02 PRISCILA

2100 Words
PRISCILA NARRANDO Gente ao mesmo tempo que eu amo o que faço eu desteto também. Amo ser professora, mais tem dia que parece que 25 crianças se tornam 50 de verdade. Eu me chamo Priscila sou loira dos cabelos longos até a cintura. meus olhos são azuis. Não me acho magra, mais também não me acho gorda. Amo meu corpo do jeitinho que ele é. Tenho pernas grossas, b***a de media pra grande e meus s***s são fartos. Eu me considero uma mulher forte e determinada, mais as vezes me acho fraca e pequena e, não gosto de quando eu me sinto assim, fraca e pequena. Tenho uma filha de anos e ela é a pessoa que mais me da foras pra continuar a vida de merda que eu tenho. Minha filha ayla tem seis anos é loira como eu e, seus olhos puxaram os meus o que me deixa muito feliz, pois eu gerei uma copia minha. Agora vamos para a parte r**m da minha vida. com dezessete anos eu conhece o meu marido Luiz gonzales. Naquela época pra mim Luiz era o home mais lindo e gentil do mundo. Conheci ele em um jantar de trabalho na minha casa. Um jantar onde meu pai comemorava a sua promoção de capitão do bope a comandante. Já Luiz comemorava a sua promoção a capitão do bope. Meu pai sempre admirou o luiz, tanto que luiz sempre viveu dentro da nossa casa e isso fez nós dois se aproxima e eu me apaixonar por ele. Meu pai só faltou soltar fogos quando eu contei que eu e Luiz estávamos namorando, quando casamos então nossa, meu pai estava mais feliz por luiz do que por mim. Era como se Luiz fosse filho dele e não eu. Devem se pergunta e a minha mãe né? Então minha mãezinha morreu quando eu tinha 10 anos. Ela foi vitima de um acidente de carro fatal e eu perdi ela, vi ela morrendo na minha frente e tenho o olhar e a voz dela dizendo que me amaria pra sempre até hoje. Não. Eu não estava no carro com ela. mais quando eu e meu pai chegamos no local, minha mãe estava presa entre as ferragens e consciente, mais os paramédicos ali no local, disseram que no momento que a tirasse dela, ela morreria. E assim foi. Vivi sendo criada pelo meu pai, pu pelas babas porque antes da minha mãe morrer meu pai já não era presente. Depois da sua morte ele se tornou quase invisível e é assim até hoje. Ele só aparece aqui em casa quando o Luiz o chama e nem da atenção a mim ou a neta dele. Agora voltando ao meu marido. Eu me casei aos 19 anos aos 20 eu já tive a ayla, mais desde antes de eu engravidar da minha pequena Luiz já não era o mesmo. nos três primeiros meses de casamento tudo foi uma maravilha, um sonho, um conto de fadas. mais depois dai Luiz se tornou um homem frio, ciumento e agressivo. A primeira vez que ele me bateu tínhamos cinco meses de casado. Segundo ele me bateu porque eu estava vestida como uma p**a pra ir a um jantar com ele e, olha que meu vestido ia até o joelho a única coisa que o fazia atraente digamos assim é que era jutos no corpo e modelava o mesmo . Nem decote ele tinha. Essa foi a primeira violência domestica que sofri, dois tapas no rosto e um empurrão que eu bati a cabeça na parede e cortou um pouco, tive que levar pontos e foi ai que descobri a gravidez da minha filha. Luiz veio pediu desculpas disse que se descontrolou e que nunca mais ia acontecer. Não aconteceu até a nossa filha nascer. Durante a gravidez ele saia cedo de casa, voltava tarde da noite e muitas vezes com cheiro de mulher. Eu fingia que não via e chorava sozinha por passar por isso. cheguei a pedir pro meu pai ajuda pra me separar, mais ele disse que isso era fase e, que não era motivos pra separação, que ele mesmo tinha feito isso com a minha mãe varias vezes. Eu