fôlego antes de explicar para ele a burrada que acabo de fazer. Ele escuta tudo sem me interromper dividindo a sua atenção em me olhar e afagar os pelos de Max. Que, como um bom traidor, já me deixou para ir se acomodar no colo dele. _ O que pretende fazer agora? _ Não sei. - Digo deixando meu lugar ao seu lado para caminhar pela sala. - Não posso simplesmente chegar na casa dos meus pais sozinha. Mais vergonhoso que mentir é descobrirem que menti. - Ando de um lado para o outro tomada pelo nervosismo. _ O problema é que você tem apenas essa noite para encontrar um cara confiável, que te conheça bem e que tope se passar por seu namorado nessas duas semanas. - Fala abrindo a caixa de pizza e pegando uma fatia. - E eu não conheço ninguém assim. Enquanto o encaro tenho uma ideia absurda. Mas estou tendo ideias absurdas à pouco mais que uma hora mais uma não seria nenhum problema. _ E se você fosse esse cara? Ele para de comer segurando a fatia de pizza a caminho da boca. Primeiro me encara sério e então tem uma longa e escandalosa crise de riso deixando cair um pouco de molho em seu moletom azul claro. Mas para quando percebe que não me juntei a ele e que estou realmente cogitando esta ideia. _ Você está mesmo falando sério? - Pergunta devolvendo a fatia pela metade a caixa. _ Sim. Você disse que preciso de um cara confiável, que me conhece bem e que toparia entrar nessa comigo. E não conheço pessoa melhor que você para o papel. - Digo animada pela solução que encontrei. _ E por que você acha que toparia entrar nessa? _ Porque é meu amigo. E amigos são para essas coisas. - Falo dando o meu melhor sorriso. _ Supondo que eu aceite. O que eu ganharia com isso? _ Uma viagem com tudo pago para Connecticut e toda a comida que conseguir comer. _ Ainda parece pouco. - Fala pegando novamente seu pedaço de pizza e se recosta no sofá. _ O que quer de mim? _ Que me ajude na nova decoração do meu apartamento e que me acompanhe num coquetel do escritório quando voltarmos. E vamos assistir terror na maratona de hoje. _ Ajudo com a decoração e vou ao coquetel, mas nada de filmes de terro hoje. Preciso dormir bem para conseguirmos pegar a estrada amanhã cedo. _ Não se pode ganhar todas. - Diz dando de ombros. - Aceito ser o seu namorado de Natal.

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