fiquei chocada e ali o pouco de consideração que eu tinha por ele se acabou. Continuei estudando mesmo depois que tive a minha filha e consegui me forma. Mais só pude trabalhar depois de dois anos. Porque a ayla era muito pequena e Luiz dizia que ela tinha que ter mais idade pra eu a deixar em casa pra trabalhar cuidando de outras crianças. Como se ele se preocupasse com a filha. Ele cuida porque tem que cuida e, só não maltrata a menina porque eu ameacei ele do mesmo jeito que ele me ameaçou. Nesses seis anos da minha filha eu já apanhei muito e por nada. Nunca mais falei ou olhei na cara do meu pai, nem mesmo quando ele vem aqui eu olho. Pra mim ele morreu quando disse que fazia a mesma coisa que Luiz faz com a minha mãe. A ultima surra que eu levei dele antes de começar a trabalhar eu disse que ia embora, que eu não aguentava mais. Na verdade eu sempre me senti insegura de ir embora com a minha filha. p***a eu só vivi com o meu pai a vida toda e depois com o luiz. Eu fiquei com medo de sair e não consegui sustentar a minha filha e a mim. Mais esse dia ele me bateu tanto, mais tanto que a baba teve que levar a minha filha pra casa dela pra que eu me recuperasse. Chorei de dor pelas ancadas, mais ainda mais por ficar longe da minha filha por ter um pai tão escroto quando esse. Então, quando eu disse que ia embora luiz ameaçou tirar a minha filha de mim e, ai o medo veio grade de novo. eu não tinha trabalho não tinha casa, eu não tinha nada. Ele tiraria a minha filha facil de mim. E ai eu disse pra ele que não iria embora, mais que na primeira agressão ou maus tratos que ele fizesse com a nossa filha, eu o denunciaria, apanhei de novo, mais ele se deu por vencido. Quando ele disse que eu podia trabalhar se fosse só na parte da manhã até as 18:00 eu fiquei feliz. Ali coloquei uma meta de três anos. Iria juntar todo, ou grande parte do meu salario pra fugir com a minha filha. Sei que não passaria nem do estado do rio, mais eu posso ir pra um lugar que ele não pensaria em me procurar, ou não poderia me buscar com tanta facilidade. Faz dois anos que eu junto o meu dinheiro e eu ja procuro serviço em outros lugares a seis meses. Hoje pela manhã eu recebi uma ligação da escola do complexo do alemão. Se eu sou doida em ir morar la sendo filha de comandante do bope e mulher de capitão? Sim, sou. Mais eu preciso pensa no melhor pra mim e pra minha filha e, sei que do mesmo jeito que nesses lugares eles odeiam a policia, sei também que eles abominam homens como o luiz. E eu posso morrer, mais preciso morrer deixando a minha filha de forma segura e em um lugar que luiz não saiba onde ela esteja. Chego em casa depois de mais um dia estressante. Um cansaço mental e físico já que trabalhei a semana toda dentro e fora de casa. PRI- oi meu amor, como esta?_ pergunto a minha princesa que esta na sala sentada no sofá e comendo salgadinho. Hoje ayla não foi pra escola porque acordou com febre e dor de barriga, então como luiz estava em casa eu deixei ela com ela, mesmo com o coração apertado pedindo pra não deixa. AYLA- to bem mamãe._ ela fala e eu vejo seus olhos pequenos e muchinhos; PRI- folho o que você comeu hoje?_ eu pergunto e ela me olha. AYLA- salgadinho. Bolacha e danone._ ela fala e eu n**o. Como pode se importar tão pouco assim com a filha. Por isso que falam que coração de mãe não se engana. Quando aperta é porque algo não ta certo. PRI- filha cade o seu pai?_ pergunto e ela aponta pra o quarto. AYLA- ele ficou la o dia todo._ ela fala e vejo sua roupa suja e seu rosto grudento. PRI- vamos você vai pro seu quarto tomar banho e eu vou falar com o seu pai._ eu falo e vou subindo as escadas com ela. como pode ser irresponsável a esse nível. Por sorte ayla é muito inteligente e sempre obedece, então eu sempre ensino o que pode ou não pra ela não se machucar. Deixo ayla no quarto dela com os brinquedos e digo pra ela me esperar ali e qualquer coisa me chama. Dei um beijo na minha filha e vou pra o meus quarto. Quando eu abro a porta eu não acredito no que eu to vendo. LUIZ- até que fim chegou._ ele fala sem tirar os olhos da tv de onde vem gemidos de varias mulheres e homens falando palavras de baixo calacão. PRI- sua filha passou o dia a base de besteira, pra você fica se masturbando?_ eu pergunto quase que em um grito e vejo ele gozar e sinto nojo. Tem quase cinco meses que eu não transo com ele em as vezes antes dessas, eu fazia forçada pra não apanha, prazer eu senti acho que um vez na vida, isso se foi prazer mesmo. LUIZ- olha la como você fala comigo._ ele levanta limpando a mão em uma toalha do seu lado e jogo mais um lencinho no chão que esta cheio. PRI- vai toma no seu cu seu desgraçado de merda. A menina doente e você faz isso pra ficar gozando feito adolescente na puberdade._ eu falo e vou ao chão com um tapa, seguido de vários chutes e murros pelo meu corpo. LUIZ- olha como fala comigo seu v***a desgraçada._ ele fala sem para de me bater e eu deixo as lagrimas cair. Luiz nunca bate no meu rosto, sempre é no corpo onde é possível esconder. AYLA- MAMAE EU TO COM DOR_ escuto o grito da minha filha e tomo a força que preciso pra me levanta e empurrar o luiz. LUIZ.- eu ainda vou acabar com você Priscila._ ele fala e eu o empurro e vejo a ayla na porta do quarto. PRI- o que tem filha_ pergunto vendo ela com os olhos cheio de lagrimas, ela não chora na frente desse merda que sempre fala que não suporta o choro dela. AYLA- a minha barriga._ ela fala e eu a pego no colo. PRI- vamos ao hospital._ eu falo deitando ela no meu ombro e vendo o merda volta a deitar na cama e pegar no p*u de novo. Pego minha bolsa que já deixo com uma copia dos nosso documentos, arrumo uma bolsa rápida pra ayla e logo já estou a caminho do hospital com ela. meu celular toca e eu atendo no viva voz. LIGAÇÃO ON PRI- alô, quem fala?_ eu pergunto por ser numero desconhecido e pela hora são quase sete da noite. XXX- eu falo com a Priscila, aqui é a manuela. Sou diretora da escola do alemão._ ela fala e eu sorrio. PRI- sim manuela sou eu mesma._ eu falo ansiosa pela noticia que vai tirar eu e minha filha dessa merda toda. MANUELA- eu quero saber se tem interesse na vaga de professora ainda. Estou precisando com urgência. Pra começar na segunda já._ ela fala e eu pesno. PRI- eu quero sim. mais eu preciso de uma casa pra morar ai. Eu tenho uma filha pequena e prefiro morar perto do trabalho._ eu falo esperando que ela me de uma boa noticia. MANUELA-sim eu já falei com o dono e se você quiser morar aqui tem casa disponível já mobiliada, ou sem mobília._ ela fala e eu sorrio. PRI- se consegui arruma uma pra mim mobiliada, eu já posso me mudar amanhã mesmo de noite._ eu falo e ele concorda. MANUELA- eu te mando mensagem mais tarde só pra confirma sobre isso ta bom._ ela fala eu concordo e desligo pedindo a deus pra que de certo, eu preciso tirar a mim e a minha filha desse inferno. LIGAÇÃO OFF Para o carro na frente do hospital vendo ayla com a mãe na barriga e agora chora, mais em silencio e isso me parte o coração. Isso vai acabar filha eu prometo. AMORES ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO, EM BREVE TEREMOS MAIS.
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